Fugas - Viagens

Daniel Rocha

Férias em tempo de crise, a arte de poupar

Por Andreia Marques Pereira

Podemos estar em época de recessão económica, mas o turismo não pára. O que muda é a maneira como se viaja e se até há alguns anos fazê-lo em "low cost" era sinónimo de viajantes solitários ou muito jovens, agora são cada vez mais as famílias que o fazem. É que o "baixo custo" não equivale sempre a baixa qualidade. E muitos estão a descobri-lo.

Começou por estar associada a companhias de aviação, mas rapidamente se expandiu. A expressão low cost está a perder a sua conotação de turismo com a mochila às costas porque são cada vez mais os que buscam fazer férias pelo menor preço possível - e claro que esta mudança está intimamente relacionada com o clima de crise económica mundial que se vive.

Se é verdade que viajar nestes tempos de recessão económica não aparece no topo das prioridades da maioria, as viagens não param - o que acontece é que as pessoas passam a viajar de forma distinta da que faziam em tempos "de abundância", como se viu por crises anteriores. O que agora parece certo é que essas se tornaram mais exigentes, buscando a combinação que já não é o santo graal de outrora: bons serviços a preços económicos. Nem que para isso tenham de meter mãos à obra - e o comportamento dos turistas indica isso mesmo: sabem bem o que querem e o que podem obter, por isso querem fazer valer o seu dinheiro. Conseguem-no mais facilmente porque têm acesso a mais informação (e trocam informação): estamos na era do faça-você-mesmo.

E nos dias que correm essa é uma tarefa bastante facilitada, e exponenciada, pela internet. Se há três anos encontrar "pechinchas" era tarefa que exigia alguma persistência, uma vez que estas não estavam sempre "declaradas", agora uma simples busca por low cost abre uma miríade de oportunidades - não só voos, mas também alojamentos, restaurantes, entretenimento e até pacotes de férias, já que cada vez mais agências de viagens lhe dedicam agora segmentos específicos. A expressão low costparece estar a perder o cunho pejorativo e a ser assumida como um trunfo por parte dos prestadores de serviços turísticos - afinal, low cost, baixo custo", não tem de ser sinónimo de baixa qualidade. Parece estar, aliás, a ser vista como uma questão de sensatez, para quem oferece e quem usufrui - já que um estudo da World Tourism Organization aponta para a "quase certa tendência de gastar menos em viagem" e para a necessidade de as companhias áreas e hotéis se adaptarem. E já não são apenas jovens que o fazem, são famílias inteiras que optam por esta solução, que pode ou não ser integral.

Há vários estudos que apontam que quem viaja em companhias low cost muitas vezes o faz para ficar instalado num hotel melhor, ou para experienciar a melhor gastronomia local, ou para usufruir mais da cultura e entretenimento dos sítios onde vai... - e aqui há muitas combinações possíveis, uma vez que os hotéis também podem ser low cost, os restaurantes apostam em soluções económicas, há cada vez mais promoções no entretenimento.

A Fugas deixa algumas dicas sobre como tornar a sua viagem mais económica - porque viajar (já) não tem sempre de ser um luxo - e como evitar armadilhas no maravilhoso mundo novo das viagens low cost.


Viagem 


As tarifas de baixo custo surgiram primeiro pelos voos, numa ideia original de dois norte-americanos, Rollin King e Herb Kelleher, que, no início dos 70, criaram a primeira low cost sustentada na ideia de que para ter um avião lotado bastaria transportar os passageiros pelo preço mais baixo possível e a horas - dois conceitos suficientes para conquistar clientes sem gastar milhões em publicidade ou em programas de fidelização e que já ultrapassaram a aviação comercial, aterrando nos cruzeiros ou no sector hoteleiro. 

Mas como conseguir o preço mais baixo possível? Primeiro de tudo é necessário ter sempre o olho posto nos sites das várias companhias de baixo custo e, de preferência, ter flexibilidade de datas (ficar num hotel durante a semana sairá sempre mais barato que um fim-de-semana) e de horas - viajar de madrugada compensa em relação aos voos diurnos -, conseguindo conjugar as várias parcelas ao melhor preço. 

Nos voos, ao preço anunciado há que somar as despesas do uso do cartão de crédito e, em alguns casos, do check-in online. Mas atenção: há vários custos opcionais que podem encarecer a viagem, de seguros de viagem a preferência de embarque ou a malas de porão. Caso se viaje com crianças ou se tenha acessibilidade reduzida, há embarque prioritário na maioria das companhias sem custos acrescidos; se não for o caso, então nada como chegar bem cedinho à porta de embarque e entrar logo na fila. 

Se o objectivo é viajar pelo preço mínimo possível, basta avançar para a conclusão da reserva. No entanto, no que diz respeito às malas, fica mais dispendioso pagar no aeroporto do que na altura da reserva, por isso há que fazer conta aos quilos e às medidas autorizadas - muitas companhias são intransigentes quanto à bagagem de cabine, o que fica caro a quem arrisca uns centímetros a mais e torna-se irritante para os restantes passageiros, uma vez que este tipo de situações podem causar atrasos - e guardar sempre espaço para um pequeno lanche: a bordo não há nada grátis. Se a reserva já foi feita, então o melhor será imprimir todo o passe, independentemente do número de folhas que tenha, e juntar-lhe o documento de identificação para um embarque mais diligente.

No caso dos cruzeiros, em que ficará completamente dependente dos serviços a bordo, é necessário verificar tudo o que não está incluído no pacote e somar os extras à despesa antes de decidir a reserva: de pequenas refeições a excursões ao exterior que poderão levar umas férias baratas em alto-mar a preços de uma estada num resort de luxo (o melhor é ficar longe do casino). Antes de arrumar a bagagem, é importante fazer uma lista de tudo o que poderá revelar-se necessário, desde um simples cotonete até protector solar ou medicamentos. A bordo pode-se comprar quase tudo, mas na maioria das vezes a preços multiplicados.


Alojamento

Já temos um voo barato e agora queremos seguir a mesma linha no alojamento - económico e de qualidade razoável. A primeira tentação será reservar um hotel e aqui o melhor será fazer uma pesquisa por hotéis budget ou mesmo low cost, que os há, normalmente de design atractivo e moderno, mas cortando no espaço e nos "extras", tendo sempre em atenção a localização, de forma a economizar nos transportes.

Têm surgido uma série de cadeias especialmente vocacionadas para o low costessencialmente urbanas, bem localizados nos centros das cidades (redes EasyHotels, Chic & Basic, Room Mate, por exemplo), mas há redes internacionais que se especializam em localizações mais próximas de aeroportos e de autoestradas. E atenção à lista de itens disponibilizados, tais como produtos de higiene (na maioria, há sabonete) - pode ser necessário levar mais do que está à espera; e aos serviços "extra" (em alguns casos estes incluem mesmo a televisão) para que a sua conta não suba. 

Quem gosta de hotéis tem em sites como Lastminute, Rates-to-Go ou Laterooms bons aliados - se tiver uma grande dose de sangue frio e em alguns casos espírito aventureiro: este é para os hotéis "secretos" (é feita uma descrição, mas só depois da reserva o cliente saberá qual o hotel em que ficará); o sangue frio é para aguentar fazer as reservas à última da hora, arriscando tudo para usufruir de tarifas mais baixas. Mas os hotéis aqui incluídos são mainstream, de várias estrelas. Em alguns postos de turismo também já é possível ter acesso a estas ofertas de última hora e aos descontos que vêm com elas - o melhor quando chegar a alguma cidade é mesmo perguntar.

Do hotel, passamos aos hostels, que deixaram de ser os patinhos feios da oferta hoteleira para passarem a investir na filosofia de barato e cool (e limpo...). As localizações são normalmente estratégicas, bem no coração das cidades, com cada vez mais cuidado na decoração e nos serviços -afinal, até já há prémios para os melhores hostels (e Portugal, Lisboa em particular, tem um currículo excelente). As escolhas podem ainda ser "confirmadas" com os comentários de outros viajantes nos vários sites de busca, como o HostelWorld, hostels.com ou o Hostel Traveler.

Porém, há todo um universo para além da oferta "convencional". O couchsurfing já se popularizou há vários anos e continua a cativar viajantes - sobretudo solitários: dorme-se no "sofá" de alguém que se conhece na comunidade baseada na Internet, com a vantagem de se ter um anfitrião local que normalmente se disponibiliza para servir de guia de viagem (é grátis, embora, por cortesia, o hóspede ofereça uma recordação, que pode ser algo do seu país ou simplesmente cozinhar uma refeição típica). Como o couchsurfing há o Hospitality Club ou o Globalfreeloaders, por exemplo.

É relativamente recente e uma opção económica - os alojamentos em casa de alguém que tenha um ou mais quartos disponíveis. Rentabiliza-os em alugueres de curta duração - o período é normalmente negociável - em comunidades online, como AirBnB ou Crashpadder, onde são listadas as ofertas e tudo funciona na base das referências deixadas por visitantes anteriores. Dependendo do anfitrião, pode ter direito a extras, como pequeno-almoço (ou só o café ou chá, por exemplo) - e pode também vivenciar o local de forma mais orgânica, como se fosse mais um habitante. Os preços são muito acessíveis e há localizações para todos os gostos (até em Times Square). 

Se a estadia for mais longa e se quiser mais privacidade, o aluguer de apartamentos ou casas é uma opção a considerar. Sobretudo em grandes cidades, há toda uma indústria de arrendamentos turísticos temporários que normalmente ficam mais em conta do que os hotéis - sites como o Homelidays, Media Férias ou Villanao podem ser bons pontos de partida para uma busca.

Uma opção mais radical é a "troca de casas" - pressupõe uma confiança total na outra metade deste intercâmbio, pelo que se aconselha um contacto prévio bastante antecipado, para se construir a relação de confiança. O pressuposto é "trata a casa que ocupas como se fosse a tua" - e quem diz casa diz carro, bicicletas, electrodomésticos, livros, tudo o c que uma casa engloba (claro que se podem impor limites). Quem está disposto a ocupar uma casa estranha tem de estar disposto a deixar a sua casa ser ocupada por estranhos - normalmente, quem o faz mais são os profissionais liberais. O alojamento fica a preço zero, bem entendido, e a interacção local no destino de férias aumentará bastante. Este serviço funciona através da internet e é preciso inscrição e pagamento de uma anuidade nos sites que o proporcionam - como o Home Exchange ou o Home Link.


Directório
EasyHotels | Chic & Basic | Room Mate | Lastminute | Rates-to-GoLaterooms | hostels.com | hostelworld.com | Couchsurfing | Globalfreeloaders | AirBnB | Crashpadder | Home Exchange | Home Link

 

Alimentação

Não é segredo para viajantes experimentados: a alimentação pode sobrecarregar irremediavelmente um orçamento que se queria baixo. Por isso, há que saber procurar bem - e isto significa, antes de mais, evitar as zonas turísticas para fazer refeições - e conhecer os hábitos do país/cidade onde vamos. Por exemplo, um bom pequeno-almoço pode fingir almoço e um brunch pode ser um almoço; em Itália, os "aperitivos" servidos, gratuitamente, nas happy hours do final do dia podem fazer as vezes de jantar e em Espanha as tapas fazem refeições económicas (e, com sorte, até pode entrar num local para beber algo e serem-lhe oferecidas como complemento - ao invés das omnipresentes batatas fritas).

Nos restaurantes há que saber ter paciência e ler atentamente as listas - muitos têm pratos do dia, sobretudo ao almoço, pelo que esta será a refeição mais em conta para se ter aí; ao jantar, os preços sobem irremediavelmente. Escolher apenas um destes períodos para se ter uma "boa" refeição por dia é aconselhável, porque a vida de um viajante em restaurantes pode ser onerosa. E dentro de restaurantes, procurem-se os mais típicos, os que têm comida "tradicional" dos locais - as hipóteses de entre estes encontrarem-se preços mais baratos são grandes e assim sempre se experimenta uma gastronomia diferente. Cafés e pubs (onde os há) podem também ser alternativas económicas para refeições sentadas.

Fugindo dos restaurantes, as padarias são um bom local para refeições ligeiras e pelas ruas de muitas cidades vêem-se quiosques de comida que vendem sobretudo especialidades local versão fast-food - os fast food em si podem não ser aconselháveis todos os dias, mas são sempre opção segura nos preços (e na oferta). E que tal uma visita ao supermercado? O resultado pode ser um piquenique ou, no caso de o alojamento o permitir (em casas ou mesmo hostels que disponibilizam a cozinha aos visitantes), refeições caseiras - além de se ter uma maior percepção de como se vive (e do custo de vida) nos sítios visitados. 


Visitas turísticas


É quase senso comum que as grandes cidades são mais caras do que as pequenas. No entanto, é nestas que se conseguem muitas vezes as maiores "borlas" ou descontos nas visitas às atracções turísticas. Mas antes de avançarmos pelas cidades, os transportes. Dos aeroportos para os centros cidades há usualmente transportes a preços mais económicos do que os óbvios táxis - há autocarros que fazem ligações regulares e para os quais se podem comprar bilhetes de ida e volta (às vezes antecipadamente pela Internet), e isto em aeroportos que não são servidos por metropolitano. Já instalados, saiba-se que as grandes cidades oferecem passes turísticos de várias durações que permitem viajar na rede de transportes públicos sem restrições - dependendo das visitas planeadas, que podem ser bem acessíveis a pé, esta é uma opção a ter sempre em conta. Sobretudo quando ao passe de transportes se associa um passe para visitas turísticas - várias capitais europeias oferecem esta possibilidade e aqui as contas têm de ser feitas ao tempo da estadia e ao que se pretende ver.

Independentemente dos transportes, há quase sempre um passe para várias atracções e aqui a questão mais importante é: eu tenho mesmo de pagar para entrar nesses locais? É que é bastante generalizado o hábito de entradas gratuitas em grandes museus europeus, por exemplo, normalmente no último domingo do mês, mas esta não é uma regra geral. O melhor é ir informado e ver quando é permitido o acesso livre - que podem ser em dias e horas inesperados. E, claro, pela Europa fora há uma série de pontos turísticos que são gratuitos - mesmo entre a tríade de cidades normalmente apontadas como as mais caras: Londres, Paris e Roma.

Na capital italiana, o Panteão (conhecido por de Agripa), o mais bem preservado edifício da época romana, tem entrada gratuita, em Paris, a catedral de Notre dame está aberta a quem queira (paga-se o acesso ao museu e às torres) e a Abadia de Westminster é livre durante os serviços religiosos. Na lista de visitas grátis pela Europa incluem-se por exemplo museus de referência, como os londrinos British Museum e Tate gallery (onde são cobradas apenas entradas em exposições temporais), o parisiense Musée Carnavalet (é verdade, não é o primeiro que ocorre quando se pensa em Paris, mas oferece uma boa panorâmica da história da cidade e está localizado em dois palácios renascentistas), ou o pólo do aeroporto de Schipol do Rijksmuseum (os jardins do museu são de entrada livre).

E que dizer da vista sobre Paris da Basílica du Sacré Coeur? Torna redundante uma subida (paga) à Torre Eiffel; em Londres, o render da guarda, um dos ícones turísticos, é gratuito; e em Roma as escavações debaixo do Vaticano também o são. Claro que há monumentos incontornáveis para muitos turistas que não têm entradas grátis (pelo menos na altura da visita) e para esses é aconselhável consultar os preços na Internet - muitas vezes, se comprados online, os ingressos são mais baratos.

Claro que também gratuito é percorrer as cidades, descobrir-lhes os bairros, praças, avenidas e ruelas, entrar em mercados e descansar nos parques. E é uma boa forma de lhes chegar à alma. E falar com os habitantes uma boa forma de descobrir segredos mais ou menos escondidos - que podem esconder boas maneiras de poupar.

 
Operadores e agências: Destinos de proximidade são a principal aposta 

É incontornável: o turismo de massa (o turismo "convencional") continua dominado pelos operadores e agências turísticas que oferecem pacotes estandardizados, sobretudo para destinos de praia. E estas não passam incólumes pela crise, como refere José Manuel Ferraz, director da Agência Abreu, salvaguardando, porém, que no caso da Abreu a performance "se mantém na linha do ano passado".

O que não significa que a recessão económica não se note - a questão é que se vem notando desde 2008 e a Abreu já havia começado a "adaptar o produto" ao contexto do mercado. "O que temos feito é contratar melhores condições junto de agentes, hoteleiros e companhias aéreas, envolver todos", explica, "para apresentar produtos mais competitivos no sentido de estancar a quebra de procura". Sempre mantendo "a qualidade dos produtos Abreu" - a terminologia low cost é vista com alguma desconfiança, por estar "muitas vezes associado a baixa qualidade". "Nós somos low cost só nos preços."

E essa adaptação passou não só pelos novos preços como pela oferta de destinos de proximidade - "acreditamos que em época de retracção de consumo, os destinos curtos - de 1h30 a 2h00 - são produtos mais apetecíveis". Por isso, as operações próprias da Abreu (embora trabalhem com todos os principais operadores, têm produtos próprios, com voos charters incluídos) se distribuem por Marrocos (Agadir e Saïdia), Porto Santo e Croácia (Dubrovnik, a partir de Julho) e são os que mais os preocupam. 

Algo que José Manuel Ferraz crê que irá funcionar bem este ano é a opçao "tudo incluído", banal em destinos de praia e de que a Abreu está introduzir uma variação nos circuitos europeus. "Com as limitações económicas está a haver mais procura por preço". E quem o faz quer saber quanto vai gastar no total e não ser surpreendido no final. "É uma forma mais rigorosa de controlar os gastos de viagem".

Por isso, agora os cruzeiros, há muito uma aposta da agência, também podem ser enquadrados nas viagens low cost, considera, algo que há dez anos seria impensável. Há mais variedade - desde os de luxo aos populares - e com tudo incluído é fácil controlar os gastos, explica. A verdade é que são cada vez "mais populares".

Na Soltrópico, a "situação político-económica" foi "encarada" de forma a não se "dramatizar", explica o director de marketing, Tiago Serras Rodrigues. Por isso, no seu editorial na revista do operador, insta a que se usufrua de um pacote de férias PEC, "para esquecer a crise", para se obter um diploma FMI, "férias mesmo inesquecíveis". Para isso, continua, é necessário "aproveitar os preços especiais Soltrópico", embora, refere, os preços já estejam "mais ou menos definidos desde o início do ano" e a crise não tenha "provocado alteração da programação". A opção foi sugerir "boas férias tranquilas e seguras", "tudo o que não se sente em Portugal". 

top 6 das apostas do operador inclui a Madeira (Porto Santo é "chave"), Açores, Cabo Verde (que beneficiou do clima de instabilidade em destinos como o Egipto), Croácia (a primeira operação na Europa continental e com a opção Fly & Drive - voo, hotéis fixos em cada localização e carro para que cada um possa definir como melhor passar a sua semana), Brasil (onde a operadora voltou este ano, mas que tem ficado abaixo das expectativas) e Marrocos (não é novidade, mas este ano ano há aposta emcharters para Saïdia e Agadir nos meses de Verão).

[Andreia Marques Pereira e Carla B. Ribeiro]

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