Muito especiais também os vinhos da Alsácia de Rolly Gassman, um produtor à moda antiga que mantém um milhão de garrafas em stock e que só as liberta para o mercado quando entende que o vinho está mesmo pronto. Encantador o Riesling 2011, com sensações de fruta e fumados saborosos, e como que um segundo momento na boca com explosão de mineralidade. Um daqueles vinhos que multiplica sensações de prazer.
A elegância e finesse de Bordéus no Vila Bel Air 2010, e também muito interessantes os vinhos do Languedoc da casa L"Ostal Cazes. O tinto com as castas típicas de Bordéus a que se junta a potência da Syrah, e um rosé muito fresco e elegante (Syrah e Grenache) que é um fenómeno de vendas. A última colheita esgotou ainda em meados do Verão e ao que parece com grande parte a ser consumida no nosso Algarve.
Diz-se que os vinhos franceses são diferentes e únicos, e essa é uma verdade que dura há muito; mas diz-se também que são caros e inacessíveis, uma ideia que parece estar a perder adesão à realidade.
