O tempo fez do Redoma um clássico dos brancos durienses e se hoje já não reina sozinho, continua a ser uma das apostas mais seguras da região nesta gama.
Porque conserva aquele difícil equilíbrio entre a intensidade e a frescura, entre a riqueza e amplitude aromática da fruta (à qual se deve juntar o toque subtil da madeira) e a deliciosa mineralidade que a ampara e amplia. Produzido a partir de vinhas velhas nas quais as castas mais representativas são a Rabigato, Códega do Larinho, Arinto, Gouveio e Viosinho plantadas a altitudes superiores a 400 metros, o Redoma continua a ser um branco notabilíssimo e uma arma notável para se largar à mesa.
Manuel Carvalho