No Pinhão, o início do ano foi marcado pela renovação do Vintage House Hotel, que regressou aos proprietários da Taylor’s, Croft, Fonseca e Krohn em Outubro do ano passado. O edifício foi pintado, abriram-se novas janelas, alargaram-se outras e criaram-se novos quartos. Tudo num período recorde de dez semanas, que permitiu que hoje esteja já a funcionar em pleno. O que não quer dizer que esteja concluído.
Com um mapa desenrolado à sua frente, Adrian Bridge mostra a vasta área da marginal do Pinhão que está, neste momento, nas mãos da Fladgate. O grupo pretende alargar o hotel, dotando-o de um Spa e uma piscina interior, que irá receber clientes quando o tempo não permitir o uso da piscina exterior, que hoje já funciona, bem junto ao rio Douro. Mas o alargamento do hotel é a segunda fase do projecto do Pinhão que Bridge perspectiva desenvolver em três anos.
A fase inicial passará pela demolição de antigas cubas de vinho instaladas no terreno e a criação de um Museu do Vinho do Porto e do Douro, a abertura de um parque de estacionamento, restaurantes, lojas e uma zona ajardinada. Há uma nova rua também perspectivada, pelo que todo o projecto está ainda a ser discutido com a autarquia local, à procura de “um acordo” que satisfaça as partes. O investimento futuro previsto naquele local é contabilizado em dez milhões de euros.
