Os seus 13% de álcool estão no ponto e deixam sobressair, sem excessos, a enorme acidez do vinho. Está impetuoso e vibrante, mostrando uma frescura, um nervo e um comprimento admiráveis.
Vinte e cinco por cento do lote estagiou em barrica, mas pouco se nota, tal é a sua limpeza aromática (leve floral, citrinos, fruta exótica, algumas notas verdes) e precisão. Mais um exemplo que é possível fazer grandes brancos no Douro Superior, desde que se saiba jogar com a altitude, os tempos de vindima e as castas certas.