Fugas - Vinhos

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Há um novo vinho que emergiu da água

Olhando para os copos também se notam diferenças: o primeiro é um vinho com um tom mais castanho, o segundo é bordeaux. E por fim o sabor: o primeiro é um vinho tipicamente alentejano, mais complexo, mais forte; o segundo é um vinho redondo, mais suave e elegante. Os preços também são distintos: o primeiro custa 14 euros; o segundo 19,50 euros. À venda apenas em garrafeiras e restaurantes, e não em supermercados.

Duarte Leal da Costa percorre as mesas do restaurante do Amieira Marina, curioso, perguntando pelas reacções. Fica feliz pela opinião mais ou menos unânime. “O novo [o vinho de água] tem potencial de envelhecimento”, atira. O segredo? “Aqui o grande efeito não é pôr dentro de água, mas a pressão”, explica.

Quando as garrafas chegam à superfície são vistas uma a uma, antes de se lhes por o rótulo, para verificar se está tudo bem, se não há lacres partidos – o lacre vermelho que as protegeu, perdeu a cor brilhante e é agora de um cor-de-laranja baço –, rolhas dentro da garrafa ou alguma quebrada. Uma pequeníssima percentagem, assegura.

O director-geral congratula-se pela inovação que tem associado à marca. A Ervideira foi a primeira, em 2009 a criar um vinho branco com castas tintas, o Invisível. Foi a primeira a certificar espumantes no Alentejo. “O nosso trabalho é ir sonhando”, conclui, por isso agradece à mãe a oportunidade que lhes dá, a ele e a Nelson Rolo para sonharem.

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