Fugas - Vinhos

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Covela entra para o topo do campeonato francês

E enquanto o Flor das Tecedeiras poderá entrar proximamente na distribuição da DIVA, o mesmo não vai acontecer com os vinhos da Covela. Porquê? “É que já não temos vinho. A produção do ano passado está já praticamente toda vendida”, diz Smith, explicando que vai maioritariamente para os EUA e Brasil e que o problema da Covela ainda é, por enquanto, de escassez de produção. Devido ao abandono prolongado, foi preciso recuperar grande parte das vinhas, um trabalho que não está ainda finalizado. Mesmo assim, no último ano praticamente duplicaram a produção, para as 60 mil garrafas, e preparam também uma boa evolução com a próxima vindima.

Além da Covela, a equipa de Rui Cunha é também responsável pela enologia na Quinta da Boavista, onde na última vindima colheram apenas os patamares de vinhas velhas. Um trabalho cuidadoso, com vinificação barrica a barrica e cuja evolução está a ser acompanhada com todos os cuidados. “Tem que ser top. Uma coisa muito especial e à altura da história e dos pergaminhos da quinta”, anuncia Tony Smith, prevendo que o vinho possa sair para o mercado lá para 2015. E então entrar também na distribuição da DIVA.

Quanto à Borgonha, além do peso histórico e do estatuto de mais antigo negociant, a casa Champy está também sediada em Beaune, capital do vinho da região. Para lá da exploração directa de 28,5 hectares de vinhas nas mais prestigiadas parcelas, acompanha também a produção de alguns dos melhores pequenos produtores da região aos quais compra uvas. Tudo sempre produzido em regime biodinâmico, segundo o calendário lunar, com trabalho artesanal e recusa do uso de pesticidas.

Em Champy foram produzidas em 440 mil garrafas em 2013, correspondendo a 52 diferentes vinhos. Destes, 10 são da categoria mais elevada, os grand cru, 13 premiere cru, 25 village e 4 vinhos regionais.

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