Segue-se a passagem pelos espaços de Cromatografia Gasosa e Análise Isotópica. No primeiro são quantificadas as substâncias voláteis existentes em cada amostra de vinho, enquanto o segundo só é utilizado no caso de surgirem dúvidas quanto à origem das aguardentes utilizadas para fazer o vinho do Porto. São apenas permitidas aguardentes naturais e de qualidade e é a análise isotópica, com recurso a equipamento radioactivo, que permite identificar o carbono 14 que garante a origem natural (não industrial, portanto) das aguardentes.
Apesar dos equipamentos laboratoriais, a análise a aprovação dos vinhos não é possível sem a componente humana. A câmara de provadores, que existe desde 1933, conta com uma equipa de sete elementos, cuja capacidade e preparação é diariamente posta à prova e avaliada. Entre a média de 100 a 150 vinhos que cada um prova semanalmente, há sempre um mínimo de 10% que são repetições de provas já efectuadas, sendo que a sua capacidade é avaliada pela consistência e regularidade das análises para o mesmo vinho. Cada vinho é sempre analisado em simultâneo por um mínimo de três provadores, tudo sempre sem qualquer tipo de informação sobre a proveniência das amostras.
É na prova final que o técnico que acompanha a visita explica o que caracteriza os Porto tawny ou ruby, aquilo que diferencia os vintage dos LBV, os reserva dos colheita e as diferentes indicações de idade que aparecem nos rótulos. E tudo se torna mais fácil se a explicação for acompanhada com a respectiva prova. E com muito maior prazer, claro está!
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto
Rua Ferreira Borges, 27 (ao lado do Palácio da Bolsa, em frente ao Mercado Ferreira Borges)
4050-253 Porto
Tel.: 222 071 600
www.ivdd.pt
Horário: 11h/19h, de segunda a sexta-feira
Visitas guiadas: 11h30 e 15h30
Preço: 5€ por pessoa ou 4€ para grupos com mais de seis pessoas (integralmente descontado na compra de qualquer vinho do Porto)
Cocktails: 2€
