Fugas - Vinhos

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Um nome novo nos vinhos do Douro e Porto

Os restantes oito vinhos foram o Niepoort, Bioma Vinha Velha (também da Niepoort), Capela da Quinta do Vesúvio (Symington), Quinta Vale D. Maria, Smith Woodhouse (Symington), Alves de Sousa, Fonseca (Fladgate Partnership) e Croft (Fladgate Partnership).
O ano de 2011, um dos melhores das últimas décadas, marcou também a entrada da Sociedade Roncão Pequeno na produção de vinhos DOC Douro. A empresa produz brancos e tintos com as marcas Espinhal de Cima (entrada de gama) e Vieira de Sousa (a referência principal).

Os brancos, feitos com Viosinho, Gouveio e Rabigato, são muito perfumados e frescos (muito bom o Vieira de Sousa 2013, apenas 700 garrafas com fermentação e estágio em barricas usadas); os tintos repetem o estilo dos Porto Vintage e destacam-se pela sua robustez, nervo e sabor delicado. O Vieira de Sousa Reserva Tinto 2011 (12 euros) é um vinho com um toque vegetal no aroma que lembra alguns Cabernet Sauvignon de Bordéus. Na boca, entra algo discreto mas depois cresce e acaba cheio de vigor. Um belo vinho.

É feito com Touriga Franca da Quinta da Água Alta e 20 por cento de uvas misturadas do Fojo Velho, combinação utilizada também no excelente Vieira de Sousa Grande Reserva 2012 (ainda por lançar), um Douro que põe em evidência a contenção aromática, a espessura e a macieza tânica da Touriga Franca. Bem mais exuberante é o Vieira de Sousa Unoaked 2012 (8 euros), um tinto cheio de fruta, macio e muito sápido. Uma delícia de beber.

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