O destaque vai para o concerto de encerramento das Festas com o concerto de despedida (por tempo indeterminado) dos Buraka Som Sistema, no jardim da Torre de Belém, no dia 1 de Julho. Para a banda, este é “mais do que um concerto de despedida” e irá “espelhar todos os dez anos” de Buraka e “plantar uma semente” naquela que será a sua última subida aos palcos. “As festas de Lisboa souberam evoluir”, acredita Kalaf Epalanga, e por isso, a escolha de Buraka para o encerramento das festas populares é recebida com naturalidade. “O que é tradicional é o que é popular”, argumenta o músico ao PÚBLICO, que acredita que “a cidade está mais receptiva à sua própria sonoridade”.
Este ano, o padroeiro das festas, Santo António, divide as atenções com o artista Rafael Bordalo Pinheiro, na comemoração do 170.º aniversário do seu nascimento. Bordalo Pinheiro lança o mote para “a visão irreverente” que a organização promete para esta edição e que deverá inspirar as marchas populares.
Durante a cerimónia de apresentação do programa, o presidente da Câmara de Lisboa destacou a “diversidade” das festividades. Para o autarca, o programa “une aspectos mais tradicionais, como as marchas, os casamentos e os arraiais, mas também a afirmação de uma cidade aberta e cosmopolita”. “Desde o mais popular, o mais barrista, ao mais cosmopolita”, não há quem falte as festividades do padroeiro da cidade, acredita Fernando Medina.