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Be Tasty/Be Poetry
Quando passamos a primeira vez, a banda sonora era alheia: o fado que se erguia na Praça 8 de Maio, diante da Igreja de Santa Cruz. Na pequeníssima esplanada do Be Tasty/Be Poetry, quase cheia, já havia garrafas de vinho na mesa, alguns copos de gin e cervejas – num canto montava-se a aparelhagem para o concerto que começaria depois de terminar a noite na praça, por volta das 23h.
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O que comer (e onde) neste Outono
Os foodies não se podem queixar do Outono, época de festivais gastronómicos. Na ressaca da temporada das colheitas, é tempo de experimentar nos pratos e nos copos o resultado desse trabalho.
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Barman do Ano despede-se num périplo de cocktails pelo país
Wilson Pires, vencedor do Concurso Barman do Ano em 2014, despede-se de Portugal num périplo de lés-a-lés e com muito cocktail. São nove bares em nove dias, sempre com um tema diferente a inspirar as bebidas.
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Sapatos, lápis e chapéus: a indústria está à mesa
As “gastroformas” são uma homenagem aos ícones industriais de São João da Madeira e integram-se na perfeição no Turismo Industrial que aqui se faz.
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A Costa da Morte transformou-se na Costa das Estrelas
Na sua sexta edição, o festival gastronómico Rota da Estrelas internacionalizou-se pela primeira vez, e levou uma verdadeira constelação portuguesa até às terras de Espanha. Os críticos renderam-se.
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Odd
Há Jeff Buckley a tocar, quando chegamos ao primeiro andar do edifício, meio caminho andado entre as Escadas Monumentais e a Praça da República. Estamos em Coimbra em plena época de recepção aos caloiros – destes chegam-nos os ecos vindos das praxes na Praça da República, que desaparecem uma vez entrados no Odd, um bar que também é clube que é uma espécie de casa onde o rock é santo-e-senha e os dias são (quase) sempre à noite.
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A comida saiu à rua – e é aí que quer ficar
Foi o Verão de todos os festivais de street food. As carrinhas e motos transformadas em cozinhas ambulantes espalharam-se pelo país com diferentes tipos de comidas.
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Raiz
Era uma vez um projecto: um restaurante-bar no centro histórico do Porto, melhor, na Baixa histórica, como refere José Silva, que é um meio caminho andado entre o centro histórico por excelência que é a Ribeira e a Baixa por excelência que é a Rua de Santa Catarina e adjacentes. Uma Baixa histórica também com uma distância saudável da chamada “Baixa-Clérigos”, de onde houve o renascimento na vida noctívaga portuense e que, na verdade, está cada vez mais diurna. E assim o projecto chegou ao Largo dos Lóios, que parece ser o exacto meio-termo entre tantos Portos que se cruzam na geografia exígua do Porto histórico: “Foi de mapa [na mão]”, conta José. Chegou com o nome de Raiz, ou não fosse em busca das raízes que José Silva trocou uma vida de emigrante pelo regresso a casa. Depois de trabalhar desde os 18 anos na restauração e hotelaria, depois de uma licenciatura em gestão hoteleira, depois de cargos de direcção em hotéis, não perdeu a vontade de seguir o percurso, desta feita dono do seu destino. E, assim, é com orgulho que abre as portas do seu prédio, estreito como é natural nesta zona, onde fez uma casa de sabores nacionais. Chamou-lhe “gastropub”, restaurante-bar. “Petisqueira moderna”, resume agora.
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Oktoberfest no Yeatman com cerveja artesanal lusa
O hotel The Yeatman, em Gaia, vai encerrar a época de festas no terraço à beira-Douro com uma reinterpretação do afamado festival cervejeiro alemão. A 8 de Outubro.
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Madame Petisca
É fim de tarde de fim de Verão e a luz de Lisboa derrama-se indolente sobre o Tejo, põe-se aquela neblina tépida e fosca que empalidece o rio além Ponte 25 de Abril e convida (ainda mais) à contemplação. Aqui sentados, entre um petisco e um cocktail, é no Tejo que o olhar invariavelmente se perde e a mente tende a divagar, as conversas interrompem-se de silêncios meditativos. A esplanada vai-se enchendo de turistas estrangeiros mas mal damos por eles, cada um mergulhado no seu Tejo.
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