Com este vinho, o Monte da Ravasqueira tenta emular essa prática, procurando amaciar um pouco os taninos do Syrah, alargar o espectro aromático (adicionando o lado mais exótico da Viognier) e obter mais elegância.
O resultado é interessante, até porque a mistura (apenas três por cento de Viognier) não ofusca o tipicismo do Syrah, com o seu frutado silvestre, toque apimentado e frescura vegetal.
É um vinho intenso, bem afinado e com uma frescura de boca magnífica. Muito guloso, possui um perfil claramente internacional- e isto não é nenhum defeito.