Pode ser mais ou menos complexo, passar ou não por madeira, mas quando a cor e o volume alcoólico o aproximam mais de um tinto perdem-se as referências. Não é o caso do MR Premium, um dos melhores rosés do país.
Tem uma cor rosada e os seus 13% de álcool não são propriamente uma excentricidade. Nem mesmo os seis meses que passou em barricas novas de carvalho francês. Mas o que pode ter ganho em estrutura e complexidade com a madureza e a madeira perdeu-o em finesse e precisão aromática. Na nossa opinião, sendo bom e tendo uma boa acidez que ajuda a equilibrar o vinho, está um pouco mais pesado e menos interessante do que o MR Premium 2014.