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Há florestas submersas no Oceanário de Lisboa

Por Mara Gonçalves

Takashi Amano mergulhou no mundo das florestas tropicais e dos seus sistemas aquáticos naquele que é “o maior «nature aquarium» do mundo”, palco principal da nova exposição temporária do Oceanário de Lisboa. Uma “celebração à simplicidade e (im)perfeição da natureza”, com música inédita de Rodrigo Leão.

São 40 metros de aquário, desenhados em forma de U, com 160 mil litros de água doce, quatro toneladas de areia, 25 toneladas de rocha vulcânica dos Açores, 78 troncos de árvores da Escócia e da Malásia, 46 espécies de plantas aquáticas e um tapete de musgo de Java. Um mundo imerso onde nadam mais de 10 mil peixes tropicais de água doce de 40 espécies diferentes, entre coloridos cardinal-tetra e o semi-transparente camarão-amano.

A peça principal da nova exposição temporária do Oceanário de Lisboa, Florestas Submersas, é também o primeiro aquário com assinatura de autor daquele espaço alfacinha e o maior “nature aquarium” do mundo criado por Takashi Amano.

O fotógrafo de paisagem e mestre de aquariofilia de água doce apresenta aqui “o mundo das florestas tropicais e dos seus sistemas aquáticos”, com o objectivo de levar “os visitantes a sentirem a magnificência destes ecossistemas como se fizessem parte do seu equilíbrio e a envolverem-se na sua conservação”, lê-se em comunicado.

Uma “celebração à simplicidade e (im)perfeição” da natureza “moldada pelo tempo”, já que o ambiente submerso nestes nature aquariums vai “evoluindo com o crescimento das plantas aquáticas e do musgo, com o envelhecimento dos troncos e o desgaste das rochas”.

“O layout que foi criado agora vai mudar drasticamente, as plantas irão crescer e proliferar. Tenho essa imagem já desenhada na minha cabeça e, imaginando esta evolução, haverá uma paisagem completamente diferente da actual”, afirmava Takashi Amano aquando da criação da exposição. “Tenho a expectativa de que este será o layout mais fantástico que criei até agora. E estou satisfeito por ter conseguido colocar todos os elementos da natureza neste aquário”.

Inaugurado a 21 de Abril, o novo espaço do Oceanário de Lisboa contou ainda com a participação do músico Rodrigo Leão, que compôs um tema inédito, homónimo à exposição e inspirado no conceito exibido. A suite, de treze minutos, é interpretada por um quarteto formado por dois violinos, um violoncelo e uma viola de arco. O músico português terá uma residência artística no oceanário entre 1 de Maio e 28 de Junho, apresentado o disco “Florestas Submersas” numa série de concertos acústicos, onde a música criada exclusivamente para a exposição fará parte do alinhamento executada por um sexteto composto especialmente para a ocasião.

Depois do sucesso da primeira exposição temporária, “Tartarugas marinhas. A viagem” - que recebeu mais de dois milhões de visitantes – o Oceanário de Lisboa apresenta agora uma exibição dedicada às florestas tropicais, que, “apesar de ocuparem menos de 6% da superfície do planeta”, albergam “mais de metade da biodiversidade existente”. Nos próximos “30 meses são esperados 1,5 milhões de visitantes”.

Preços: o bilhete de adulto (13-64 anos) custa 17€, enquanto o de criança (4-12anos) e o de sénior (+65) é 11€. A entrada no concerto de Rodrigo Leão, no auditório “Mar de Palha” no Oceanário, custa 25€ e inclui visita à exposição temporária (Datas: 1, 2, 3, 16. 23, 24, 30 e 31 de Maio e 6 e 28 de Junho, às 17h e às 19).

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