Já este ano, a Porvid associou-se a um projecto, com origem em França e ambições globais, a Wine Mosaic, que luta pela promoção das castas antigas do mediterrâneo, como aquela, quase extinta, que é cultivada por um italiano na Toscana e que, se não vende nada no seu país, teve sucesso em Hong Kong e no Japão, segundo a Wine Spectator. "É que, sabe, eu acho que no vinho, mais do que o que está lá dentro, muito do que se vende é cultura, é a sua história, o trabalho que implicou", acrescenta o presidente da Porvid, Antero Martins, convicto de que Portugal terá muito a ganhar com as dezenas de hectares de vinha, amostra complexa, e completa da nossa biodiversidade, que ele espera ver plantados, e continuamente estudados, em Pegões. Numa herdade prestes a tornar-se o novo santuário da viticultura portuguesa.
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