Oito mulheres, jovens e empreendedoras, e outras tantas casas de vinho representando mais de meia centena de vinhos e diversas regiões do país vitícola. Porque o denominador comum está nas uvas, resolveram adoptar o nome de D’Uva Girls para o grupo em que se associaram. O objectivo é potenciar as vendas, criar sinergias e trabalhar em equipa e enfrentar em conjunto os desafios que são de um mercado cada vez mais global e concorrencial.
A estratégia passa também por levarem sempre consigo a bandeira da diversidade e da diferença, que são uma das grandes mais-valias dos vinhos portugueses. E há de tudo neste grupo. Das grandes propriedades do Alentejo e Douro, passando por vinhos mais específicos de regiões como Lisboa ou Portalegre, até aos Porto. E se os vinhos são também um universo crescentemente feminino — da produção ao consumo —, a ideia é marcar presença nos fóruns e espaços que destacam as mulheres no mundo do vinho. Sempre com o objectivo de afirmação e promoção dos vinhos portugueses.
Depois de terem estado já em Copenhaga no evento Portugal Woman Winemaking, promovido pela AICEP, programam para Outubro uma prova em Lisboa com os seus vinhos, estando também agendado o regresso à Dinamarca no próximo ano. A variedade dos vinhos que representam os respectivos portefólios, com diversidade de perfis e de regiões, permites-lhe levar sempre consigo uma mostra dos vinhos de Portugal.
Do Douro, estão representadas a Quinta Vale D. Maria (Francisca van Zeller), a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo (Luísa Amorim) e a Poças Júnior (Maria Manuel Poças Maia). Herdade do Rocim (Catarina Vieira), Herdade do Peso (Mafalda Guedes), Adega Mayor (Rita Nabeiro) e Monte da Penha (Rita Fino) dão força feminina ao Alentejo, enquanto a região de Lisboa se vê representada pela Quinta do Pinto (Rita Cardoso Pinto).
Mais que oito mulheres e herdeiras de casas vinícolas, propõem-se ser uma voz feminina no mundo dos vinhos, representando a diversidade, variedade e riqueza dos vinhos que se produzem em Portugal.