Fugas - Viagens

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Brejeira, seis hectares para campismo gourmet

Por Lucinda Canelas

Está escondido nos montes nos arredores de Silves e é um glamping em que o respeito pela natureza é regra. Glamping? A ideia deste conceito de alojamento é associar campismo e glamour, sem o incómodo de transportar uma tenda às costas e sem abdicar de lençóis de linho. Na Brejeira os fins de tarde e o silêncio são mesmo um luxo.

A página na Internet não mentiu - ali o silêncio é mesmo verdadeiro e o tempo parece ter outra duração, pelo menos ao fim da tarde, quando o vento pode obrigar a um casaco se ficarmos na espreguiçadeira voltada para o vale até a luz desaparecer. Claire Versteeg e Sander van Egmond sabiam que ia ser assim quando compraram aqueles seis hectares de terra a 15 minutos de Silves, no meio dos montes, e fizeram deles a sua casa. Foi lá que criaram há duas temporadas o Eco-Lodge Brejeira, um glamping muito popular (é preciso marcar com antecedência se não tiver alguma flexibilidade de datas) que faz do contacto com a natureza um modo de vida e do respeito pelo ambiente um manifesto.

Para os que não estão ainda muito familiarizados com o conceito, é preciso arriscar uma definição. O glamping é uma proposta de alojamento que procura associar camping e glamour ou, dito por outras palavras, criar uma possibilidade de dormir em contacto com a natureza sem os desconfortos habituais de uma tenda (bom, também há mosquitos e barulhos que não ouviríamos num hotel, mas convenhamos que ter uma sala com chaise-longue e salamandra numa antiga caravana cigana pode ajudar a minimizar o impacto dos grilos e das cigarras noite dentro).

Dormir numa tenda mongol com cama e sofá ou numa carrinha dos bombeiros alemães dos anos 60, transformada em quarto e sala, não é bem a mesma coisa que dormir num hotel de cinco estrelas, mas está certamente longe da imagem tradicional de um parque de campismo. Com o glamping não é preciso andar com a tenda às costas, nem dormir em sacos-cama ou abdicar de um colchão. Aliás, é tão confortável e nalguns casos tão próximo do luxo que, para os campistas ortodoxos, associá-lo à ideia de acampar é uma heresia.

Claire não está preocupada com definições. Aos 36 anos, esta holandesa que se formou em Antropologia Social e viajou muito pelo mundo antes de chegar à Brejeira quer apenas que os seus hóspedes se sintam em casa e, por isso, o trato é familiar e não falta sequer um vinho tinto de boas-vindas tomado na cozinha-sala que o casal construiu e onde agora brincam os seus filhos: Ayla, de dois anos, e Ravi, de quatro meses.

Chegaram ao Algarve vindos da Holanda e compraram o terreno em 2005. Quando chegaram não havia nada. Hoje têm três alojamentos para hóspedes - a carrinha dos bombeiros, em que atravessaram os Pirenéus para chegar a Portugal, a caravana cigana que o pai de Sander lhes ofereceu, e uma tenda mongol (um yurt), que foi ali a sua primeira casa - com água e electricidade (produzida por painéis solares e aerogeradores).

"Não podemos construir nada aqui que seja permanente porque não temos autorização", explica Claire, apontando para a sua pequena casa de madeira onde hoje vivem. "Mas não faz mal, porque gostamos de construir com materiais ecológicos [a cozinha-sala em tons ocre é feita com tijolo à base de palha e argila] e de fazer tudo sozinhos."

O privilégio da escuridão

Sander, 37 anos, é carpinteiro, uma espécie de faz-tudo na Brejeira, onde uma noite para duas pessoas custa 60 euros e uma semana se fica pelos 390. Todas as estruturas deste glamping foram feitas essencialmente por ele, com a ajuda de Claire, que gere o negócio e trata da horta sempre que Ravi e Ayla lhe deixam algum tempo livre. O terraço de madeira do yurt, a pequena cozinha junto à caravana, e as casas-de-banho de compostagem com vista para o vale reflectem o respeito pelo meio ambiente que os aproxima dos turistas que os procuram, diz Claire, traçando o perfil do hóspede da Brejeira: "A maioria dos nossos clientes são estrangeiros [em dois anos, fomos os primeiros portugueses], sobretudo holandeses, porque conhecemos melhor o mercado, e ingleses, por causa de um artigo que saiu no ano passado no Guardian. Mas também temos alemães e italianos, sempre na casa dos 30 e com formação superior [ela é uma cientista social, temos de nos lembrar, antes de achar que toda esta descrição é demasiado pormenorizada]."

São pessoas que sabem exactamente ao que vêm e não estão apenas interessadas numa nova experiência. "Vêm porque querem estar mais perto da natureza, em silêncio. Querem dar passeios a pé, ir à praia ou ficar a ler."

A maioria dos vizinhos da Brejeira são agricultores entre os 70 e os 80 anos que cumprimentam à passagem. Habituaram-se a ver turistas por ali e até dão indicações. Se não está muito calor, Claire e Sander encorajam os hóspedes a fazer caminhadas e até se disponibilizam para os ir buscar de carro no fim do percurso. Se as temperaturas sobem, mandam-nos para a Costa Vicentina, para as praias da Arrifana, do Amado ou da Carrapateira, ideais para surfistas e body borders.

Silves, ali mesmo ao pé, é um bom destino para quem anda à procura de património - foi um importante centro islâmico da Península Ibérica -, mas, para os que não se querem limitar ao castelo, é preciso evitar os domingos: o museu está fechado, assim como muitos dos monumentos da cidade. Até o posto de turismo da cidade encerra aos fins-de-semana por falta de pessoal, "problema que está a ser resolvido", explicou à Fugas o presidente do Turismo do Algarve, António Pina (em Julho, dos 21 postos de turismo da região, apenas metade estava aberta todos os dias).

"Silves é muito interessante", diz Sander, "e para mim é fundamental ir lá de vez em quando, sobretudo no Inverno, quando não temos hóspedes e eu preciso de ver pessoas". A serra de Monchique, com as suas termas, bem recuperadas e com um restaurante ideal para fazer uma pausa (chama-se 1692 e a esplanada convida), é outro dos destinos sugeridos na Brejeira.

"Estou muito preocupada com as notícias sobre a exploração mineira em Monchique [minas de feldspato, contra as quais há já uma petição online]. Acho que tudo isto pode desaparecer", lamenta Claire, que se habituou a respeitar a natureza no Benim, onde viveu toda a adolescência (o pai era engenheiro agrónomo e trabalhava em projectos de desenvolvimento naquele país africano). "Foi no Benim que aprendi a valorizar a sombra e essa aprendizagem é muito útil aqui."

As tardes são quentes e as noites frescas, na Brejeira. Tomar um duche a olhar para o vale ao fim do dia, depois de horas passadas na praia da Ingrina é um bom projecto, antes de um jantar leve no alpendre junto à caravana cigana dos anos 50, num cenário que faz lembrar Gato Preto, Gato Branco, de Emir Kusturica, e nos devolve algumas das imagens de Liberté, de Tony Gatlif. Não falta, sequer, a música dos Balcãs, saída de uma selecção variada que Claire e Sander põem à disposição dos hóspedes e que supera e muito, em qualidade, a da pequena biblioteca junto à salamandra.

Para estes holandeses que vieram para o Algarve interior cansados da cultura de consumo do seu próprio país, a Brejeira é uma espécie de segredo onde é possível fugir das luzes nocturnas. "Aqui escurece verdadeiramente, o que nunca acontece na Holanda, onde quer que estejamos. Aqui, se quisermos apagar as luzes, somos engolidos", acrescenta Sander, que nunca se esquece de lembrar aos hóspedes este privilégio da escuridão e o de poder deixar as portas abertas a toda a hora.

O Eco-Lodge da Brejeira é apenas um entre muitos glampings que se podem encontrar no país. A costa oeste algarvia tem vários, mas no centro e norte do país também há alguma oferta. Se no sul as actividades complementares passam sobretudo pela praia, o surf e o património, no resto do país aos monumentos e percursos pedestres juntam-se as actividades náuticas.

Nuns a escala é pequena e aconselham-se pelo menos estadias de três noites, como na Brejeira, noutros os programas são semanais e envolvem aulas de ioga ou passeios de dia inteiro com guia.

"O glamping atrai pessoas muito diferentes pelas mais variadas razões", diz à Fugas Garri Rayner, editor do Go Glamping (http://goglamping.net, lançado em Janeiro de 2009), um dos sites mais visitados por todos os que querem experimentar este tipo de alojamento, mesmo que isso envolva viajar até à Nova Zelândia e ao Camboja. "Atrai casais com filhos, que ficam com tudo o que precisam à mão para umas férias divertidas junto à praia ou numa quinta, como acontece muitas vezes no Reino Unido. Mas também cativa pessoas que gostam da natureza e de lençóis de linho, jovens que passam parte das férias nos festivais de música, e até casais românticos, que optam por glampings com um serviço muito parecido com o de um hotel", com a vantagem de dormir, por exemplo, numa tenda mongol isolada e escondida pela folhagem, numa montanha qualquer.

Campismo gourmet

Wall Street Journal chama ao glamping uma microtendência e garante que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos na América do Norte, com o Canadá e o estado de Montana em destaque. Mas os europeus - Reino Unido é o mais procurado, segundo o semanário britânico The Observer - têm intensificado a oferta, e países como a Austrália, a Nova Zelândia, a África do Sul e o Brasil têm autênticos paraísos ecológicos à disposição destes campistas (chamemos-lhes assim porque "glampistas" seria demasiado estranho) que não querem montar tenda, gostam de camas de dossel XXL e de cais palafitas com jacuzzi.

Para Rayner, a liderança do Reino Unido é mesmo indiscutível, mas o fenómeno está a crescer um pouco por todo o lado, com a crise, os festivais de Verão e o "desejo de experimentar uma coisa nova" como principais responsáveis. "Com as medidas de austeridade impostas pela crise económica global, as pessoas têm decidido passar férias mais perto de casa, o que explica o aumento no Reino Unido, por exemplo. Os festivais de música [Glastonbury e Ilha de Wight] também têm contribuído."

O Turismo de Portugal não tem dados sobre glamping, diz-nos o presidente da região do Algarve, António Pina, "mas seriam muito úteis". Nichos com o este ou o do turismo de natureza têm de ser mais divulgados: "Muita gente vem ao Algarve para fazer birdwatching, windsurf, surf. E é preciso conhecer melhor estes novos produtos porque o Algarve não pode viver apenas de golfe, sol, mar e bons hotéis. Isso outros destinos têm", explica Pina. "Temos de ir à procura do que nos pode diferenciar dos outros destinos."

Segundo dados do Turismo de Portugal referentes ao ano passado, foram registadas em Portugal 37,5 milhões de dormidas, 13,2 das quais no Algarve. Destas últimas, precisa o presidente da região de turismo, 1,6 milhões foram em parques de campismo (em todo o país os parques tiveram seis milhões), mas não há qualquer referência a glamping. "O glamping é como se fosse um "campismo gourmet". E é importante saber que tipo de estruturas há, quem as procura e porquê. O nosso turismo tem de vender experiências especiais e esta pode ser uma delas."

Claire e Sander conhecem alguns dos glampings mais próximos do seu, para os lados da barragem de Odelouca ou da praia de Monte Clérigo, mas só de nome. Custa-lhes deixar a Brejeira, por pouco tempo que seja, e é por isso que as idas a Silves também são breves e as viagens à Holanda raras. Com o Eco-Lodge a funcionar entre Abril e Novembro, saem sobretudo no Inverno. "Sinto que esta é a minha casa", diz Claire. "E é estranha esta sensação porque eu, que sempre gostei de viajar, estou verdadeiramente instalada aqui."

12 escolhas

Um mergulho no site de Garri Rayner pode dar-lhe facilmente ideia do que há à disposição de quem quer experimentar o glamping. Para facilitar a tarefa, fizemos algumas escolhas, sem deixar Portugal de fora. A diversidade é grande - de modelos e de preços - e muitos dos cenários são paradisíacos.

Surf & Yoga Retreat
Tipis, tendas mongol, refúgios em estilo safari para casais e aulas de ioga e surf. O Surf & Yoga Retreat, em Monte Clérigo, é um óptimo refúgio para quem quer passar férias nalgumas das praias mais bonitas do sul do país - Amoreira, Odeceixe e Monte Clérigo são mesmo ali - e, ao mesmo tempo, fazer observação de pássaros, canoagem, dar passeios a pé, a cavalo ou numa bicicleta de montanha. A dois quilómetros de Aljezur, com direito a ioga ao pôr do sol.
Monte Clérigo, Portugal
www.surfalgarve.com/index.htm
Programas de cinco dias entre 13 de Junho e 12 de Setembro custam 795 euros.

Lakeview Yurt Retreat
Nestas instalações não há praia, mas a albufeira da barragem do Cabril está a 20 metros de algumas das tendas circulares. A ligação à água é fundamental e os hóspedes são encorajados a levar as suas canoas e caiaques, a nadar e a fazersnorkeling. Para os que não querem mergulhar, há sempre o ioga, aulas de pintura (um artista local cobra 25 euros por duas horas no alpendre com uma tela e muitas tintas),hikes e passeios de bicicleta. Pedrógão Grande é perto e tem um mercado com produtos locais às segundas-feiras. Refeições vegetarianas e vegan à disposição.
Cabril, Portugal
www.lakeview-yurt-retreat.com
As estadias são, no mínimo, de duas noites. Os preços variam entre os 45 (noite) e os 300 euros (semana).

Tipi Algarve
Passar uma semana numa tenda semelhante às dos índios americanos que nos habituámos a ver nos westerns pode ser, de facto, diferente. A seis quilómetros de Portimão - sim, este Algarve tem muito mais pessoas que o de Monte Clérigo - há um campo que tem ainda tendas safari e yurts. Está vocacionado para a praia e o bem-estar, com muitos programas que incluem massagens, reiki ou reflexologia à disposição dos hóspedes, na sua grande maioria estrangeiros. O Tipi Algarve tem piscina e áreas comuns de relaxamento. À volta ficam as praias das zonas de Ferragudo, de Lagos e do Cabo Carvoeiro. Para os que não se importam de andar de carro, aconselham-se visitas a Silves e às termas de Monchique.
Serra de Monchique
www.tipialgarve.com
A estadia mínima é de três noites. Os preços variam entre os 200 (três noites) e os 640 euros (sete).

Paws Up
No seu site, a ideia de associar luxo a tendas ganha toda uma nova dimensão. Paws Up é promovido como um típico rancho de Montana orientado para um dia-a-dia de grande "elegância" e "requinte". A tabela de preços confirma-o, assim como as fotografias disponíveis. A pesca, os passeios a cavalo, os tratamentos no spa e os interiores das 28 casas de madeira e das 24 tendas entre as árvores convidam. Ideal para férias em família, dizem eles.
Montana, Estados Unidos
www.pawsup.com
Nas tendas, os preços variam entre os 575 e os 1000 euros por noite (por tenda).

Imagine Cool Canvas
Não é estranho que, à chegada, os hóspedes tenham uma garrafa de vinho à sua espera. O Imagine Cool Canvas fica na Provença e é por isso que na lista das actividades que tem à disposição se incluem, para além do golfe, da canoagem, da equitação ou da escalada, provas de vinho e azeite. As duas luxuosas tendas safari, com lençóis de linho, duches com massagem e Internet, são montadas em plataformas de madeira onde é possível fazer as refeições (os donos servem jantares com ementas de quatro pratos, não incluídos no preço). Avignon fica a 42 quilómetros. 
Languedoc-Roussillon, França
http://web.me.com/pollycrichton/Luxury_Tents/Welcome.html
Estadia mínima de duas noites. Preços variam entre os 110 (noite) e os 960 euros (semana)

A Terra
É um turismo ecológico com contornos de luxo em tendas ao estilo do Rajastão e dos índios americanos. Além do conforto no interior que as aproxima de um quarto de hotel, o acampamento dispõe de áreas ajardinadas, um grande lago onde é possível nadar, casas de banho com água quente e ainda chuveiros ao ar livre, tudo num ambiente estritamente ecológico com recurso a painéis solares, reaproveitamento de águas residuais e compostagem de resíduos. O pequeno-almoço, com produtos da região, como o pão, mel queijos e compotas alentejanas, é servido na grande tenda central, que funciona também como espaço de recepção. Aberto ainda há semanas, A Terra está numa zona privilegiada da Costa Vicentina, a curta distância das praias de Zambujeira do Mar, Carvalhal e Odeceixe. Nas tendas índias cabem até quatro pessoas, enquanto nas do Rajastão, mais confortáveis e acolhedoras, a capacidade é para duas pessoas, havendo em ambos os casos a possibilidade de utilização de cama extra.
São Teotónio, Odemira
Contactos: Francisco Brion (936 914 279); Cláudia Awdry (em inglês) - 273 900 229
franciscobrion@hotmail.com; claudiaawdry@hotmail.com
Estadia mínima de duas noites. 160 euros nas tendas índias, 180 nas orientais. 400 e 500 euros por semana, respectivamente.

Galapagos Safari Camp
Imagine-se numa das ilhas Galápagos, deitado numa cama de dossel no meio de uma tenda a olhar para o Pacífico. No Galapagos Safari Camp é assim. Nove tendas com todo o conforto, uma piscina convidativa e um programa de actividades com safaris temáticos e mergulho. Conhecer a fauna e a flora da ilha de Santa Cruz é obrigatório. "Quando foi a última vez que experimentou algo pela primeira vez?", perguntam aos hóspedes os proprietários, um jovem casal que trocou a Europa pelo paraíso. Arriscamos dizer que Darwin não se importaria de passar ali a noite.
Ilha de Santa Cruz, Galápagos, Equador
www.galapagossafaricamp.com
Uma noite para uma pessoa custa 245 euros.

Cabanes als Arbres
Quem não sonhou, quando era criança, ter uma casa nas árvores? Se não teve, pode agora experimentar neste alojamento em Girona. Cada casa tem 30 metros quadrados, mas sem electricidade (há velas e lanternas) ou água corrente (a casa de banho é de compostagem). O terraço é o sítio ideal para apreciar a paisagem, marcada pelos Pirenéus, e para tomar o pequeno-almoço, que chega todos os dias numa cesta que se puxa por uma corda. Lá em baixo, as casas tradicionais de pedra têm uma zona de serviços com duches, espaços para crianças, sala com lareira e piscina.
Girona, Espanha
www.cabanesalsarbres.com/es/fotos_y_videos
Os preços por noite para duas pessoas variam entre os 57 e os 117 euros.

Teniqua Treetops
Casas nas árvores com banheiras no terraço, ideais para descansar. Neste campo sul-africano, a natureza é a principal atracção, em especial a flora, o rio Karatara e as praias. A cidade mais próxima é pequena e fica a 23 quilómetros, mas o mercado de artesanato merece uma visita, dizem os donos do Teniqua Treetops.
Província do Cabo Ocidental, África do Sul
www.teniquatreetops.co.za/
O preço por casa varia entre 100 e 150 euros por noite.

4 Rivers Floating Lodge
Um glamping flutuante na fronteira entre o Camboja e a Tailândia, com 12 tendas, um restaurante, um bar e uma biblioteca. Por cenário o rio Tatai e a floresta tropical. Uma proposta de férias no Camboja que não envolve ruínas arqueológicas nem autocarros atulhados de turistas. A meio caminho entre Banguecoque e Phnom Penh.
Camboja
www.ecolodges.asia/en/overview.html
O preço por tenda é de 85 euros (noite).

The Dome Garden
As tendas parecem saídas de um filme do 007 do final dos anos 60 (uma espécie de futurismo-retro). A natureza não está tão presente como no Camboja ou nas Galápagos, mas o Dome Garden também vive dela - sobretudo da canoagem, dos hikes e dos trilhos para percorrer em bicicletas de montanha. Para os menos activos há castelos, grutas e lojas de chá para visitar.
Inglaterra
http://domegarden.co.uk//
Programas de três noites entre os 500 e os 660 euros por tenda.

Paperbark Camp
As preocupações ecológicas são evidentes neste campo australiano que oferece alojamento em dez tendas safari, quatro delas de luxo. Embora Paperback Camp seja muito procurado por empresas e até por jovens que procuram um cenário paradisíaco para celebrar o seu casamento, os proprietários dizem que é ideal para fazer férias românticas ou em família. E sugerem pequenos-almoços demorados nos alpendres de madeira, passeios na praia ou de bicicleta pelo bosque e jantares à luz de velas. Também há canoas e trilhos marcados para os que quiserem caminhar mais.
Jervis Bay, Austrália
www.paperbarkcamp.com.au
A estadia mínima é de duas noites. Os preços por noite começam nos 230 euros.

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