Cultor de vinhos que respeitam a história e a tipicidade dos solos e das castas de cada região, Dirk Niepoort não resistiu à contradição de fazer umas experiências no Douro com algumas variedades estrangeiras de que gosta.
Em 1999, plantou no alto da Quinta de Nápoles, em Armamar, um hectare com 12 mil videiras de Pinot Noir, uma densidade inusual para o Douro. É de lá que vem este vinho. Embora seja um Pinot Noir, tem o halo caloroso do Douro. Exala fruta vermelha madura, especiarias, uma discreta nota de castanhas e um toque vegetal que evoca couves cozidas. É muito elegante na boca, mostrando taninos macios e acidez bem balanceada, e termina em crescendo, cheio de vivacidade e persistência. Muito bom.
Pedro Garcias
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