O interior consiste em três naves de diferentes alturas. São as oito colunas “cordiformes” que separam essas três naves. Os seus capitéis estão decorados com troncos entrelaçados.
Um gigantesco altar de talha dourada ergue-se ao fundo da igreja. Os elementos decorativos manuelinos são uma constante. No chão de mármore, inúmeras inscrições em português testemunham o local do repouso final de inúmeros oliventinos, com os seus nomes bem portugueses e muito facilmente identificáveis (Lobo, Gama, etc.). Como materiais, além das madeiras dos retábulos, destacam-se o calcário e os mármores.
Nos finais de 2012, a Igreja da Madalena ganhou um concurso promovido por uma empresa petrolífera espanhola, a Repsol, sendo eleita “el mejor rincón de España” por uma população que se uniu e votou em massa. Não deixa de ser uma curiosidade que uma igreja tão tipicamente manuelina (portuguesa) tenha ganho este concurso, mas, não se tratando de nada oficial, a contradição fica um pouco atenuada.
Nem mesmo o resultado deste insólito concurso levou a que muitos mais portugueses se interessassem (finalmente!) sobre os problemas culturais da região, nomeadamente pela preservação do muito que há de português na região. Um triste sinal dos tempos?
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