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A sul, o coração marroquino (também) é lusitano

Por Carla B. Ribeiro

Viagem ao coração marroquino que pulsa a sul através da sua História, das suas gentes e dos seus costumes. Pelo meio, não resistimos aos luxos da hotelaria marroquina nem a molhar os pés no Atlântico.

Curva e contracurva. Mais uma volta e outra curva ainda mais apertada que a anterior. O nosso motorista, Mustafah, diz uma camarada dentro do miniautocarro onde seguimos, só pode ser muito crente a julgar pela forma como conduz. A sorte é que nas estradas há muita gente a acreditar piamente numa entidade divina. E se a fé não move montanhas, pelo menos parece evitar uns milhares de acidentes por estes montes do Alto Atlas. Além do mais, fora a sensação inevitável de enjoo, ao longo da semana aprendemos a confiar nos instintos de Mustafah e na sua enorme sabedoria.

Contrariando o instinto de sobrevivência que nos exige que nos mantenhamos atentos ao que se passa na serpenteante estrada, acabamos por sucumbir às paisagens que nos vão entrando janela adentro e que não cessam de nos surpreender. Aldeias berberes anichadas nas montanhas, crianças a caminho de casa no regresso da escola em algumas brincadeiras típicas, vendedores de beira de estrada à espera que um turista mais distraído faça uma paragem imprevista.

Para trás ficaram os tons áridos de Ouarzazate. À medida que nos embrenhamos pelo Alto Atlas, é o verde refrescante que mais se destaca pelos vales, indicador da existência de cursos de água provenientes do degelo dos picos mais elevados. Em alguns ainda se avistam placas alvas de neve, indiferentes às temperaturas quentes que por esta altura já impõem respeito e que já obrigam a proteger a pele nas horas de sol a pino. Até que chegamos aos pontos mais elevados e, sobretudo após a passagem em Tizi n’Tichka, a 2260m acima do nível do mar, é a imensidão rochosa que se impõe.

Estamos a caminho de Marraquexe, com o aeroporto como destino e já com o bilhete de regresso e o passaporte preparados no bolso, e os tons ocre que nos rodeiam já denunciam a proximidade da urbe. Mas estes últimos 200 quilómetros que distam entre as duas cidades servem para reafirmar uma certeza: por mais que se visite o país, a sensação é de que não se conhece mais que um grão de areia. Por outro lado, a cada quilómetro percorrido surgem mais e mais semelhanças com Portugal, fazendo-nos sentir de certa forma em casa.

A sensação de reconhecimento não é difícil: nem de experimentar, pelo que também se observa noutros, nem de explicar. Afinal, muito do Norte de África ficou em terras lusitanas mesmo depois da expulsão dos mouros. Algo visível na arquitectura, na língua, mas sobretudo nos costumes e nos carinhosos afectos, nos quais a família tem um papel preponderante. Mustafah resume toda a dinâmica familiar marroquina de uma forma muito simples: “Cuidamos dos nossos filhos e um dia eles cuidam de nós.”

Ouro marroquino

A família é um dos pilares da sociedade marroquina, mas em Tarudante, no Sul de Marrocos, é a ausência de uma que está na base da criação da Cooperativa Roudana Targanet. Aqui, comercializa-se um dos produtos que, recentemente, passou do mais bem guardado segredo berbere para um dos ingredientes-chave de uma série de produtos de beleza: o óleo de argão. E quem o produz, contam-nos, são mulheres na sua maioria divorciadas que ficaram sem forma de sustento.

Tal como manda a tradição, são as mulheres que colhem o fruto da arganeira, também conhecida como árvore da vida — o recurso às cabras de cujos dejectos eram retiradas as nozes foi afastado uma vez que deixava, explicam-nos, um odor desagradável. Assim, o fruto é recolhido e de dentro dele retirada a semente, a qual se torra para depois extrair o óleo numa mó de pedra, num processo que se distingue por ser moroso. A extracção de um só litro de óleo pode levar até 24 horas de trabalho que, embora possa não parecer, se revela muito duro.

Enquanto observo o processo, uma das mulheres vai esfregando uma mão na outra, elevando-as ao nível do peito ao mesmo tempo que não consegue disfarçar um esgar de dor. Mas o trabalho compensa: “A forma artesanal é a melhor maneira de retirar o máximo do pequeno grão”, rico em ómega 6 e vitamina E. Além destas propriedades, sabe-se que o óleo de argão contém esteróis vegetais, elemento que, além de melhorar o metabolismo da pele, combate o colesterol.

Por isso, as prateleiras da cooperativa dividem-se entre a cosmética e a saúde, não descurando nos produtos de higiene (sabonetes, champô, etc.) que incluem entre as suas fórmulas o precioso ingrediente. Há ainda o óleo de argão pronto a temperar uma salada ou a integrar uma receita mais ou menos elaborada.

Os segredos berberes vão para lá do óleo. Em Tazenakht, são os tapetes que atraem as atenções. No Espace Zoukouni (Av. Hassan II, 96), cada tapete que se pode ver pendurado pelo recinto equivale a meses de trabalho. Pelos teares, no andar superior, outros vão ganhando forma. E à nossa volta, enquanto nos recebem com um chá de menta à boa maneira local, vão-nos estendendo vários tapetes de distintas cores e motivos. O azul, dizem-nos, dá sorte e serve para usar à entrada de casa. Já o verde, a cor do Islão, é usado nas orações e o castanho, cor do deserto e da natureza que nos rodeia, tem múltiplas funções.

Mas o que mais gera conversa é o vermelho, o tapete dos enamorados. Estes tapetes, relatam os nossos anfitriões, são como “as vossas alianças”. São trocados pelo casamento: ele manda-o fazer; ela dedica meses à sua confecção. Uma primeira prova de dedicação e resiliência, mas também uma amostra do futuro. No tapete, a noiva coloca os motivos que representam os seus desejos: sejam eles de harmonia, de paz ou de muitos filhos.

Viver o kasbah

O kasbah, estrutura que vamos encontrando cada vez mais à medida que penetramos pelo centro interior do país, é uma espécie de casa fortificada de origem berbere, caracterizada por uma torre em cada um dos seus quatro cantos. Além de servir para proteger os habitantes e os animais em caso de intempéries, proporcionava uma posição de vantagem defensiva que não era de desprezar.

O seu expoente pode ser encontrado na cidade fortificada de Aït-Ben-Haddou, formada por vários kasbah na margem do rio Ounila, Património Mundial da UNESCO desde 1987, e cujos recortes nos remetem para filmes como Gladiador, A Múmia ou o eterno Lawrence da Arábia, indicando-nos que estamos cada vez mais perto da Hollywood marroquina, Ouarzazate. E será nesta cidade que se encontrará o mais emblemático kasbah: Taourirt, o palácio-fortaleza do paxá El Glaoui, construído no século XVIII e o segundo mais bem preservado do país.

Além da imponência da sua estrutura, o kasbah de Taourirt fascina também pela sua História. Era esta a residência dos Glaoui, o clã que controlava o acesso ao Médio Atlas e ainda se consegue através da sua arquitectura compreender esses tempos. Como o caso da pequeníssima porta por onde quem visitava o paxá tinha de entrar. A razão não poderia ser mais simples: todos tinham de se curvar perante o soberano e essa entrada não deixava alternativa a ninguém. Outra característica que não deixa ninguém indiferente é a forma labiríntica como as várias salas estão organizadas: sobem-se três degraus para logo de seguida se descerem quatro; depois sobem-se mais dois.

Mas não é só pelo interior de Marrocos que se podem encontrar os kasbahs. Em Agadir, com o mar a perder de vista aos nossos pés, as ruínas do kasbah erguido para manter afastados os invasores, nomeadamente os portugueses, continua a ser um local de romarias. Sobretudo pela vista privilegiada sobre a cidade.

Agadir balnear

Em Agadir a for­ti­fi­ca­ção serviu para que o suces­sor de Moham­med Ech-Cheikh, o xerife que con­se­guiu a reti­rada por­tu­guesa da região, depois de 36 anos de dis­pu­tas vio­len­tas com as tri­bos locais, conseguisse um maior con­trolo sobre as ter­ras à sua volta e sobre o mar. Enquanto uma mão-cheia de turistas vai percorrendo o cami­nho empe­drado e irre­gu­lar, no porto de pesca vive-se um bur­bu­ri­nho inces­sante: a azá­fama da faina, os molhos e molhos de redes, as cai­xas a trans­bor­dar de peixe — nesta altura, sobre­tudo de sar­di­nhas e cava­las.

Ao longo do pare­dão, multiplicam-se os negó­cios: há com­pra e venda de peixe fresco, petis­cos aro­má­ti­cos para saciar a fome a quem passa, guel­ras aqui e ali que não são dei­xa­das ao aban­dono pela gata­ria. E, não podia dei­xar de ser, assa­do­res que nos fazem lem­brar que as fes­tas popu­la­res que se vivem por Portugal ao início do Verão.

Mas não é pelo peixe que o mar de Agadir é mais procurado. A cidade, acariciada pelo Alto Atlas e protegida dos ventos do Sara pelo Anti-Atlas, beneficia de uma espécie de microclima que a faz viver uma época balnear constante. É que, mesmo no pico do Inverno, raras são as vezes em que as temperaturas descem ao ponto de fazer frio. Depois, sublinhe-se, Agadir cresceu em torno de uma baía. O facto faz com que as suas praias sejam protegidas face à agrura do Atlântico e as águas cristalinas permitem longos e descontraídos banhos. Por isso, não é de admirar que a hotelaria tenha invadido a cidade, cuja construção está longe de uma estrutura tradicional, consequência directa do terramoto de 1960 que praticamente engoliu a cidade, provocando a morte a cerca de 20 mil pessoas.

E há hotéis para todos os gostos. Como o RIU Tikida Palace, onde nos sentimos numa espécie de cruzeiro de luxo, com tudo incluído como é apanágio das viagens marítimas, divertimentos 24 horas por dia, assim como restaurante aberto praticamente a toda a hora. Depois, está-se a uns minutos a pé da agitação da cidade, ao mesmo tempo que a praia se desenha mesmo à frente dos nossos olhos. Só resta decidir: ficar pela vasta piscina ou dar dois passos e mergulhar no Atlântico. Ou ainda fazer uma incursão ao spa e experimentar o hammam (banho turco), seguido de esfoliação com sabão preto (de azeite) — uma prática muito comum entre marroquinos e não só. “Faço-o pelo menos uma vez por semana”, diz-nos Rafael, assistente da direcção do RIU Tikida Palace. A experiência, confesse-se, chega a ser desagradável pela brusquidão da esfoliação. Mas o resultado é uma pele de bebé durante as semanas que se seguem.

Mas quem prefira o recato mantendo um pé na areia, a cerca de 20 minutos de Agadir, na estrada para Essaouira, o Paradis Plage pode ser a solução. O empreendimento de quatro estrelas parece ter nascido para saciar a vontade dos que não prescidem de luxos e de confortos vários, que se podem encontrar nos mais ínfimos pormenores, mas também nos mais variados serviços disponíveis (aulas de ioga, escola de surf, clube para crianças…) ao mesmo tempo que anseiam por passar uns dias completamente livres de imposições — o ambiente é o mais descontraído possível. A cereja no topo do bolo: a praia é de acesso privado e protegida de olhares indiscretos.

Não é apenas à beira-mar que a hotelaria parece estar cada vez mais bem preparada para receber turistas dos quatro cantos do mundo. Da passagem por Ouarzazate, sobressai o Hotel Riad Ksar Ighnda, uma iniciativa de um empreendedor francês que une confortos e mimos vários, nomeadamente tecnológicos, ao que de mais tradicional se pode encontrar num riad. Os quartos são luminosos, as camas confortáveis, as casas de banho espaçosas e todo o jardim a partir do qual o hotel cresce é convidativo a momentos de pura contemplação. Além disso, desde os seus terraços conseguem-se privilegiadas vistas sobre o ksar Aït-Ben-Haddou.

O deserto e o cinema

Ouarzazate significa “Porta do Deserto”. Mas isso não significa que a imensidão do deserto se encontre logo ao virar da esquina. Ainda assim, o tempo seco que caracteriza a localidade serve-nos de ilusão de que já chegámos ao Sara. O clima permite a Ouarzazate ostentar um lugar de destaque entre os locais de filmagem de Hollywood — outras razões prendem-se com o facto de a mão-de-obra ser barata, além de que a luz entusiasma os especialistas da fotografia. É que quase nunca chove. E isso significa que mesmo os cenários feitos de papelão aguentam-se ao ar livre sem que seja necessária a manutenção.

Numa visita pelos estúdios de gravação, vê-se a galé de Ben-Hur, a cela onde Jesus esteve encarcerado, o trono do rei Salomão ou o pesadíssimo menir (de uma espécie de esferovite) que Gérard Depardieu transportou às costas no grande ecrã no papel de Obélix. Ao longe, avista-se um dos cenários que faz parte de A Guerra dos Tronos, série televisiva que reúne uma legião de fãs por todo o mundo. De vez em quando atravessam-se corredores marcados pelas fotografias das estrelas da sétima arte que já passaram por Ouarzazate. Refira-se: não são poucas nem pouco conhecidas. Já para captar imagens é preciso ter cuidado — há cenários que estão guardados nos segredos dos deuses e produções que se mantêm secretas quase até ao seu lançamento. E nem vale a pena arriscar — os estúdios pagariam uma pesadíssima factura caso alguma informação escapasse.

Com o cinema revisto, chega a altura de procurarmos o tal deserto ao qual Ouarzazate serve de entrada. Abandonamos assim o asfalto e trocamo-lo pelas pistas de terra batida. O miniautocarro não tem preparação para este tipo de traçado e, por isso, seguimos devagar com o Ecolodge Oued Noujoum, a uns 15km da cidade, como destino. Não sem antes fazermos uma paragem mais que obrigatória no Oásis de Fint. Depois de alguns quilómetros marcados pela aridez da paisagem, a aparição de um vale verdejante parece uma ilusão de óptica. Mas é mesmo real. Ao longo de uma extensa faixa, as pedras desaparecem e dão lugar a uma quase floresta tropical, cerrada, com frutas e vegetais a romperem a terra fértil, vários cursos de água e pequenas rãs a coaxarem. Por aqui, foram filmadas cenas de filmes como Babel ou Príncipe da Pérsia.

Mas o nosso destino final fica mais adiante. No Eco Lodge Oued Noujoum aguarda-nos uma experiência verdadeiramente berbere, com os aposentos em forma de tendas — distinga-se o detalhe: as casas de banho, privativas, incluem sanita e duche. Mas ainda antes de podermos experimentar os nossos “quartos”, somos convidados a subir a montanha e conhecer uma das duas famílias que habitam a aldeia de Tiguirt. O nosso jovem anfitrião guia-nos pelo escarpado para conhecermos a sua casa e o seu avô, um homem de idade avançada que nos espera de sorriso rasgado a combinar com o riso da sua muito mais jovem mulher. “Voltou a casar depois de ter ficado viúvo”, explica o neto.

Pelo caminho, vai-nos mostrando tudo o que retira da sua pequena horta biológica, ao mesmo tempo que refere o pouco que choveu este último ano, aproveitando para nos pedir que não nos demoremos muito com os duches. Afinal, a reserva de água, que é partilhada com a outra família que habita a micro-aldeia, tem vindo a baixar e não há meio de ser reposta.

A escassez de água não é sinónimo de escassez de qualquer outra coisa. E se no dia seguinte o faustoso pequeno-almoço seria um desafio para a capacidade do nosso estômago, a mesa do jantar revela o que nos parece um banquete. Mustafah, que nos conduziu ao longo de uma semana, senta-se connosco para jantar e já quase não precisa de nos repreender pelo uso recorrente da mão esquerda para agarrar os alimentos.

Já é noite e o céu ilumina-se com milhares de pontinhos reluzentes. A nossa última noite em Marrocos é marcada pelo silêncio que o deserto impõe e pelas emoções à flor da pele que não sabemos bem se são originadas pela agrura da paisagem se por tudo o que reunimos na bagagem ao longo da última semana. E, assim ditou o programa de viagem, concluímos por fim que, tal como vislumbramos entre os marroquinos muitos traços portugueses, também nós somos um pouco berberes.

GUIA PRÁTICO

Como ir
A TAP voa para Agadir, com escala em Casablanca e ligação desta para a cidade portuária pela Royal Air Maroc. Outra hipótese é voar para Marraquexe, também pela companhia portuguesa, e daí apanhar um autocarro em direcção a Agadir ou alugar um carro.

Onde ficar

Hotel RIU Tikida Palace Agadir
Chemin des Dunes B.P. 901
Agadir 80000
Tel.: +212 5283-88484

A única coisa que separa o hotel da praia é uma pequena calçada, por isso torna-se um dos espaços ideais para quem pense aproveitar o mar tranquilo de Agadir. Os divertimentos são uma constante e o sistema é o de “tudo incluído”. Preços por pessoa desde 400€/semana.

Ecolodge Oued Noujoum
BP 280 - 22 Avenue Moulay Rachid 45000 Ouarzazate
Tel.: +212 5248-84041

A 15km de Ouarzazate, no Oásis de Tiguirt, um acampamento berbere, onde é privilegiado o contacto com a natureza e com a comunidade local. Os preços por noite, com pequeno-almoço e jantar, são a partir de 60€.

Hotel Paradise Plage
Km 26 route d’Essaouira
Imi Ouaddar, 80000
Tel.: +212 5282-00382

Como o nome indica, um paraíso que nos leva a andar sempre com um pé na areia. Apenas o quarto, duplo, reserva-se desde 450€.

Hotel Riad Ksar Ighnda
Douar Asfalou - Aït Ben Haddou
Tel.: +212 5248-87644
Um riad de traços tradicionais, mas com todas as comodidades do presente. O jantar é, muitas vezes, animado por música tradicional berbere ao vivo. Uma noite, por pessoa, reserva-se desde 56€.

Mini­di­ci­o­ná­rio

Olá: mará­bane
Se faz favor: mine fade­li­que
Obrigado/obrigada: chu­krã (em berbere: tenemirt)
Per­dão: ana ans­sife para homem e ana ans­sifa para mulher
A paz esteja con­sigo (cum­pri­mento for­mal): sala­ma­lé­cume [res­posta: alé­cu­me­sa­lam]
Sim: éua
Não: lá
As pala­vras estão escri­tas ?como se pro­nun­ciam, e algumas menos bem, e não como se escrevem.

A Fugas viajou a convite do Turismo de Marrocos

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