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Pedro Cunha

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Eléctrico regressa ao Príncipe Real mas é só para turistas

Actualmente, o eixo compreendido entre as ruas do Alecrim, da Misericórdia e da Escola Politécnica é servido pela carreira 758, "que além de ser poluente e não cumprir horários, não tem conseguido dar resposta ao nível intenso de procura pelos passageiros", considera a Plataforma, lembrando que a zona é muito movimentada e tem poucas opções de estacionamento.

Em Setembro do ano passado, a Carris disse ao PÚBLICO que a reactivação da linha do 24 "não é uma prioridade", precisamente por existir já um autocarro a servir aquela zona. "Contudo, trata-se de matéria que não depende exclusivamente da Carris, pelas implicações que tem ao nível da necessidade de obras na via-férrea e na rede aérea, disponibilização de veículos, reordenamento viário e de estacionamento", acrescentou, afirmando que não tinha veículos disponíveis e que seria necessário investir na linha, "ao mesmo tempo que a expectável utilização desse serviço seria reduzida".

A Plataforma contrapõe: "As infra-estruturas encontram-se no lugar (catenária e carris), sendo a única linha que não se encontra tapada com alcatrão. Fisicamente, toda a linha de carris ao longo da linha do eléctrico 24 ainda existe, em todo o percurso, pelo que o investimento a fazer com a sua reabertura trará muito mais benefícios do que custos". Os subscritores dizem mesmo que existe um coleccionador privado que se disponibilizou para ceder quatro eléctricos.

Existe uma petição online pela reactivação, que tem já mais de 1500 assinaturas.

 

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