Este vinho começou mais ou menos como uma brincadeira. Um dia, Christian Seely, o director-geral da Quinta do Noval, e António Agrellos, o enólogo, decidiram engarrafar uma pequena quantidade de vinho da casta Syrah que tinham plantado e deram-lhe o nome de Labrador, em homenagem ao cão de Agrellos. O certo é que a brincadeira teve sucesso e o vinho passou a integrar o portefólio da empresa.
Quem vai à espera de um Syrah tipo francês, cheio de fruta silvestre, frescura vegetal e vigor tânico, vai ficar surpreendido. O que irá descobrir é um tinto tipicamente do Douro, muito suculento e elegante, de aroma e sabor expressivos. Não é um grande Syrah, nem é um grande Douro, mas é um vinho muito agradável de beber.