Coogan – que se destacou recentemente no papel de um jornalista que ajuda uma mulher a procurar o filho que lhe foi roubado e dado para adopção, no filme Philomena, de Stephen Frears – parece sempre um pouco melancólico, um pouco entediado com a vida, e (desta vez) menos preocupado com jovens raparigas do que com o filho adolescente, que acaba por se juntar a eles para o final da viagem. É Brydon quem, apesar dos frequentes telefonemas para casa, onde a sua mulher ficou a tomar conta da filha pequena do casal, está mais disponível para entrar em aventuras românticas que possam surgir inesperadamente.
Quem quiser saber exactamente o que os dois comem durante o filme terá que ir ao site de A Viagem a Itália, onde os restaurantes nas várias regiões aparecem identificados e onde se encontram também as respectivas receitas. Há desde ravioli com recheio de galinha pintada, alho francês e amêndoas a rigatoni com mini-lulas, ou ravioli negros com recheio de mexilhões, creme de batata, tomate assado, e espuma de batata. E depois de tudo isto, e muito mais, quando no filme alguém lhes pergunta como tem sido a comida em Itália, Coogan e Brydon são eloquentes: “Muita massa”. É isso. Ou então esperar pelas críticas no The Observer.
O Cinecartaz do PÚBLICO e a distribuidora Alambique oferecem convites duplos para A Viagem a Itália. Ver passatempo aqui.
