Uma “megalópole” que alberga quase 20 milhões de habitantes. Cidade electrizante, cheia de vida e energia e muito procurada por turistas de todo o planeta. A cultura e a alimentação têm preços exorbitantes. Ao invés, a mobilidade é barata. Com cerca de 36 euros é possível adquirir um travel card e utilizar a sua imensa rede de transportes, durante sete dias com viagens ilimitadas.
Manhattan é apenas uma pequena parte desta enorme cidade. É onde se situam as atracções mais famosas e mais visitadas pelos turistas. Desde o Central Park até Wall Street e o seu célebre touro, a enormidade da sua Times Square e um encontro imediato com o naked cowboy, ao glamour da Quinta Avenida e aos requintadíssimos musicais da Broadway — estes são alguns dos factores que justificam que a maior parte dos turistas que visita Nova Iorque só sai de Manhattan para visitar a Estátua da Liberdade.
Passear por Nova Iorque é viver um filme na primeira pessoa. É o que sentimos ao percorrer aquelas ruas e avenidas imortalizadas pela indústria de Hollywood.
O alto do Empire State Building ou do Top of the Rock do Rockfeller Center oferece as vistas panorâmicas mais famosas da Big Apple. Só aí se consegue ter a noção da real imensidão desta terra. Os preços dessas atrações turísticas são proporcionais à grandeza das vistas que proporcionam e infelizmente são muito superiores aos normalmente praticados em atracções turísticas de renome na Europa. Ver Nova Iorque do alto sai caro!
Brooklyn, outrora uma cidade independente, hoje é mais um dos cinco distritos (boroughs) de Nova Iorque. Local onde vivem mais de 2,5 milhões de habitantes, é, por si, maior que muitas capitais europeias. Acessível de metro, cruzando o rio East, um dos rios circundantes — o outro é o o rio Hudson, que recentemente ficou famoso pelo voo 1549 da US Airways.
É logo à entrada de Brooklyn que fica o DUMBO, cujas iniciais significam Down Under the Manhattan Bridge Overpass (por baixo do viaduto da ponte de Manhattan), um dos mais famosos dos Estados Unidos que proporciona gratuitamente uma das vistas mais bonitas de Manhattan.
Chegando à Washinghton Street com a visão da ponte de Manhattan ao final dessa rua, é o local que faz “jus” ao nome”. Imortalizado no filme de Sérgio Leone, Era uma vez na América, foi por aquelas ruas que os mafiosos cresceram na infância e começaram a entrar no mundo do crime. Percorrendo-a até ao final, deparamos com uma vista de cortar a respiração. É possível ver ao fundo Manhattan, ficando o enquadramento completo com a visão da outra famosa ponte, a de Brooklyn, que aparece ao nosso lado esquerdo. Uma vista gratuita e obrigatória desta lindíssima cidade. Seja de dia, seja ao pôr do sol ou mesmo de noite, é algo extraordinário e inesquecível.
O dia turístico ficará completo com o regresso a Manhattan, a pé pela Ponte de Brooklyn, utilizando a sua passagem superior, especialmente concebida para peões e bicicletas. Afinal, como diziam os Jafumega nos anos 1980, “a ponte é uma passagem para a outra margem”.