Quase todas as pipas foram destruídas durante a Guerra Peninsular, em 1810. Mas três habitantes de Mação conseguiram recuperar parte da "mãe" do Chave Dourada - a borra ou o pé da secular pipa. Desde então a "fórmula secreta" de fabrico tem passado de geração em geração, e o número reduzido de produtores limita o consumo à família e a um círculo restrito de amigos.
Agora, a Câmara Municipal de Mação vai lançar um programa de revitalização do Chave Dourada, a partir de algumas pipas seculares que ainda subsistem no concelho e construir uma barrica que, a partir da "mãe", permita a manutenção e sobrevivência do licor. O objectivo é conservar a tradição e criar uma "imagem de marca Mação", explica o vereador da Câmara de Mação e coordenador do projecto, António Louro.