Fugas - Viagens

Regresso a Dublin, a capital do futebol português

Por Andreia Marques Pereira

Por muitos pretextos para regressar à Irlanda que tentássemos arranjar, uma final de uma competição europeia de futebol com duas equipas portuguesas era algo que desafiava a imaginação, não era? Mas aconteceu mesmo e a Fugas voltou, reviu a cidade e percorreu novos caminhos, incluindo os "futebolísticos" que marcaram a vitória do FCP frente ao Braga na final da Liga Europa

MAIS: De Guinness na mão à espera do futuro: Dublin em 48 horas


Entramos no avião inesperadamente lotado, inesperadamente cheio de famílias irlandesas de manga curta, calções, mini-saias e sandálias (estariam 17, 18 graus no Porto) a regressar a casa de férias, imaginamos, e previsivelmente ouvimos conversas em português sobre futebol - o futebol nacional a transferir-se para Dublin, armas e bagagens, a mostrar-se cosmopolita e a disputar uma final internacional: no dia anterior, SC Braga e FC Porto confirmaram o que se previa desde há uma semana - é inteiramente em português que se jogará no Estádio Aviva a decisão da Liga Europa. Nós aproveitamos a boleia e seguimos até à capital irlandesa - ainda faltam quase duas semanas para o duelo luso, mas o dia 18 já está nas bocas de quem se senta neste voo de final de dia. Alguns ainda regressarão a Portugal antes da final, outros ficarão em Dublin - são os emigrantes portugueses que resistem à crise irlandesa (e recusam o regresso à crise portuguesa). Nós também regressaremos antes, mas por enquanto ainda é o início.

Começamos então pelo futebol, porque é ele que nos leva desta vez a Dublin e a caminhos nunca antes percorridos por lá. E é no avião para Dublin que começa a final da Liga Europa. Há quem saia com o cachecol do FC Porto amarrado ao braço e quem lamente não ter trazido o seu; planeiam-se fotos no estádio e lamenta-se que o jogo se vá ver em casa - avião já em solo irlandês e trocam-se piadas de ocasião: "Estás a espirrar? Deves ter a urticária que outros cinco milhões e 999 mil portugueses têm com Dublin."

Poder-se-ia dizer que Dublin também tem alguma urticária com os portugueses - os clubes da final, bem entendido. Nada de pessoal, asseguram-nos - "até porque os irlandeses gostam muito da arte dos jogadores portugueses", afirma Morrough Lacey, sábado de manhã na Book Fair em Temple Bar, onde tem uma banca há nove anos (uma das cinco existentes: "Já fomos mais, mas deram mais espaço aos pubs e bares" - o espaço são as esplanadas, que começaram a surgir em força em Dublin desde que o fumo foi proibido em locais fechados). Mas isso é na selecção nacional, não nos clubes portugueses que os irlandeses ignoram (quase) olimpicamente - o Benfica é conhecido pelo Eusébio, o Porto menos e o Braga é a recém-descoberta, o under dog que provoca alguma curiosidade por essa condição. Mas não curiosidade suficiente para uma ida ao estádio Aviva - para uma final portuguesa, os irlandeses preferiam o Benfica e na comunicação social já era dado quase como certo esse cenário. Do ponto de vista dos adeptos era mais apetecível e do ponto de vista dos negócios também - "embora os portugueses tenham fama de gastar pouco", salvaguarda Morrough Lacey, recordando o que amigos lhe disseram depois de terem ido a Sevilha apoiar o Celtic de Glasgow (muitos apoiantes na Irlanda) na final de 2003, contra o Porto.

Ao contrário dos ingleses. O que na verdade se queria mesmo em Dublin era uma final com (pelo menos) uma equipa britânica - a possibilidade de Liverpool ("tem muitos apoiantes aqui", explica Morrough Lacey) ou Manchester City chegarem à final fez com que os sete mil bilhetes colocados à venda no mercado irlandês no início do ano voassem - houve 24 mil pedidos, conta Emmet Malone, jornalista desportivo do diário The Irish Times.

Agora, diz, muitos dos que compraram esses bilhetes estão a tentar vendê-los. E o interesse não parece ser grande. "Eu a ir, só se fosse oferecido ou se baixassem muito os preços", confessa Joe Spence, outro vendedor nos mercados de fim-de-semana de Temple Bar - "até porque nós nem gostamos de apoiar a FAI [Football Association of Ireland]", interrompe Barry Gormley, cliente habitual, que "aumentou terrivelmente os preços no novo estádio". E ele, continua Joe Spence, até é "um adepto atípico" - "Eu gosto de futebol. Mas a maioria dos adeptos tem paixão por uma equipa e aqui segue-se a liga inglesa".

Lansdowne Road para os amigos

A previsão meteorológica para o fim-de-semana era "catastrófica", chuva intensa na sexta e sábado - aguaceiros daí para a frente. Chegamos sem chuva e sábado compõe um típico dia irlandês: ora faz chuva (mais aguaceiros) ora ameaça chuva; ora espreita o sol, ora esconde-se o sol - e sem esta ordem linear. Pelo sim, pelo não, muitos transeuntes pelo centro de Dublin - na zona sul - nem sequer tiram os óculos escuros ou abrem os guarda-chuvas. Um dia como outro qualquer.

No Phoenix Park, um dos maiores parques urbanos da Europa, é um sábado de desporto - muito desporto. Râguebi e futebol, mas muitos preferem a "combinação" de ambos que é o futebol gaélico (falando com um irlandês sobre o tema percebemos que o football é gaélico, o futebol é "à americana", soccer): vemos os jogadores a correr em direcção a "balizas" como as de râguebi, bola nas mãos, a bater no chão, a ser pontapeada e novamente agarrada, a ser passada, a ser rematada acima e abaixo - e continuamos sem perceber bem. O hurling (comparar com o hóquei em campo é comum, mas parece mais "aéreo") também é popular - e estes são os jogos gaélicos, um fenómeno nacional e nada menosprezável. Se o futebol é o desporto mais praticado na Irlanda, é o futebol gaélico que atrai as massas - e mais ainda o râguebi: com outra projecção internacional, tem boas equipas com os melhores jogadores nacionais.

Em compensação, explica o jornalista, os grandes jogadores de futebol irlandeses jogam em Inglaterra ou Escócia - a Liga da Irlanda, a "primeira divisão" (há uma segunda - no total, 22 equipas) é semiprofissional. "Até há dois anos, era profissional mas, com o colapso da economia, os patrocinadores voltaram as costas ao futebol". Há cinco anos, com o ranking dos clubes a subir na FIFA, havia um "sentimento de mudança"; agora restam os Sligo Rovers como a única equipa assumidamente profissional - até os Shamrock Rovers, uma das quatro equipas da capital e a mais vitoriosa da história, deixaram oficialmente esse estatuto.

É, então, num país um pouco de costas voltadas para o futebol jogado nas suas fronteiras - apenas a selecção nacional parece animar os ânimos - que se vai disputar a primeira final portuguesa de uma competição europeia. Só nas imediações do estádio vemos "anúncios" ao jogo (também os vimos, depois, junto ao rio Liffey) - discretos cartazes pendurados em candeeiros, muitas vezes encobertos pelas ramagens das árvores. Estamos numa zona residencial calma da cidade - e "posh", sublinha Emmet Malone. É fácil percebê-lo - pelas grandes casas georgianas, com a tijoleira vermelha a exibir a patine do tempo em doses exactas de charme e as grandes janelas de guilhotina e as chaminés maciças a emprestarem um ar quase aristocrático ao bairro -, mas o jornalista refere-o para explicar a forma do estádio. Quem se aproxima pela Lansdowne Road (Bóthair Lansdúin, no gaélico que aparece sempre inseparável do inglês nas placas), a entrada principal, vê-o só muito perto, o topo a espreitar ondulante por detrás das casas - não é feitio, é imposição (e isso vê-se melhor do lado Norte e do Grande Canal). Desses tais vizinhos posh - e quem diz posh diz influentes, que não queriam a reconstrução do estádio e acabaram a impor restrições quanto à sua forma (e tamanho).

Quando chegamos à beira dele, imediatamente depois de cruzar a linha ferroviária, é o vidro que dá nas vistas - o vidro que trepa o edifício depois do andar térreo. Não há ninguém nas imediações do estádio neste sábado à tarde. Quando ficamos perante as portas de vidro, diríamos que está fechado - mas não, uma delas está aberta, lá dentro dois recepcionistas. As visitas guiadas terminaram (de hora a hora desde as 10h00 - a última começou às 16h00, são quase 17h00), para o dia seguinte já estão esgotadas e, sim, diz sorrindo Callum Spence, notou-se uma afluência algo inusitada de portugueses (e eis um dubliner satisfeito, se não inteiramente pela final lusa, pela ausência de equipas inglesas). A única possibilidade de visita será segunda ou terça-feira, depois fechará para se preparar a final da Liga Europa. Conseguimos, contudo, "espreitá-lo": novo e resplandecente, lugares completamente cobertos, e aí está o desnível visto de dentro - uma das secções tem apenas 15 filas (por causa disso, a lotação passou de 55 mil para 50 mil lugares sentados); as outras, quatro bancadas, incluindo premium seats e cabinas privadas.

Pode haver um acordo de 10 anos durante os quais o estádio se chamará Aviva, o patrocinador, mas qualquer dubliner o trata antes por Lansdowne Road - e para a UEFA será na Dublin Arena a disputa final da Liga Europa de 2011. O Lansdowne Road Stadium era uma instituição na cidade e os seus pergaminhos, que datam de 1872, o que fazia dele o mais antigo estádio desportivo da Europa, perduram nos corações dos irlandeses. Começou por ser um estádio (complexo) multi-desportivo (na sua primeira encarnação tinha três campos de futebol, pista de atletismo, campo de críquete, de croquete, de ténis (relva) e pista para arco e flecha), em 1876 recebeu o primeiro jogo de râguebi e no início do século XX a federação de râguebi tomou conta dele - a primeira bancada foi construída por esta altura, em 1908. A partir de então, o estádio passou a ser sinónimo de râguebi, ainda que, na década de 80, a selecção irlandesa de futebol também tenha assentado ali o seu quartel-general. Numa atmosfera muito especial, como sublinhou Damien Duffy, futebolista internacional irlandês, comparando-o com o novo, conta Emmet Malone: "Ele disse que para uma grande estrela do futebol este seria mais um estádio, moderno e funcional, enquanto antes era distintivo: qualquer um se lembraria de estar nos balneários com os comboios a passarem por cima." Agora, a linha férrea corre rente ao estádio e sob parte dos acessos às bancadas superiores, mas as cancelas da passagem de nível continuam a ficar fechadas em dias de jogo - e a estação do DART (comboio suburbano de Dublin) de Lansdowne Road, às portas do estádio, continua a ser a melhor via de acesso.

Em 2007, o velho estádio foi em parte demolido para dar lugar ao que hoje vemos, inaugurado em Maio de 2010, agora partilhado oficialmente entre as federações de râguebi (a Irish Rugby Football Union) e de futebol (a Football Association of Ireland) - durante 60 anos, depois voltará às mãos da primeira - e o único estádio do país a merecer a distinção "de elite" da UEFA, onde se escreverá um capítulo da história do futebol nacional. Em Dublin, os portugueses sentem-se "orgulhosos" desta final, afirma Roberto Gomes (""It"s priceless", como dizem por aqui") mesmo que nem todos tenham (ainda) bilhete, mesmo que alguns não estejam na cidade nesse dia.

Portugueses na Irlanda

Nuno Bernardo, produtor, tem passado os últimos meses entre Dublin, Londres, Lisboa e a sua casa em Dublin até é vizinha do estádio, mas, "por azar", vai ausentar-se - se não, estaria lá a torcer pelo FC Porto. Roberto Gomes, a viver em Dublin há oito anos, chegará de Itália às 20h30 do dia 18: "Já não dá para ir ao estádio, mas vou directo do aeroporto para junto de um dos ecrãs gigantes onde o jogo vai ser transmitido" - ganhe quem ganhar, o adepto do Porto vai fazer festa. Márcio, meio ano de Dublin, regressou recentemente de Portugal com dois bilhetes na algibeira - para amigos: "Vou tentar comprar bilhete, ainda". Ele até é adepto do Sporting, mas esta é "uma ocasião histórica": duas equipas portuguesas, "ainda por cima do Norte". Há alguma "ironia" nisso, reflecte. Tem a certeza de que "se vai ver muito português" pela cidade nesse dia, mas lamenta que, "por muito que os portugueses quisessem ficar mais dias", não tenham "dinheiro para isso".

Os irlandeses também lamentam. Há a percepção, repetida, na cidade de que os adeptos portugueses vão chegar no dia do jogo e partir logo a seguir - no máximo no dia a seguir (ao contrário dos adeptos ingleses ou espanhóis, considera Emmet Malone, que ficariam "três ou quatro dias" e "gastariam"). As previsões de receitas com a final da Liga Europa já foram, aliás, revistas, diz Emmet Malone - dos 30 milhões anunciados, restam agora 15 milhões (o que, considera, pode ser estimativa ainda optimista); os números das audiências televisivas também já foram revistos em baixa e os 40 milhões previstos parecem uma miragem. Espera-se que pelo menos os clubes consigam vender os seus bilhetes: a menos de duas semanas da partida, o Braga pediu apenas três mil, dos 12 mil disponíveis - a federação irlandesa vai, por isso mesmo, colocar mais bilhetes à venda no mercado interno, esperando cativar alguns dos milhares que ficaram de fora do sorteio inicial.

Nos arredores do estádio, para além dos bairros de casas abastadas, edifícios de escritórios, hotéis, Ballsbridge oferece um pequeno reduto de restaurantes (étnicos, sobretudo: indiano, cubano, cantonês, bistro) e pubs que se preparam para acolher os adeptos. Não importa se são portugueses ou não, no Bellamy"s (vista para a embaixada norte-americana, aqui a cem metros) espera-se casa cheia, confidenciam-nos. No dia do jogo não se servirá comida (nem nos outros pubs daqui), mas a bebida está assegurada: as pints saem a 4,50 euros; as lager a cinco euros.

Como chegar

Do centro de Dublin

O meio mais directo de chegar ao Estádio Aviva é o DART (comboio suburbano) que passa, aliás, sob os acessos à ala ocidental do novo edifício: a estação é a de Lansdowne Road (seguir a direcção de Greystones) e as estações mais centrais para o apanhar são as de Tara Street, Pearse Station e Connoly Station - esta com a vantagem de ter ligação com o aeroporto, com o LUAS, o metro de superfície, e com os autocarros. O bilhete do DART desde Connoly Station custa 2€.
De autocarro, a zona de Ballsbridge é servida pelos números 7 e 8, 45 e 87. O preço de cada bilhete é de 1,30€ - um bilhete de um dia, o Rambler, custa 6,20€. A pé, com partida em St. Stephen"s Green, o percurso demorará cerca de 30 minutos, sempre a direito: primeiro Merrion Row, que passa a Baggot St. Lower, atravessa o Grande Canal como Baggot St. Bridge, desemboca em Baggot St. Upper, que se torna Pembroke Road e depois Lansdowne Road, após o cruzamento com a Northumberland Road e a Merrion Road.

Do aeroporto

Para o estádio
Os autocarros Air Coach (distintivos na sua cor azul) ligam durante 24 horas o aeroporto de Dublin a Pembroke Road, a cerca de 300 metros do estádio, por 14€ (ida e volta). Os táxis abundam no aeroporto do Dublin, mas os preços são altos - até ao estádio pode ficar por cerca de 35 euros.

Para o centro
Os autocarros Airlink ligam regularmente o aeroporto ao centro da cidade - 10€ ida e volta. Há um bilhete combinado Airlink e DART, válido para uma viagem em cada serviço, por 7,40€. No dia de jogos, o estádio tem uma área de exclusão de viaturas de um quilómetro.

Onde comer

O restaurante mais próximo do estádio, no cruzamento da Lansdowne Road com a Shelbourne Road, é a Brasserie Berkeley - dois pratos por 21€ e três por 25€. Seguindo a Shelbourne Road, uma série de restaurantes alinham-se na zona (a 10 minutos a pé do estádio): o Jewel in the Crown tem aparência irlandesa mas é um restaurante indiano com pratos principais a rondarem os 16€. O Lucinda O"Sullivan"s é menos formal, tem sanduíches e saladas, pastas e risottos, carne e peixe e preços entre os 9,95€ e os 15,50€. No Café Java comem-se sopas do dia (4,95€) e pratos leves como omeletas (7,95€) ou bagels (7,50€). A Four Star Pizza tem take out e preços entre os 6€ (para as pizzas individuais) e os 18€ (pizzas XL). Na Wine Shop, além do vinho (também a copo) servem-se "tapas francesas" (preço médio de cada tapa 6,50€). O Roly"s Bistro tem jantares de dois pratos a 29,95€ e de três a 35,50€ - cozinha irlandesa, com um twist; no café a tendência é a cozinha mediterrânica e os preços rondam os 12,95€ para o prato principal - a sopa do dia custa 4,95€. O Lobster Pot serve menus preparados: até às 19h30 a 23,95€; depois a 39,50€. À carta, esperem-se preços entre os 23,50€ e os 33,50€ para os pratos principais. No Bella Cuba há filete de pescada ao estilo "cayo coco" (19,50€), há frango com recheio de chouriço (19,95€) e as fish & chips são ao "estilo cubano" (16,95€). Os preços variam entre 15,95€ e 24,50€).

Onde beber

Em Ballsbridge, o Bellamy"s Pub, vermelho de fachada escuro de interior, é o típico pub irlandês, mas do lado de lá do rio Dodder há mais. O Crowes Pub, o Mary Macy"s e o Paddy Cullens (estes dois parecem dois gémeos siameses, unidos pelos toldos da Guinness, versão comemorativa dos 250 anos). Os preços estão "concertados": pints (cerveja de pressão) a 4,50€; cerveja de garrafa a 5€, brancas a 4,05€. Há ainda um café (Spar) e uma loja de conveniência (Expresso) nas redondezas. E um Starbuck"s, na Shelbourne Road, que nos leva de Lansdowne Road a Ballsbridge. Na Pembroke Road, encontra-se outro pub, The Dubliner, um café, Nite Bite (até às 22h00) e um supermercado, o D4 Store. Os pubs fecham impreterivelmente às 23h30.

Onde dormir

Nas imediações do estádio existem várias guesthouses já sem vagas, mas há também três hotéis da cadeia D4 Hotels, estes sim, ainda com disponibilidade: o D4 Berkeley (para dia 18 tarifa de 499€, 179€ para dia 17 e 99€ para dia 19), o Ballsbridge Inn (199€ para dia 18; 149€ dia 17 e 79€ dia 19) e o Ballsbridge Towers (dia 18 tarifas de 209€, dia 17 159€ e dia 19 89€).
www.d4hotels.ie

No centro de Dublin
(disponibilidade para dia 18, preços por pessoa em quarto duplo sem pequeno-almoço):

Jacobs Inn
21-28 Talbot Place, Dublin 1
Preço: desde 15€ (por pessoa)
www.isaacs.ie

River House Hotel
23/24 Eustace Street, Temple Bar, Dublin 2
Preço: 74,50€
www.riverhousehotel.com

Harrington Hall
(guesthouse)
70 Harcourt Street, Dublin 2
Preço: 94.50€
www.harringtonhall.com

Maple Hotel
75 Lower Gardiner Street, Dublin 1
Preço: 84,50€
www.maplehotel.com

Harcourt Hotel
60 Harcourt Street, Dublin 2
Preço: 84,50€
www.harcourthotel.ie

Four Courts
(hostel)
15 to 17 Merchants Quay, Dublin 8
Preço: 15€
www.fourcourtshostel.com

Kinlay House
2 -12 Lord Edward Street
Templebar, Dublin 2
Preço: 15€
www.kinlaydublin.ie

A Fugas viajou a convite da beActive

--%>