Mais cinco
Pode parecer um pouco mórbido, mas quando se gosta de cemitérios acaba por se fazer listas dos melhores que já se visitaram e sobretudo dos outros, onde ainda não se esteve. É precisamente dessa agenda que saíram os que se seguem
Molen, Noruega
Molen é um cemitério à beira-mar. Ou melhor, numa praia de calhaus, onde se distinguem (até dos barcos ao largo), 230 pilhas de pedras, que terão funcionado como crematórios e cemitérios desde finais da Idade do Bronze.
Stary Zidovsky Hrbitov, Praga
O espaço que Praga reservou a enterros judeus era tão exíguo que 11 mil campas e lápides acabaram por se sobrepor desde o século XV, num terreno do tamanho de um quintal. É agora uma das maiores atracções da capital checa.
Isola di San Michele, Veneza
Outro cemitério decorrente do decreto de Napoleão, este tem o grande atractivo de ter uma ilha só para ele. Ou seja, como se mais encantos lhe faltassem, Veneza tem ainda este de ter a sua própria ilha dos mortos.
Highgate, Londres
Quintessência do gótico, este cemitério é famoso por razões tão diversas quanto a campa de Karl Marx e o fantasma do Vampiro de Highgate, passando por uma lista impressionante de monumentos classificados da era vitoriana.
Arlington Cemetery, Washington DC
A imagem do soldado fardado a preceito e a tocar trompete, contracenando com filas intermináveis de lápides brancas, é um cliché familiar nos filmes de guerra (e não só) americanos. JFK e mais 30 mil repousam neste cemitério, que recebe 4 milhões de visitantes ao ano, o que faz dele o mais visitado dos Estados Unidos.
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