A queima deste monumento é um acontecimento mágico. Um grande círculo repleto de pessoas, desta vez maioritariamente sentadas, assiste em silêncio ao queimar do edifício sagrado. A emoção toma conta dos corações unidos naquele momento simbólico. De repente, sem ninguém contar (julgo que nem mesmo a organização), acontece o inesperado: um movimento giratório. A torre cai em espiral, como um rodopio que finaliza uma dança, e o edifício colapsa nas areias do deserto. Os olhos da assistência brilham de comoção e até os mais resistentes deixam escapar umas lágrimas. Foi um momento lindíssimo que tive a sorte de viver e compartilhar com pessoas de todo o mundo, unidas por um mesmo sentimento: paz.
“Voltavas?”. Nem hesito. Claro que sim!