Fugas - dicas dos leitores

Florença, a capital da poesia

Por Margarida Penedo

Séculos de história e artes iluminam Florença. Uma cidade bela, repleta de poesia e luz.

É a cidade dos ciprestes e da luz! O hotel ficava perto da Farmácia de Santa Maria Novella, a mais antiga do mundo.

Atravessámos a catedral, a Piazza della Signoria, a ponte velha, o Palácio Pitti e subimos o monte para avistar o entardecer na cidade do Renascimento. Torres e campanários, a vista perde-se nos cumes por entre ciprestes.

Ao longo do Arno sentámo-nos a descansar, enquanto o sol descia sobre o rio.

Na Academia está o David, enorme, são vários metros em mármore de Carrara, polido, silencioso, a olhar os humanos lá de cima, assistindo a vários séculos do mesmo espanto!

Os Uffizi eram intermináveis e sofremos do Síndrome de Stendhal. Por entre restaurantes, tabernas, cafés, comemos e bebemos. Chianti, maravilhoso.

Florença é bonita, elegante e racional, com o renascimento dos valores clássicos do conhecimento e da razão. Era a era do humanismo, da arte de criar e construir. É a cidade de Giotto, Da Vinci, Dante, Michelangelo e dos Médicis.

É a arte do homem que a torna bela e os séculos de história que fazem dela a capital da poesia, dos ciprestes e da luz.

Como disse Dante:

- "É o amor que move o sol e as outras estrelas."

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