Fugas - Viagens

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Haverá ratos a espirrar-lhe na cara e talvez ache que vai morrer num carro de Fórmula 1. Mas vai adorar

Por Patrícia Carvalho

Bem-vindos ao Futuroscope. Aqui vão atirá-lo ao ar, fazê-lo dar saltos na cadeira, sujeitá-lo à força do vento . Não se admire se no fim quiser repetir tudo.

Honestamente, diga lá onde é que, antes do almoço, consegue sentir-se no fundo do mar, quase a tocar uma tartaruga que nada mesmo em frente dos seus olhos, deleitar-se com um espectáculo de dança e acrobacia num cenário futuristas que muda a cada instante, ser agitado no ar como se estivesse na palma da mão do King Kong e deliciar-se com as imagens do Principezinho a saltitar de planeta em planeta, em busca da sua amiga rosa? Se não sabe a resposta, é porque nunca foi ao Futuroscope, em França.

A pouco mais de dez quilómetros de Poitiers, o Futuroscope é um parque de diversões sem princesas nem personagens tradicionais de livros de banda desenhada a passear pelos jardins bem tratados e cheios de esculturas divertidas. Para sermos sinceros, à primeira vista é bem possível que tenha alguma dificuldade em perceber que está num parque de diversões, já que grande parte das coisas que o vão deixar a rir, a gritar, a suar ou ligeiramente enjoado estão dentro de portas.

As vantagens disto, sobretudo num dia sem afluência excessiva, como aquele que passámos lá, é que caminhar no parque é fácil, porque ele até parece ligeiramente vazio (mentira, quando entramos nas salas elas estão sempre cheias de gente) e, por outro lado, o que nos vai acontecer quando entramos num edifício é mesmo, mesmo surpresa.

Com 27 anos de existência, o Futuroscope tem apostado na renovação da sua oferta, procurando ter diversões novas disponíveis a cada dois anos, para que ninguém tenha a desculpa de dizer que, depois de uma visita, não tem razões para regressar. Por isso, foi por uma novidade deste ano que começámos: o filme Deep Sea (Mar Profundo), projectado na cúpula de um dos IMAX do parque. Em 3D. O resultado é fabuloso. Quando as primeiras medusas surgem na imagem, parecem envolver-nos por todos os lados e à medida que criaturas mais ou menos assustadoras vão surgindo à nossa frente (há polvos gigantes e peixes esquisitos) quase imaginamos que alguém nos enfiou um fato de mergulho e nos enviou para o fundo do mar.

Saímos da sala com um sorriso no rosto e sem fazer a mínima ideia do que vem a seguir. Olhamos para os edifícios com ar moderno e linhas futuristas que nos rodeiam e pensamos o que mais poderá sair dali. Iremos passar o dia todo de sala de cinema em sala de cinema, a ver filmes em 3D? Um é bom, mas como será ao fim de três ou quatro?

Nada melhor para desfazer esta ideia do que irmos para um auditório onde nos vão apresentar um espectáculo ao vivo. Os Mistérios do Cubo são outra das novidades de 2015 e, quando nos sentamos, não fazemos mesmo ideia do que vai sair daquele cubo enorme e que parece feito de fogo que está no meio do palco.

A verdade é que, de lá de dentro, não sai nada. E, a determinada altura do espectáculo, o cubo até desaparece mesmo de cena, para reaparecer apenas no fim. O que acontece, e muito, são mudanças constantes no palco em que se movimentam os bailarinos acrobatas. O que parecia apenas um rectângulo estanque transforma-se, de um momento para o outro, para dar lugar a portas insuspeitas, frestas apenas suficientemente largas para deixarem passar uma figura humana bem esticada, aberturas no tecto de onde surgem longos lenços coloridos, nas quais a bailarina se pendura em diversas figuras acrobáticas. E o que parecia um chão duro tem, afinal, espaço para fofos trampolins, e nas paredes há suportes por onde se pode trepar. Tudo isto enquanto cenários variados são projectados em todas as superfícies, transformando o espaço onde os bailarinos se movimentam em mares revoltos ou calmos jardins floridos.

É uma experiência sensorial que enche as medidas aos espectadores que ocuparam a sala e que, desta vez, não precisaram sequer de pôr óculos 3D para se deixarem encantar. Anna, que é a nossa guia neste percurso pelo Futuroscope, com tudo organizado para que possamos tirar o maior partido do tanto que há para fazer (os responsáveis aconselham uma visita de dois dias, para que se possa experimentar tudo, mas nós só temos um, por isso há que andar depressa), pergunta-nos se é agora que queremos ir experimentar a Dança com os Robots.

King Kong e morcegos

Anna andava desde o dia anterior a falar-nos dos robots, nitidamente um dos seus momentos favoritos no parque. Mas nós estávamos um pouco apreensivos, já que a descrição que ela nos fizera era um pouco assustadora: “Braços robóticos de sete metros de altura, com mãos no topo, que têm cadeiras onde nos podemos sentar e que mexem em todas as direcções, à velocidade que escolhermos.” Hum… Será que queremos mesmo fazer isto?

É para lá que nos encaminhamos agora, convenientemente antes do almoço — se fosse depois, temíamos não aguentar a comida no estômago. Entramos no edifício e, lá dentro, levam-nos para uma passarela onde podemos ver a área onde estão os enormes braços robóticos. O cenário é o de uma discoteca gigante, com imagens do DJ Martin Solveig projectadas em alguns ecrãs. A experiência é curta, não dura mais do que uns 90 segundos, mas as pessoas que estão lá em baixo — sentadas nas mãos dos robots, a serem, literalmente, carregadas pelo ar até ficarem de cabeça para baixo, de pernas para o ar, virados para um lado, depois para o outro — parecem mesmo estar a divertir-se. Afinal, todos queremos experimentar. E no grupo de que fazemos parte há gostos para tudo: há quem queira experimentar a intensidade mais fraca (1), a média (2) e a mais forte (3). Cá de cima, as diferenças não parecem muito grandes, talvez a intensidade 3 se mova um pouco mais depressa. Ainda assim, experimentamos a 1, só para ver como corre.

Os robots dão cabo de nós! Rimos até mais não, gritamos como se não houvesse amanhã, rodopiamos no ar e quando enfrentamos o chão, de cara para baixo, pendurados lá em cima, não conseguimos parar de soltar gargalhadas. Quando a viagem termina, estamos todos bem dispostos e capazes de experimentar outra vez, e outra e mais outra! Foi como se, naquele minuto e meio, fôssemos a heroína de King Kong e andássemos a ser transportados na sua mão, a caminho do edifício mais alto de Nova Iorque. Agora sim, estamos curiosos para tudo o mais que há-de vir. E só não vamos para a fila para dançarmos de novo com os robots porque sabemos que ainda há muito para ver.

Passamos pelas várias barracas que oferecem guloseimas e snacks, sem pararmos para comprar nada, porque sabemos que o almoço está marcado para dali a pouco (e tantas emoções já nos abriram o apetite), mas para abrandarmos um pouco, depois da dança louca de há minutos, vamos até à sala onde nos prometem nova aventura, desta vez com O Principezinho.

Ali, ninguém nos manda sentar. Aliás, nem há cadeiras, apenas uma espécie de suportes almofadados onde nos podemos encostar. Lá estão os óculos 3D e Anna diz-nos para termos os pés bem assentes no chão, assim que o filme de 20 minutos comece.

Percebemos porquê quase de imediato. As plataformas onde estamos de pé oscilam ligeiramente, à medida que o Principezinho e a sua amiga raposa viajam, de planeta em planeta, procurando a rosa que deixou o menino louro sozinho.

As imagens são doces e coloridas e a ligação com o filme não se fica pelo 3D e pela plataforma oscilante. De repente, as personagens cruzam-se com um bando de morcegos que levanta voo, e o ar desloca-se junto aos nossos pés, como se os morcegos tivessem deixado o ecrã e voassem no meio de nós. O vento é uma constante, unindo-nos às belas imagens do filme que se desenrolam à nossa frente. Quando o Principezinho termina, a euforia dos robots já se desvaneceu. Agora sentimo-nos completamente imersos no imaginário infantil, como se tivéssemos regredido para uma época em que tudo era ainda possível. Estamos felizes e sossegados. Prontos, portanto, para irmos almoçar.

Pés a bailar sobre o vazio

Nem todas as actividades do Futuroscope são agitadas — mas estão sempre apostadas em misturar alguma adrenalina ao que há para fazer. A zona mais calma será, porventura,  o chamado Mundo das Crianças, onde os mais pequenos, a quem estão vedadas algumas das sensações mais fortes do parque — como a Dança com os Robots — se podem divertir com imensas actividades à sua medida.

Pouco agitados, mas definitivamente proibidos a quem sofre de vertigens, são os dois locais onde se podem ter as melhoras vistas de todo o espaço. No Gyrotour entramos numa espécie de cápsula envidraçada, onde nos podemos sentar confortavelmente, enquanto somos elevados até quase 46 metros de altura, para uma vista panorâmica do parque de diversões e as áreas que lhe estão associadas, ligadas ao estudo e à investigação. A cápsula vai rodando, para que, mesmo sentado no seu lugar, possa ter uma perspectiva global do que está à sua volta. Menos confortável e mais, muito mais, emocionante, é o Aérobar. Aqui, é convidado a comprar uma bebida e a sentar-se numa das cadeiras presas a um bar central, redondo. O bar tem chão, mas por baixo das cadeiras não há nada: quando a plataforma completa se começa a elevar até atingir os 35 metros de altura, quem está sentado (e bem preso) nas cadeiras em torno do núcleo central, fica, literalmente, suspenso no ar, com os pés a bailar sobre o vazio. Lá em cima, os risos nervosos tomam conta de alguns dos clientes e há mãos que se recusam a soltar a estrutura central, a que se agarram com toda a força. Não olhar para baixo pode ser um bom conselho, mas quem resiste? Calma. São só oito minutos, o tempo para beber o que levou consigo, se tiver estômago para isso, ou para se interrogar aí umas 500 vezes o que raio lhe passou pela cabeça para se meter nisto.

Com os pés já bem assentes na terra, queremos experimentar o máximo do que ainda falta para ver, sobretudo as duas atracções premiadas internacionalmente – a aventura 4D do filme de Luc Besson, Artur e os Minimeus, distinguida como a Melhor Atracção do Mundo em 2011, e a Máquina do Tempo, com os loucos Rabbids, que recebeu a mesma distinção em 2014.

Começamos pelo Artur e adoramos o Artur. E começamos a adorar o Artur ainda antes de entrarmos na sala onde a verdadeira diversão começa. Porque o caminho até essa sala está construído como se já estivéssemos no mundo dos Minimeus e entre cores e o imenso óculo por onde Artur espreita esse mundo, circulamos devagar, já na expectativa do que nos espera.

As cadeiras têm protecção, daquela que nos prende, para que não saíamos disparados em alguma direcção inesperada. Ok. Vamos mexer. Há óculos 3D e mais não sabemos. Sentamo-nos, bem presos, óculos na cara e aguardamos, ansiosos. Artur surge no ecrã, acompanhado de dois amigos Minimeus e percebemos que têm todos de chegar a algum lado. Ele embarca numa joaninha e uma das personagens avisa-nos que ele é que vai conduzir o nosso transporte. Um, dois, três, partida. O cenário é fantástico e as sensações fabulosas. Viajamos pelo ar, sobrevoando cidades, atravessando túneis, confrontando-nos com outras “máquinas voadoras” que nos obrigam a andar em marcha-atrás. E tudo isto nós sentimos, com o constante agitar da cadeira, com o vento que nos bate na cara ou o ar que nos faz estremecer a nuca, enquanto partilhamos os ares com outros insectos. Fugimos de ratos que quase nos apanham e, quando um deles espirra, somos atingidos por gotas de água na cara. Fechamos os olhos quando aparecem aranhas gigantes e agarramo-nos com força quando aparece à nossa frente uma descida vertiginosa, mas, ufa!, quando ela termina ,chegamos ao nosso destino. Artur quase nem tem tempo de se despedir e nós estamos entusiasmados e prontos para outra!

Anna leva-nos a outra novidade deste ano do parque, The Fun Experience Arena, assim mesmo, em inglês, uma espécie de palácios de actividades divertidas. Lá dentro, os miúdos andam à solta, saltitando de sala em sala, de canto em canto, para experimentar tudo o que lhes apetece. Querem escorregar dentro de um tubo metálico, a alta velocidade? É só subir aquelas escadas. Prefere o tubo de inclinação brutal, sem curvas, e que só pode atingir uma velocidade altíssima, ou prefere um dos outros, sem tanta inclinação, mas com curvas para tornar tudo mais emocionante? Ou, então, prefere fazer de conta que é um bandido ou herói que tem de passar por uma sala cheia de lasers, em que não pode tocar, tal qual como nos filmes? Atreva-se! Prefere responder a um questionário curto e divertido, tirar umas fotografias com expressões loucas e perceber depois, num pequeno ecrã, como é que tudo isto termina, com o seu rosto contorcido ou de riso aberto aplicado a um boneco desportista? Também o pode fazer. Ou acha que chegou a hora de repousar da emoção física e deixar que seja a sua mente a comandar, tentando mexer uma bola pequena, apenas com o poder do pensamento, até ao campo do adversário? Também há!

De surpresa em surpresa

Enquanto experimenta todas estas actividades ou fica apenas a repousar num dos bancos da arena, deixando os jogos para os outros , passa-se mais um bom pedaço de tempo e ele parece começar a fugir-nos. Já andamos a perguntar há algum tempo quando é que vamos à Máquina do Tempo, o tal que venceu o prémio de Melhor Diversão do Mundo no ano passado, mas Anna faz-nos sofrer, ainda não é agora. Ainda temos mais para experimentar antes. Que tal irmos até um dos clássicos do parque e sempre eleito como um dos favoritos dos visitantes, o Dynamic Vienne (não confundir com a cidade de Viena, mas com a região em que está instalado o Futuroscope, de nome Vienne)?

Depois de passarmos pela antessala com um filme (pouco atractivo) da região, sentamo-nos nas cadeiras individuais frente a um ecrã gigante. Estamos presos, bem presos, mas não há óculos 3D, desta vez. Hum… Qual será a piada disto? Lá fora, como em vários outros divertimentos, havia avisos a indicar que a sessão é interdita a grávidas, pessoas com problemas cardíacos ou de coluna. Hum… O que é que virá aí? Nós não sabíamos, não sabíamos mesmo. Não esperávamos muito, mas, como aconteceu várias vezes ao longo do dia, fomos brutalmente e agradavelmente surpreendidos.

O que se passa é uma viagem alucinante de um noivo que, a bordo de um comboio, descobre que está atrasado para o seu próprio casamento. Muito atrasado. Ele vai no comboio e a nossa cadeira oscila, com os tremores típicos das carruagens a percorrerem a linha. Quando ele se atreve a colocar a cabeça de fora, para tentar perceber melhor onde está, a corrente de ar que nos atinge é enorme, como se também estivéssemos a bordo. Ah!, então é isto. Aqui não são precisos óculos 3D. O poder das imagens que passam no ecrã, associado ao movimento da cadeira, com travagens, tremeliques, curvas e contra-curvas, é mais do que suficiente para nos pôr a cabeça a andar à roda.

Percorremos o mesmo caminho que o noivo aflito, entretanto ajudado por um simpático e alucinado espírito local. Vamos de barco por um lago, voamos, e, oh não!, vemo-nos em frente a um carro de Fórmula 1. Por esta altura já percebemos que aquilo não vai ser bom. Rimo-nos, nervosos, com o que aí vem. O noivo está ao volante, o carro acelera, pista fora, e nós pensamos que vamos morrer. Mas o pior é quando ele deixa a pista e se perde nas ruas de Chauvigny. Ruas estreitas, medievais, em que é preciso evitar a todo o momento um carrinho-de-bebé, um operário que está a sair de um qualquer trabalho no subsolo, pessoas que atravessam a rua, e um 2 Cavalos que teima em não nos sair da frente. Estamos enjoados. Mas isto não acaba? Se isto não acaba vamos vomitar. Estamos enjoados mas divertidos ao mesmo tempo, o que é uma sensação estranha. Se fecharmos os olhos, se calhar não custa tanto. Mas vamos fechar os olhos e perder a diversão? E isto não acaba? Mas é fixe, é tão fixe…

Quando saímos do Dynamic Vienne (e mais dinâmico do que aquilo era difícil), vamos finalmente até à Máquina do Tempo. Cá fora, um Rabbid gigante, com as suas características dentolas (dois dentes gigantes), saúda-nos. Lá dentro, o caminho até ao comboio que nos há-de transportar a uma versão da História muito especial, é, por si só, uma surpresa capaz de arrancar muitos sorrisos. Uma série de quadros famosos está pendurada na parede, mas com os loucos Rabbids a substituir as personagens principais. Alguns são estáticos, mas noutros as personagens movem-se, importunadas por uma mosca que passeia de tela em tela. Não há fila, mas se houvesse de certeza que a espera não iria custar, de tão entretidos que estamos a seguir as travessuras da mosca, neste corredor que também foi premiado, no ano passado, como Melhor Acesso a uma diversão.  No interior, há um comboio sem tecto que espera por nós, para nos mostrar como, afinal, os Rabbids (que por cá podem ser vistos no canal por cabo Nickelodeon) foram responsáveis pela descoberta do fogo, pela criação dos Jogos Olímpicos, pela dança da chuva ou a criação dos totens índios. Tudo isto visto através de óculos 3D, num comboio que oscila, onde sentimos em primeira mão os efeitos da dança da chuva e onde um súbito ar a passar-nos nos pés, quando uma cobra surge no ecrã, leva alguns dos passageiros a querer fugir dali.

A tarde aproxima-se do fim, mas ainda temos tempo de descansar nas cadeiras confortáveis de outro cinema IMAX, onde um filme sobre colisões cósmicas nos transporta para o espaço. E, antes do jantar, quando achamos que já não aguentamos mais emoções, deixamo-nos ficar a ver mais um filme projectado numa cúpula gigante, desta vez sobre a missão de duas mulheres que em cantos distintos do globo dedicaram a vida a salvar duas espécies de órfãos: elefantes e orangotangos.

Estamos esgotados. Quando nos sentamos no restaurante La Table d’Arthur, onde nos servem um conjunto de delícias da cozinha molecular, achamos que não conseguimos ver mais nada nem dar mais um passo. Mas, dali a pouco, às 22h30, começa o espectáculo de encerramento do parque e corremos para não chegarmos atrasados. Lady Ô é uma fantasia projectada nos repuxos do grande lago do parque que não deixa ninguém indiferente. “Não imagina o que o espera” é o lema do parque. Quando vamos embora, noite cerrada, só podemos imaginar que não tínhamos mesmo ideia do que nos esperava quando ali chegámos de manhã. Mas o que nos esperava foi mesmo muito bom.

Informações

FUTUROSCOPE
Avenue René Monory
86360 Chasseneuil-du-Poitou
GPS: N 46° 39’ 48’’ (46,66337) - E 0° 21’ 43’’ (0,36187)
www.futuroscope.com

Como ir
A Fugas viajou a convite da Transavia, para o aeroporto de Nantes, a cerca de 220 quilómetros do Futuroscope. De lá, uma viagem de duas horas de carro, por uma auto-estrada em boas condições, conduziu-nos directamente até ao parque, através da saída 28 da A10. Lisboa e Porto têm outras ligações aéreas que permitem chegar ao Futuroscope, mas sempre com recurso a um segundo transporte, o TGV. Assim, Paris, La Rochelle, Bordéus ou Tours podem também ser opções.

Onde ficar
?Na envolvente do Futuroscope há treze hotéis à sua disposição, incluindo um que fica mesmo dentro do recinto, e por onde se acede às diversões através de uma passagem própria. Em alguns deles é possível acolher até cinco pessoas num quarto, pelo preço de um quarto duplo. Nós ficámos, e bem, num dos hotéis Altéora, mas há muito por onde escolher, nas ofertas que vão de uma a quatro estrelas.

Onde comer
?O parque tem uma área de piqueniques e várias barracas com snacks, mas tem também uma bela oferta de restaurantes, com serviço buffett ou comida à la carte. Almoçámos no Saveurs du Soleil e gostámos de tudo, sobretudo do carpaccio de ananás com gelado de coco e espuma. À noite, a cozinha molecular que é geralmente servida no restaurante Le Cristal (que só abre em Julho e Agosto), chegou-nos à mesa de La Table d’Arthur, e que bem que nos soube.

Preços
A entrada no parque é gratuita para crianças com menos de cinco anos e há descontos para quem reservar os bilhetes com mais de três dias de antecedência. Se comprar o seu bilhete à chegada, os preços serão de 42 euros para adultos e de 35 para os visitantes com idades entre os cinco e os 16 anos). Os bilhetes para dois dias custam, respectivamente, 79 euros e 65 euros. Também é possível comprar um bilhete que permite o acesso apenas a partir das 17h (algumas diversões continuam até as 19h, mas muitas prolongam-se para lá dessa hora) e que custa 20 euros para os adultos e 16 euros para os mais novos. Consulte o mapa disponível na entrada ou os vários ecrãs digitais espalhados pelo parque para ver as horas das sessões dos vários divertimentos, para poder organizar melhor a sua visita e aproveitar ao máximo o tempo disponível.

A Fugas viajou a convite da Transavia e do Futuroscope

 

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