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Pena: Esta é uma daquelas aldeias que nunca mais acabam

E, como António Arouca, já há quem veja esta aldeia como o seu “lar” no futuro. “É a segunda geração que agora também começa a olhar para a povoação com outros olhos”, sublinha satisfeito. Para quem está a pensar nos dias de sossego da reforma, o morador deixa o conselho: “voltem às aldeias de onde partiram para serem de novo meninos”.

É na esplanada do café/restaurante da Aldeia da Pena que os visitantes são recebidos. À sua espera, petiscos (chouriço, queijo, broa de milho), boa disposição dos proprietário, um papagaio e um espaço ocupado por pequenas réplicas das casas da aldeia, terços, mel, notas, papéis e sinos de vários tamanhos. Há 16 anos que Ana Brito e o marido decidiram ficar na povoação onde tinham familiares. Voltaram, não para serem de novo meninos, mas para encontrarem o seu projecto de vida. Foram eles os únicos habitantes durante anos. “Vínhamos cá e percebemos que havia aqui uma oportunidade de negócio porque a aldeia tinha visitantes mas nenhum sítio onde se comer”, conta. O casal não mais deixou a aldeia e ficou por “paixão”. As duas filhas acabaram por aqui nascer e é onde querem continuar a viver. Os quatro, mais a avó do casal, a que se juntam António Arouca e a esposa Maria Augusta fazem respirar a Aldeia da Pena.

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