Ao rápido sucesso no Douro seguiu-se, em 2011, o salto para o Minho, com a mesma estratégia e idênticos resultados. Com uma unidade de produção em Troviscoso, Monção, as uvas provêm neste caso de vinhas próprias localizadas em Monção e Melgaço. O topo de gama é o Nostalgia Alvarinho (à volta de 10 euros), outro vinho que recebeu o reconhecimento da crítica e que está esgotado no mercado à espera da nova colheita. Seguem-se-lhe o Toucas, igualmente Alvarinho, e um com Alvarinho e Pedernã (Arinto), com preço à volta dos seis euros e que está igualmente esgotado.
Do território dos Alvarinho, a Lua Cheia estendeu-se já ao vale do Cávado, numa parceria institucional com a Casa de Saúde S. José (acolhimento e tratamento de doentes do foro psiquiátrico), em Areias de Vilar, Barcelos. Dos 15 hectares de vinha existentes na propridade situada na margem direita do Cávado, onde predominam as castas Loureiro, Arinto e Trajadura, foram agora vinificados cerca de 25 mil litros de vinho verde, mas o projecto passa pela imediata plantação de mais 19 hectares, com aposta nas castas Loureiro, Alvarinho e, previsivelmente, algum Sauvignon Blanc.
A produção estendeu-se também já ao Alentejo, na zona de Estremoz, onde na penúltima campanha foram já produzidas cerca de 50 mil garrafas, que devem estar prestes a chegar ao mercado. A produção na última vindima aponta para números que podem duplicar a anterior.
Com o próximo início de produção na região da Bairrada, a Lua Cheia em Vinhas Velhas dará por terminado o ciclo de expansão, passando a dar maior atenção a vinhos de parcela e de qualidade fora do comum. E um primeiro está já prometido para os próximos meses.
Trata-se de um branco da casta Arinto, com estágio prolongado em madeira, proveniente de uma pequena parcela de vinha velha na região de Murça e que ameaça superar tudo aquilo que já se viu em brancos portugueses. A ver vamos!
Com a vindima deste ano nas três regiões (Douro, Minho e Alentejo), a empresa espera colocar no mercado mais de meio milhão garrafas, um pouco mais de metade destinadas à exportação. Além da generalidade dos países europeus, Brasil, China, EUA, Canada e Angola são os países destinatários.