Há uma crítica que não se pode fazer a este vinho: é a de que não respeita o perfil da casta. Basta cheirá-lo para reconhecer o lado vegetal (pimento verde, sobretudo) característico do Cabernet Sauvignon. Na boca, essa componente é ainda mais evidente e pode até provocar má cara em muitos consumidores.
Mas, se provarmos o vinho à mesa, com comidas fortes e gordurosas (bacalhau assado bem regado com azeite, por exemplo), vamos agradecer esse lado verde e fresco.
O que mais agrada neste tinto é precisamente a sua extraordinária frescura, muito influenciada pela proximidade do Atlântico.
Quem o guardar em cave durante três ou quatro anos pode vir a ter uma agradável surpresa.