Fugas - Viagens

Nelson Garrido

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Portugal e os passadiços: amor à primeira vista?

A gestão parece ter sido exemplar e muitos parecem pensar: “Se resultou ali, por que não aqui?”. Não surpreende Nuno Melo, que recorda que a região de Arouca estava praticamente esquecida e a partir do momento em que os passadiços entraram em funcionamento ganhou nova projecção. “Faz toda a diferença. Há necessidade, em determinadas regiões, de rentabilizar o território, criar postos de trabalho, gerar riqueza.” Em Arouca, essa necessidade de novos investimentos uniu-se às novas tendências das corridas, das caminhadas. E à ideia de sair para a natureza para fazer exercício físico. “Juntou-se tudo.”

Se é para continuar, tudo dependerá de vários factores. A afluência poderá diminuir, os novos passadiços podem não ter a frequência dos do Paiva. Mas isso só daqui a alguns anos se poderá avaliar. Por enquanto, pelo menos, parece que os passadiços estão na moda – e recomendam-se. Por isso, a Fugas inicia hoje uma minivolta a Portugal através dos seus passadiços: para um Verão na natureza e em forma. Começamos com os de Esmoriz, inaugurados formalmente no primeiro fim-de-semana deste mês.

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