E é bom que assim se retrate. Porque é verdade e não é crime – pelo contrário. O seu aroma de fruta ainda jovem, com notas de morango maduro a predominar, tornam o primeiro contacto fácil. Na boca revela ainda uma certa aspereza — precisa de comida para temperar o seu ímpeto.
É com comida que o vinho se transforma. Perde a sua crueza juvenil e cresce. Um vinho simples, para o quotidiano, bem pensado e bem feito – à imagem da Borges e de um enólogo que merece atenção, José Maria Machado.