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Lyon, rejuvenescer sem esquecer o passado

Por Mara Gonçalves (texto e fotos)

Numa viagem quase cronológica bairro a bairro, descobrimos como arquitectura, passado e futuro se entrelaçam para dar a Lyon, tantas vezes deixada à sombra da dupla turística Paris-Riviera, razões suficientes para uma visita.

Um manto de casario estende-se aos nossos pés, derramando-se suavemente até à linha do horizonte, recortada por uns Alpes desvanecidos. Estamos no miradouro da colina de Fourvière – onde em 43a.C. os romanos fundavam a cidade de Lyon, então com o nome Lugdunum – e daqui conseguimos não só vislumbrar toda a cidade como sentir o tempo passar por ela, marcado a pedra e a cimento.

Antes de aqui chegarmos já tínhamos visitado o parque arqueológico romano, no outro lado da colina, onde um teatro construído por volta de 15a.C. transporta-nos sem grande esforço para o tempo em que Lyon era a cidade mais importante da Gália. A meia-lua de assentos de pedra enegrecida tem hoje capacidade para 4.500 pessoas, mas o teatro completo receberia mais de 11 mil espectadores, tornando-o o maior da época gaulesa. Depois de espreitarmos o vizinho Museu Gallo-Romano, camuflado no interior da colina, subimos até à Basílica de Notre-Dame de Fourvière, que surge agora sobranceira ao nosso lado, a mais de 287 metros de altitude.

A igreja de pedra alva é o monumento mais importante de Lyon, com a estátua dourada de Virgem Maria no alto, reluzente de qualquer ponto da cidade. Construído entre 1872 e 1896 para agradecer a vitória contra a invasão prussiana, é um edifício “mais bizantino do que os bizantinos”, descreve o guia Nicolas le Breton, enumerando a sua forma ortodoxa, os murais de mosaicos que cobrem o interior e a constante utilização do dourado na decoração.

As paredes ricas da nave principal dão lugar a um interior escuro e modesto de uma segunda igreja no piso inferior, onde fomos encontrar uma estátua de Nossa Senhora de Fátima. Ao lado, um placard de cortiça anuncia o horário de missas e ensino de catequese em português, lembrando que Lyon continua a ser uma das cidades do país com mais emigrantes portugueses (número apenas superado pelos países do Magrebe).

É fim-de-semana e cá fora chegam autocarros apinhados de turistas, há filas para subir e descer a íngreme colina no funicular e é preciso esperar por um espaço no miradouro para aceder a uma das melhores varandas sobre Lyon. Daqui o olhar abarca quase toda a cidade e conseguimos identificar cada um dos “bairros” que compõem a sua história.

Lá em baixo desponta a catedral de Saint-Jean-Baptiste, encabeçando a Vieux Lyon (literalmente Velha Lyon), com os seus edifícios da época Renascentista. À esquerda, a colina de Croix-Rousse ergueu-se no século XIX para albergar a indústria da seda que tornou famosa a cidade. Os telhados vermelhos e as suas centenas de chaminés pontiagudas vão descendo a colina pela península que se forma entre os rios Saône e Rhône (Ródano em português) e que constitui o centro da cidade, com as principais instituições políticas e culturais. Para lá do Rhône – daqui apenas insinuado por uma linha de árvores – os anos 1970 viram nascer prédios modernos e solitários arranha-céus, zona de serviços e finanças.

Lyon foi se expandido pelos terrenos livres a leste (que nos surgem de frente, quase completamente ocupados), com pouca necessidade de derrubar edifícios históricos para erguer o presente. O resultado é um testemunho “excepcional do progresso e da evolução da arquitectura e do urbanismo [da cidade] ao longo de mais de dois milénios”, defendeu o comité da UNESCO em 1998, quando classificou parte da cidade como Património Mundial da Humanidade. São quase 430 hectares, integrando os bairros Fourvière, Vieux-Lyon, Croix-Rousse e parte de Presqu’île (“península” em português).

De passagens secretas a casas de seda

Descemos o Jardin du Rosaire em direcção a Vieux-Lyon, não sem antes repararmos numa inusitada réplica da Torre Eiffel, que divide atenções com a vizinha basílica de Fourvière. Construída em 1894 para albergar um restaurante panorâmico, a estrutura metálica de 80 metros é hoje preenchida por antenas parabólicas da Autoridade Francesa de Rádio e de Televisão. “Costumamos dizer que temos uma Torre Eiffel maior do que a original”, conta Nicolas, lembrando que só a colina tem quase a mesma altura do símbolo parisiense.

Vieux-Lyon, o bairro mais antigo da cidade, é também um dos maiores da Europa renascentista e está este ano em celebrações: depois de um período de decadência e ameaçado por projectos urbanísticos que previam a sua destruição parcial nos anos 1960, tornou-se há 50 anos a primeira “área protegida” de França através da “lei Malraux” (assim conhecida graças ao principal defensor, André Malraux, escritor e então ministro da Cultura).

Hoje em dia, as românticas ruas estreitas e empedradas atraem centenas de turistas, que se concentram sobretudo na via principal, palco de dezenas de restaurantes e lojas de souvenirs, que desemboca ao largo da Catedral Saint-Jean-Baptiste (metade do edifício está actualmente a ser restaurado e oculto ao público, incluindo o relógio astronómico do século XIV).

Os típicos edifícios de cores pastel, corridos a linhas de janelas simétricas, albergam alguns dos museus mais turísticos da cidade – os Museus Gadagne, o Museu de Miniaturas e do Cinema ou o Pequeno Museu Fantástico de Guignol (famosa marioneta de Lyon). No entanto, o ex-libris do bairro é também o mais escondido. Entre as lojas que ocupam cada rés-do-chão, robustas portas de madeira camuflam passagens “secretas” que atravessam os prédios, unindo as ruas dianteira e traseira.

Em toda a cidade existem centenas destas traboules (palavra lionesa proveniente do latim “trans ambulare”, que significa “passar através de”). A grande maioria, geralmente de acesso directo às habitações, encontra-se encerrada ao público, mas aquelas que podem ser visitadas (assinaladas por uma discreta placa informativa) chegam para acender levemente a chama aventureira, em busca da porta certa que nos levará a descobrir pátios interiores, corredores escuros, escadas em espiral ou varandas em ferro forjado.

Entre no número 27 da Rue du Boeuf, por exemplo, para percorrer os 130 metros que compõem a traboule mais longa de Vieux Lyon (atravessa quatro edifícios) até ao 54 da Rue Saint-Jean. Aqui procure a porta 27 e entre na passagem com ligação ao número 6 da Rue des Trois Maries para encontrar belas varandas em rosa claro e galerias do século XVI.

A origem das traboules não é totalmente conhecida, mas acredita-se terem sido construídas para facilitar o rápido acesso aos barcos no Saône. No século XIX, o modelo foi repetido na construção do bairro de Croix-Rousse para agilizar as transações no comércio da seda. O mais emblemático é Cour des Voraces e a sua escadaria de linhas paralelas (entradas pelos números 29 da Rue Imbert Colomès e 9 da Place Colbert).

Em 1536, o rei Francisco I concedeu o monopólio da seda a Lyon, aproveitando a situação monetária que se vivia na cidade. “Como Lyon estava próxima da fronteira e numa encruzilhada de vias de transporte entre cidades importantes, era uma zona livre de impostos e por isso geradora de muitos negócios”, conta-nos o guia Jerome Fayet num português enferrujado, aprendido durante os anos que viveu no Porto. A Place du Change, na Vieux Lyon, era o palco privilegiado das transacções comerciais e financeiras, primeiro ao ar livre, depois na Loge du Change (literalmente casa de câmbio, hoje uma igreja protestante).

Ali perto nasceram as primeiras casas dos tecelões, transferidos para Croix-Rousse no século XIX, onde os prédios já estavam preparados para receber os grandes teares com o sistema de cartões perfurados criado pelo conterrâneo Joseph Marie Jacquard (um dos códigos que mais tarde inspiraria o sistema computacional) e projectados de forma a que os canuts (tecelões de seda) trabalhassem o maior número de horas possível.

As casas do lado sul da rua sobem apenas ao primeiro andar, enquanto no lado norte os edifícios podem ter mais de cinco andares, com as janelas muito próximas. “Assim um prédio não tapava o outro e era possível aproveitar o máximo de luz solar”, explica Jerome, apontando para um dos edifícios da Rue Dumont. “No Verão chegavam a tecer 16 horas por dia”, conta.

Na época áurea, a seda chegou a empregar mais de 100 mil pessoas na cidade e os tecidos eram enviados para as principais cortes da Europa. Hoje, menos de dez casas mantêm a actividade, pouco mais que para transmitir o know-how e fazer face a encomendas especiais.

Com a diminuição vertiginosa da importância da indústria da seda, o bairro foi-se renovando. O topo da colina, anexado ao município de Lyon apenas em 1852, ainda mantém o espírito de uma “aldeia grande”, onde a população “se diz primeiro croix-roussianne e só depois lionesa”, conta Jerome. Mais sossegado e com melhor qualidade de vida, o bairro vem atraindo cada vez mais famílias com filhos pequenos que querem fugir à cidade. Já a parte baixa de Croix-Rousse é agora preenchida por lojas vintage e de artigos em segunda mão e galerias de arte contemporânea e alternativa.

Entre ruas inclinadas, passagens, escadarias e pequenos jardins, voltamos ao Saône, onde salta à vista um solitário prédio amarelo com figuras pintadas. É o Fresque des Lyonnais, um dos murais pintados em trompe-l’oeil mais famosos da cidade (existem mais de cem), onde em cada falsa janela espreitam os vultos que marcaram a história de Lyon. Estão lá representadas 31 personalidades, onde não faltam figuras de renome internacional como Antoine de Saint-Exupéry (o escritor d’O Principezinho, nascido em Lyon, dá hoje nome ao aeroporto da cidade) e os irmãos Lumière, considerados os pais do cinema.

Apesar de ficar fora dos centros mais turísticos (o que em Lyon significa uma viagem de poucos minutos de metro), vale a pena visitar o Museu Lumière, inaugurado em 2003 no palacete onde a família viveu. Entre vários brinquedos dos primórdios do cinema e avanços no ramo da fotografia, estão lá os primeiros cinematógrafos e filmes da história (tem como único senão a informação estar exclusivamente em francês).

Do Terreiro do Paço lionês à capital da gastronomia

Trilhada pelas margens dos dois rios que atravessam Lyon, a zona central da Presqu’ile tornou-se o núcleo político e cultural da cidade. Algumas ruas ainda mantêm o traçado medieval semelhante à Vieux-Lyon (como a rue Mercière, hoje ocupada por sucessivos restaurantes), mas a grande maioria do bairro é rasgado por avenidas largas, com praças e edifícios imponentes. Muitos deles, antigos conventos e palacetes, albergam museus (como o Museu das Belas Artes ou o Museu dos Tecidos e das Artes Decorativas), instituições políticas e financeiras, restaurantes, lojas de marcas internacionais e boutiques de luxo.

Vamos percorrendo as ruas infinitamente rectas, onde as fachadas dos edifícios estão quase todas restauradas ou em bom estado (tanto nas vias principais como nas adjacentes), os rés-do-chão divididos entre lojas e bares com esplanadas apinhadas. De repente, chegamos a Place Bellecour e, por momentos, sentimo-nos em plena Praça do Comércio, em Lisboa. Um gigantesco terreiro despido com uma estátua equestre ao centro, D. José substituído por Luís XIV. Ali perto, entre a Place Bellecour e a mais modesta Place des Terreaux (onde fica a câmara municipal, Hôtel de Ville, cujas salas de luxo sumptuoso e muita seda merecem uma visita), estava situado o antigo mercado de Lyon.

O edifício, ao lado do majestoso Palácio da Bolsa, foi demolido em 1971 (hoje substituído por um banco e um parque de estacionamento) e transferido meses depois para o bairro Part-Dieu, que então se erguia na outra margem do Rhône.

Tal como antigamente, continuam a chegar aos novos Halles de Lyon os melhores produtos da região: muitos enchidos (saucissons brioché, jésus, rosettes, saucissons de Lyon, andouillettes), os típicos grattons e quenelles, queijos (o mais conhecido é Saint Marcellin, de La Mère Richard), diferentes doces (desde tarte à la praline a coussin de Lyon) e os vinhos de Côtes du Rhône, a sul da cidade, e de Beaujolais, a norte.

Numa das charcutarias mais antigas e famosas do mercado, Sibilia, fomos encontrar duas luso-descendentes: Susana, de 27 anos, e Cátia, de 22. Num português que já não é língua materna, contam-nos que as famílias são ambas da zona do Porto e que costumam visitar regularmente Portugal. Entre conversas e provas, acabam numa fotografia de equipa: Colette Sibilia, a imponente gerente de 81 anos, a filha, as portuguesas e Minet, um dos empregados mais antigos. “Isto é como uma família da gastronomia e antes ainda era mais”, defende.

Paul Bocuse, o chef de maior renome da cidade, hoje com 89 anos, era um assíduo frequentador do mercado e quase todas as bancas têm uma fotografia com ele (o seu restaurante é o único com três estrelas Michelin em Lyon, há mais de 40 anos). Visitar os Halles, que desde 2006 se chamam Paul Bocuse em sua homenagem, é indispensável para perceber porque Lyon se auto-intitula a capital gastronómica de França.

“Temos muito orgulho nisso e fazemos para que assim seja, não só pela gastronomia, mas também pelos produtos únicos da região e pela sua história”, conta-nos Anne Vioernery, enquanto nos guia pelos corredores modernos e elegantes, entre pequenos grupos organizados de turistas. “No século XX, muitas mulheres da região envolvente vieram para a cidade trabalhar como cozinheiras nas casas de abastadas famílias burguesas. Mais tarde, algumas destas «mères» foram para a restauração”, conta. Em 1932, o restaurante de Mère Brazier (onde estagiou Paul Bocuse) tornou-se o primeiro estabelecimento dirigido por uma mulher a receber três estrelas Michelin, marcando um ponto de viragem.

O resultado desta herança gastronómica é o fervilhar de pequenos mercados locais e o surgimento de centenas de restaurantes, desde os gourmet, aos galardoados pelo guia internacional, aos tradicionais bouchons (restaurantes típicos de Lyon, originalmente formados por um corredor estreito onde os habitantes locais comiam ao balcão).

Part-Dieu, o segundo maior centro financeiro do país e onde vive a maior parte da população local, era até há pouco tempo o bairro mais moderno de Lyon, com os únicos (e poucos) arranha-céus da cidade. No entanto, a renovada Confluence promete retirar-lhe protagonismo.

A zona sul da Presqu’ile onde, como o nome indica, se unem o Saône e o Rhône, tem sido totalmente regenerada na última década. Foram erguidos novos edifícios de arquitectura contemporânea (Le Cube Orange é talvez a sua face mais excêntrica), com apartamentos, escritórios, restaurantes e galerias de arte, e um moderno pólo comercial e de lazer, com zonas exteriores ajardinadas e uma “praça aquática”. La Sucrière, armazém dos anos 1930 das antigas docas, é agora espaço de exposições e eventos, onde é organizada a Bienal de Arte Contemporânea. Em Dezembro, nascerá ali também o Musée des Confluences, dedicado às ciências, artes e sociedades.

“A cidade está a tentar mudar a sua imagem e modernizar-se”, conta Aïmée Reategui, assessora de imprensa do Turismo de Lyon. “Há muitas empresas a vir para cá e fala-se no interesse da Google em criar aqui um escritório. Seria óptimo porque revelaria que Lyon é uma cidade atractiva e dinâmica, pois só consegue sê-lo se houver emprego”, defende. Aïmée, de 25 anos, acaba por ser o próprio espelho destas mudanças. Tinha um emprego em Paris, onde sempre viveu, mas há dois meses mudou-se para Lyon “por causa da qualidade de vida”.

A cidade “tem tudo o que há em Paris mas sem os inconvenientes”, defende. “As coisas são mais baratas, as distâncias menores, encontrei o apartamento com varanda que nunca consegui ter em Paris por ser muito caro e existe à mesma uma vida cultural intensa, com festivais, espectáculos e exposições”, enumera. O evento mais famoso é a Fête des Lumières, que no início de Dezembro ilumina grande parte dos monumentos e edifícios da cidade.

No pequeno cais junto ao centro comercial de Confluence, apanhamos o novo Vaporetto, que desde Abril sobe e desce o Saône, ligando o novo bairro à Presqu’ile e Vieux Lyon. Depois de saborearmos o calmo passeio ao longo das renovadas margens do rio, saímos em Bellecour e percorrermos a Passerelle St. Georges, uma das mais bonitas pontes que listram os dois caudais, unindo toda a cidade.

Em poucos minutos passámos do bairro que quer simbolizar o futuro para regressarmos às vetustas ruas de Vieux-Lyon, fechando um circulo temporal. E é assim que deixamos Lyon, com a sensação de que passado e futuro vivem aqui de mãos dadas, não só permitindo uma viagem cronológica pela história da cidade como encontrando formas de readaptar cada bairro ao presente.

GUIA PRÁTICO

Quando ir

Tal como a cidade, o clima em Lyon também está na transição entre o temperado oceânico do norte francês e o mediterrâneo das praias a sul. Janeiro é o mês mais frio, com temperaturas médias a descer aos 3ºC, e Julho o mais quente, a rondar os 22ºC. Enquanto lá estivemos, os dias chegaram a incluir quatro estações, da chuva intensa ao calor. Evite as enchentes de turistas em Agosto.

Como ir

Desde o final de Abril que a Transavia voa directamente para Lyon a partir do Porto. No Inverno, há um voo semanal em ambos os sentidos aos sábados, com preços desde os 35€ (tanto a ida como a volta). Também é possível voar do Funchal para Lyon (com escala no Porto), a partir de 80€ na ida e 70€ no regresso. O aeroporto de Saint Exupery fica a 25km da cidade.

Onde dormir

O Collège Hotel (5 Place Saint Paul), inspirado nas antigas escolas primárias, tem como principal trunfo a localização: situado na Vieux Lyon e junto a uma das pontes que atravessam o Sôane, fica a poucos minutos das principais atracções turísticas da cidade. Preços a partir de 130€ por noite.

Na Presqu’île, encontrará o sofisticado Carlton Lyon Hotel (4 Rue Jussieu), um “pequeno palácio” construído em 1894 e totalmente renovado em 2013. Os preços variam muito conforme a tipologia e a disponibilidade, sendo a média cerca de 190€ por noite.
Tenha em conta que o pequeno-almoço e a taxa turística (1,65€ por noite) muitas vezes não estão incluídos no preço base.

Onde comer

Segundo o gabinete de turismo de Lyon, existem mais de 2.000 restaurantes na cidade, 15 dos quais com estrelas Michelin, por isso opções é coisa que não falta.

Os bouchons são de visita obrigatória para experimentar a cozinha original da cidade. Procure um dos 22 restaurantes com o selo “Les Bouchon Lyonnais”, criado recentemente para atestar a autenticidade dos pratos e fazer face à proliferação de restaurantes que utilizam esta designação para atrair turistas. É aconselhável fazer reserva antecipadamente, especialmente ao fim-de-semana.

Nos Halles de Lyon Paul Bocuse poderá comprar e petiscar alguns dos melhores produtos da região, assim como fazer refeições completas nos vários restaurantes existentes.

Informações

Transportes

A zona turística de Lyon é relativamente pequena, pelo que a maioria das distâncias são facilmente vencidas a pé ou de bicicleta (à excepção das duas colinas é uma cidade plana).
Se for numa escapadinha de um, dois ou três dias, pode optar por adquirir o Lyon City Card (22€, 32€ e 42€ respectivamente) que dá acesso livre a todos os transportes públicos, entrada gratuita em mais de 20 museus e vários descontos.

O aeroporto fica a 25 quilómetros de Lyon, por isso a melhor opção para chegar à cidade é de comboio. O Rhonexpress chega à estação de Part-Dieu em 30 minutos e custa 15,70€ (ou 27,20€ para ida e volta).

 

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