Where have all the flowers gone, long time passing?
Where have all the flowers gone, long time ago?
Where have all the flowers gone?
Young girls have picked them everyone.
Oh, when will they ever learn?
Oh, when will they ever learn?*
Se no Dia dos Namorados, ou noutra amorosa data, receber ou der uma flor, o mais provável é que ela já tenha feito uma longa viagem. É possível que na véspera tenha acordado estremunhada num gigantesco armazém nos arredores de Amesterdão, na Holanda, e que tenha viajado todo o dia num camião até chegar a uma florista, para agora finalmente repousar numa mesa de restaurante, à luz das velas, cumprindo o seu papel num jantar romântico.
Na verdade tem pouco de romântico o local onde se realiza todos os dias úteis o maior leilão de flores do mundo, em Aalsmeer, não muito longe do aeroporto de Schiphol, Amesterdão. Mas vale a pena visitá-lo porque não existe mais nada assim e é, à sua maneira, fascinante.
Chegamos às sete da manhã, a hora a que o leilão começa, depois de quase uma hora de viagem de autocarro por uma Amesterdão ainda adormecida. Sacudimos a preguiça, apertamos os casacos, enfiamos os gorros na cabeça, saímos do autocarro e preparamo-nos para enfrentar o frio do início de manhã — estamos em Janeiro e, apesar de os holandeses garantirem que este é um Inverno ameno, para quem vem do Sul da Europa o frio parece impiedoso. E, no entanto, não somos os únicos. Há outros turistas — não mais do que uma dúzia, é certo — que perderam umas horas de sono para vir até ao FloraHolland Aalsmeer.
Entramos no edifício aquecido e somos recebidos por duas funcionárias com uma boa disposição inesperada para aquela hora da manhã e que nos explicam como devemos fazer. Primeiro é preciso perceber que o FloraHolland ocupa uma área de 1300 mil metros quadrados, o equivalente a 220 campos de futebol, e que aqui trabalham 3500 pessoas. Ou seja, estamos numa aldeia e não muito pequena.
Mas desta imensidão os visitantes só podem ver uma pequena parte e — este é um aspecto que os responsáveis pelo FloraHollad gostam de frisar para evitar desilusões — nunca podem aproximar-se das flores. Subimos uma pequena escada e entramos na enorme superfície coberta. Só que encontramo-nos numa área superior que consiste num longo corredor em U suspenso sobre a zona de trabalho. Somos meros espectadores. Tudo se passa lá em baixo.
À primeira vista, o espaço que se estende à nossa frente é apenas uma enorme auto-estrada, ou melhor, várias, com linhas brancas e amarelas pintadas no chão, setas que apontam numa direcção, outras em sentido contrário, indicações para um trânsito que ainda não existe. Mas não esperamos muito tempo.
Acompanhadas por um som metálico, entram agora grades cheias de caixas com flores. Uma linha de montagem começa a desenhar-se aos nossos olhos. Automaticamente, cada estrutura metálica segue o seu caminho e encaixa-se no local exacto. O chão cinzento começa a desaparecer e a ser substituído por um tapete de flores de cores diferentes, todas organizadas nas respectivas caixas.
Daí a pouco, os funcionários, de coletes de segurança verdes e conduzindo pequenos veículos eléctricos laranja, encaixam nestes as paletes de flores e seguem por uma das estradas. Visto de cima parece cada vez mais um jogo de computador com formigas atarefadíssimas mas cumpridoras das regras, que nunca chocam e quando necessário param, educadamente, para deixar a outra passar.
Um leve cheiro adocicado, a flores, começa a invadir o ar. São já 7h30.
Ainda menos romântico é o cenário que encontramos a meio do nosso percurso: uma das duas grandes salas de leilão de Aalsmeer. Algumas centenas de homens estão sentados em frente a computadores e agarrados a canecas de café, que vão reabastecendo regularmente na cafetaria ao lado, enquanto licitam, através do sistema de leilão decrescente (um relógio que começa no preço mais alto e vai descendo até alguém licitar), as flores que vão depois ser vendidas para todo o mundo.
Mas não devemos minimizar o que aqui se passa: pela FloraHolland passam 9,6 milhões de euros por dia, o que representa 4,4 mil milhões por ano. Vendem-se 20 mil variedades diferentes de flores a um ritmo diário de 34,5 milhões — a rainha da popularidade (e o Dia dos Namorados ajuda a isso) é a rosa (3,7 mil milhões vendidas aqui anualmente), seguida pela tulipa (1,7 mil milhões). Quem mais importa flores? Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália e Rússia. E quem mais produz para exportar? Quénia, Etiópia, Israel, Bélgica e Alemanha.
A “tulipomania” do século XVII
Há muito tempo que a Holanda centralizou o comércio mundial de flores e há mais de um século que usa o sistema do relógio decrescente. Mas muita coisa foi mudando. Se antigamente os produtores holandeses traziam as flores até ao lugar do leilão em barcos que percorriam os canais de Amesterdão, hoje elas chegam (e de partes distantes do mundo) em camiões e passado algumas horas voltam a deixar Aalsmeer em camiões — o transporte em aviões é mais raro, porque encarece o preço das flores, por isso é usado sobretudo para os Estados Unidos e o Japão.
Hoje a vida do FloraHolland continua a transformar-se. Apesar de o negócio se manter activo, há cada vez mais compradores a licitar através da Internet, pelo que crescem os receios de que um dia as grandes salas de leilão (para além de Aalsmeer existem outras duas na Holanda) desapareçam. Mas para já ninguém quer falar nisso.
As flores sempre fizeram parte da vida — e dos negócios — dos holandeses. E não existe flor cuja imagem esteja mais ligada à Holanda do que a tulipa. Houve até uma época de loucura generalizada que ficou conhecida como a “tulipomania” e foi, provavelmente, uma das primeiras bolhas especulativas da História. Mas para a conhecer temos que recuar ao início da história, no século XVI.
A tulipa é originária da Turquia e da Ásia Central. Apesar de também muito bela, na sua versão selvagem é bastante menos espampanante que as tulipas trabalhadas pelos horticultores que hoje conhecemos. Mesmo assim, e antes de fascinar os holandeses, fascinava os próprios turcos. Estes tinham leis rigorosas proibindo o cultivo e a venda, mantendo-as assim exclusivas do sultão e dos que lhe eram próximos e organizavam festas em noites de lua cheia em que os jardins se enchiam de vasos com as mais extraordinárias tulipas enquanto, em pequenas gaiolas, rouxinóis cantavam.
A exótica flor terá chegado à Europa, mais concretamente a Viena, em 1554, pelas mãos de um embaixador do imperador romano junto do sultão otomano. De Viena rapidamente viajou até Amesterdão e conquistou os holandeses, que nunca tinham visto flores com cores tão intensas.
Era o tempo em que os Países Baixos começavam a entrar na chamada Idade de Ouro e muitos holandeses enriqueciam a grande velocidade graças ao comércio feito através da Companhia Holandesa das Índias Orientais. A tulipa, por ser rara e extraordinariamente bela, tornou-se um símbolo de estatuto e fortuna.
O que ninguém imaginava era até onde iria a loucura. Embora hoje se levantem algumas dúvidas sobre os relatos históricos que dão conta do valor astronómico que atingiram os bolbos de tulipa, ninguém contesta que surgiu uma bolha especulativa nunca antes vista. O principal relato da “tulipomania” foi feito em 1841 pelo jornalista britânico Charles MacKay, que escreveu sobre o assunto o livro Extraordinary Popular Delusions and the Madness of Crowds (Extraordinárias Ilusões Populares e a Loucura das Multidões).
O mais extraordinário é que as tulipas mais ambicionadas eram as que tinham sido atingidas por um vírus que lhes dava um aspecto ainda mais exótico, flamejante — eram as chamadas “quebradas”, muito difíceis de se obter porque a própria doença as tornava mais frágeis e morriam facilmente.
Como o que se vendia eram os bolbos (e sempre no mercado paralelo, não na Bolsa), os compradores nunca sabiam que tipo de tulipa ia realmente nascer e, para aceitar o preço pedido, tinham que confiar na palavra do vendedor. Diz-se que havia bolbos que chegavam a mudar de mãos dez vezes num dia — com o valor sempre a subir, naturalmente.
A mais desejada
A mais desejada de todas as tulipas era a Semper Augustus — branca e vermelha escura, parecia incendiada por uma luz interior. Por ela havia quem estivesse disposto a pagar uma soma tão elevada que, para oferecer um termo de comparação, o que se pode dizer é que era o dobro do que alguns anos mais tarde Rembrandt recebeu para pintar o famosíssimo quadro The Night Watch.
E, conta a revista The Economist no artigo “A tulipomania foi irracional”, que um marinheiro foi mandado para a prisão por ter comido o que ele pensava ser uma cebola e que era na realidade um bolbo de tulipa — ou seja, o equivalente ao custo da alimentação de toda a tripulação do barco durante um ano.
Em 1636-37 a “tulipomania” tinha atingido o auge. Um bolbo de tulipa podia custar o mesmo que uma casa num dos canais de Amesterdão. Faziam-se fortunas e perdiam-se fortunas de um dia para o outro. Até que, subitamente, em Fevereiro de 1637, os preços caíram a pique e as transacções pararam.
Ainda hoje os historiadores têm alguma dificuldade em perceber o que fez rebentar a bolha, embora alguns admitam que um surto de peste poderá ajudar à explicação do fenómeno, já que nos anos anteriores os apelos de padres, e até as tentativas de legislar este mercado, tinham-se revelado inúteis. O que parece certo é que houve uma tomada de consciência colectiva de que as coisas tinham atingido o absurdo.
A febre passou, mas a paixão dos holandeses por tulipas não desapareceu. Actualmente, a Holanda comercializa perto de três mil milhões de bolbos de tulipas por ano — segundo o livro The Tulip Wild and Tempting, do Hortus Botanicus de Amesterdão, são flores suficientes para, num colar, dar mais de duas voltas completas ao planeta.
E talvez uma delas esteja amanhã em cima de uma mesa de um jantar romântico algures em Portugal, acabada de chegar — quem sabe? — de uma longa viagem desde Aalsmeer, onde um comprador ensonado a licitou com um click rápido para fazer parar o relógio na parede, por entre dois golos na sua caneca de café.
Jardins escondidos e uma promessa de flores na Primavera
As casas dos canais de Amesterdão escondem jardins que num fim-de-semana de Junho vão abrir-se a quem os queira visitar. Antes disso, em Abril, espera-se que um mar de tulipas nasça pela cidade.
Tonko Grever sobe agilmente os degraus laterais e toca à porta da casa. Um homem surge do interior e abre a porta, convidando-nos a entrar. O hall está na penumbra mas quando alcançamos a base da grande escadaria a luz já ilumina a casa, deixando perceber a sua grandiosidade. Mas estamos aqui com um propósito muito concreto, por isso o proprietário guia-nos até ao andar de baixo e à saída para o exterior, para o jardim.
Grever, que nos acompanha, é o director do Museu Van Loon, uma das casas históricas dos canais de Amesterdão, mas é também o organizador dos Open Garden Days, que todos os anos, em Junho, permitem aos habitantes da cidade e aos turistas descobrir os maravilhosos jardins quase secretos que se escondem por detrás destas mansões nos canais.
A casa que visitamos é privada e é por generosidade que os proprietários acedem a abri-la durante os três dias de Junho, recebendo no seu jardim quem quiser visitá-lo. A iniciativa existe há já 30 anos, mas desde há 12 quem a coordena é o Museu Van Loon — são ao todo 30 jardins situados a pouca distância uns dos outros. “Estes jardins fazem parte do património reconhecido pela UNESCO”, explica Tonko Grever. “O que está protegido é um conjunto urbano que inclui os canais, as casas, mas também estes jardins interiores, que separam a casa principal das cocheiras.”
Antigamente, as carruagens saíam das cocheiras, davam a volta pela rua de trás e vinham até ao canal para transportar os proprietários das casas acabados de chegar de barco. O que tornou possível preservar esta estrutura e impediu que no espaço dos jardins surgissem piscinas ou arrecadações foi, explica o director do museu, uma lei que vem do século XVII e que proíbe alterações.
Por isso, se for vista do ar, Amesterdão é uma cidade muito mais verde do que se imagina. E os Open Garden Days oferecem a oportunidade de conhecer jardins muito diferentes. Se o do nosso primeiro anfitrião é um jardim clássico, não muito longe dali visitamos outro completamente distinto: o do Museu dos Canais, outra casa histórica, que é um jardim moderno, desenhado pelo arquitecto paisagista holandês Michael Van Gessel, com uma estrutura geométrica que reproduz precisamente, visto de cima, um quarteirão de Amesterdão.
Plantar 800 mil tulipas
Há poucos anos houve uma tentativa para juntar os Open Garden Days com o Tulp Festival, uma iniciativa de Saskia Albrecht que pretende fazer renascer as tulipas nos jardins de Amesterdão. Acontece que no primeiro ano, por causa do clima, as tulipas nasceram demasiado tarde e no ano seguinte surgiram demasiado cedo. Percebendo que não podiam controlar as tulipas, Tonko e Saskia decidiram separar os dois eventos.
Assim, o Tulp Festival acontece durante todo o mês de Abril e tem a participação de dezenas de instituições de Amesterdão, entre as quais o Rijksmuseum, que plantou 2000 tulipas no seu jardim. O objectivo do festival é conseguir que se plante uma tulipa por cada habitante da cidade — ou seja, 800 mil (no ano passado foram plantadas 500 mil). Saskia teve esta ideia porque constatou que, apesar de toda a relação dos holandeses com as tulipas, estas tinham vindo a desaparecer tanto dos espaços públicos como dos jardins privados.
“As tulipas não crescem ano após ano como os narcisos, têm que ser plantadas”, explica. “Portanto é por razões económicas que não são plantadas nos jardins e espaços públicos.” Para o seu projecto, diz, os municípios têm-se revelado mais renitentes, mas foi fácil encontrar parceiros nos museus e outras instituições. “Há um desejo de dar o nome a uma nova tulipa. Hotéis e museus adoram ter a sua própria tulipa, mas só se elas tiverem um bom ADN é que vão sobreviver. Caso contrário, desaparecem sem nunca terem sido conhecidas.” Saskia assume que com este festival quer “criar uma nova “tulipomania”, mas sem os efeitos desastrosos da anterior” (ver texto nestas páginas).
Curiosamente, as primeiras tulipas cultivadas na Holanda nasceram no horto de Leiden. Mas, explica Barbara van Amelsfort, do Hortus Botanicus de Amesterdão, os jardins botânicos são lugares que preservam as espécies selvagens — e é isso que encontramos aqui, neste espaço criado em 1638 e que é um dos hortos mais antigos da Europa, desde o jardim original de plantas para fins medicinais (hoje são mais utilizadas na cozinha) até às estufas onde são recriados ambientes que vão do deserto aos trópicos. “A tulipa não é uma planta botânica, é feita pelo homem”, sublinha.
Mas, apesar da sua vocação, nem mesmo o jardim botânico consegue escapar à loucura das tulipas em Amesterdão. Por isso, continua a responsável, na altura em que elas nascem, também no horto podem ver-se tulipas. Com a diferença que aqui são apresentadas 40 espécies diferentes e com um objectivo: mostrar a evolução da tulipa desde a planta selvagem e bem mais discreta que nasce na Ásia Central até às mais sofisticadas tulipas criadas pela mão humana.
Mas para ver todas estas tulipas será preciso esperar até Abril. Por enquanto, elas não passam de pequenos bolbos escondidos na terra, promessas adiadas de uma Primavera florida.
Um hotel com mordomo privado e uma tulipa única
O The Grand Amsterdam já tem uma história de fazer inveja a muitos hotéis mas queria ter também a sua própria tulipa. “Demorou vários anos a desenvolver porque tinha que ser única”, justifica, com entusiasmo, a responsável de marketing, Nynke van der Berg. “Em Novembro os bolbos são plantados e em Março nascem as tulipas, de um laranja vibrante.”
Estamos em Janeiro e nos jardins de Amesterdão a única coisa que se vê são arbustos e árvores com poucas folhas. Mas as fotografias mostram a tulipa, laranja com um traço de amarelo nos rebordos das pétalas, que há-de encher o jardim dentro de poucos meses. Baptizaram-na como Princenhof.
Enquanto não há tulipa, o que os hóspedes podem fazer, todos os dias às 11h, é uma visita guiada pela história deste hotel, parte do qual foi, no século XV, mosteiro franciscano — e essa herança ainda é visível nos dois claustros, o pátio através do qual se entra no hotel e o jardim interior.
Com a afirmação do protestantismo na Holanda, os conventos começaram a ser usados para outros fins e este recebeu o Almirantado da todo-poderosa Companhia Holandesa das Índias Orientais, sendo já então usado como hotel para os hóspedes mais importantes.
O The Grand continuou a atravessar a História e quando, no século XIX, o irmão mais novo de Napoleão, Louis Napoleão, ocupou o trono da Holanda, escolheu o edifício da Câmara Municipal, na Praça Dam, para palácio e os serviços municipais foram transferidos para aqui, onde se mantiveram até 1988. Depois de quatro anos de obras de renovação, o edifício reabriu em 1992 como Sofitel Legend The Grand Amsterdam (a cadeira Sofitel classifica como Legend os hotéis que têm importância histórica).
A visita das 11h passa por dois dos espaços mais emblemáticos: a sala da antiga Assembleia Municipal da cidade, da janela da qual se vê a torre do sino, a fazer-nos recordar o mosteiro que aqui existiu; e a Sala de Casamentos, decorada com uma curiosa história de amor pintada em estilo Art Nouveau e toques egípcios.
Vale também a pena visitar — e, claro, ficar para uma refeição — o restaurante Bridges, uma estrela Michelin, no qual são também servidos os pequenos-almoços do hotel. Na parede à direita de quem entra está uma pintura mural do artista holandês Karel Appel (1921-2006) que representa crianças da Alemanha de Leste com fome e pedindo comida. Em 1949, quando o local funcionava como cantina da câmara, os funcionários acharam o tema da pintura demasiado pesado e mandaram tapar a parede. Durante dez anos o trabalho de Appel esteve escondido. Hoje é uma das estrelas do Bridges, onde aparece reproduzido até nos menus.
Outra particularidade do The Grand para se distinguir de outros hotéis de cinco estrelas é oferecer aos clientes das suítes mais caras um serviço de mordomo privado. Dos quatro mordomos que actualmente ali trabalham, três são brasileiros, o que significa que se pode pedir em português para, por exemplo, nos fazerem a mala ou arranjarem o banho, marcarem um restaurante ou ajudarem a organizar um passeio pela cidade.
Sofitel Legend The Grand Amsterdam
Oudezijds Voorburgwal, 197
Tel.: +20 555 3111
www.sofitel-legend-thegrand.com
Preços a partir de 300€ por quarto/noite.
Informações
Como ir: A Transavia voa para Amesterdão a partir de Lisboa (44€ ida, 55€ regresso) todos os dias. Do Porto (49€, 55€) todos os dias menos sábado. De Faro (60€, 75€) todos os dias. E do Funchal (69€, 65€) às segundas e quintas. Para deslocações dentro de Amesterdão é aconselhável ter o I amsterdam city card: 49€ para 24 horas; 59€ para 48 horas; 69€ para 72 horas. Para além de permitir andar nos transportes públicos, permite a entrada gratuita em muitos museus e outras atracções da cidade (incluindo o Hortus), além dos cruzeiros nos canais.
O que ver
Leilão de Flores em Aalsmeer: Todos os dias úteis das 7h à 11h (às quintas até às 9h). Preço: 7€ (adulto), 4€ (criança). Da estação central de Amesterdão, apanhar o autocarro 172 até Aalsmeer (50 minutos).
Open Garden Days: De 17 a 19 de Junho entre as 10h e as 17h. Preço: 18€ ou 16€ se se comprar previamente. www.opentuinendagen.nl
Tulp Festival: De 1 a 30 de Abril, vários locais. www.tulpfestival.com
Hortus Botanicus – Plantage Middenlaan 2a. Todos os dias entre as 10h e as 17h. Preço: 8,50€
Onde ficar: Para uma opção mais económica ao Sofitel Legend, a cadeia Conscious Hotels tem quartos a partir de 100€ e ideais para quem tem preocupações ecológicas. www.conscioushotels.com
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*(Where have all the flowers gone?, canção composta por Pete Seeger e Joe Hickerson, celebrizada por estrelas como Marlene Dietrich, Dalida (em francês), Harry Belafonte, Joan Baez ou Peter, Paul and Mary)
A Fugas viajou a convite de I amsterdam e Transavia