Tinto feito por Domingos Soares Franco em homenagem ao pai, Fernando Soares Franco, com algumas das castas de que este mais gostava.
É um vinho diferente, o que é sempre de louvar.
No aroma, além da fruta (mais negra), sobressaem intensas notas vegetais, que se repetem na boca (influência do Syrah e da Trincadeira), onde a secura tânica do Tannat (ajudada pelo estágio em barricas novas) dá um ar da sua graça.
Não sendo um vinho muito denso e concentrado, mostra músculo, garra, complexidade e uma tremenda vivacidade final, induzida por uma magnífica acidez.
Um tinto de inesperadas subtilezas sensoriais que acaba em grande.