Apesar de fermentado e estagiado em barrica durante quatro meses (com certeza barrica usada, tão ténue é a marca da madeira), o que sobressai é o nervo e a finesse sápida que o Arinto, dominante no lote, aporta.
O lado gordo e tropical do Antão Vaz nota-se mais no aroma. Na boca, o vinho estreita (talvez até um pouco de mais, diga-se), deixando vir ao de cima o efeito refrescante da acidez. Bem interessante. Quem gostar de brancos mais maduros pode ficar um pouco desiludido. Mas o registo deste Alento tem cada vez mais adeptos, porque permite uma maior amplitude gastronómica.