Fugas - Vinhos

Vinhos de Portugal de regresso ao Brasil

Por Fugas

A grande mostra de vinhos de Portugal no Brasil, organizada pelo PÚBLICO, pelo jornal Globo e em São Paulo pelo jornal Valor Económico, em parceria com a ViniPortugal, está de volta. E desta vez não apenas ao Rio de Janeiro: depois de consolidar a sua presença no mercado carioca, o evento terá a sua primeira aparição em São Paulo.

No Rio serão mais de 70 produtores  que vão expor no CasaShopping, na Barra da Tijuca, mais de 500 rótulos; na capital paulista a mostra vai ter lugar no Shopping  JK Iguatemi e estão inscritos 64 empresas ou produtores - o Turismo de Portugal colocará no evento um eléctrico de Lisboa numa acção de promoção do país.

Na sua quarta edição, o Vinhos de Portugal no Brasil assinala no crescimento da procura dos produtores e na extensão do certame a São Paulo a consolidação do seu sucesso. Durante três dias (2 a 4 de Junho no Rio e de 9 a 11 em São Paulo), os produtores podem comunicar directamente com os consumidores brasileiros durante períodos de duas horas. Haverá também um momento para o mercado profissional. As comissões regionais do Dão, de Setúbal e do Alentejo vão dispor de stands para comunicar directamente as suas regiões e produtos. E haverá um extenso programa de provas.

Na acção “Tomar um Copo” que, como o nome sugere é um espaço informal de comunicação entre críticos de vinhos e o público, com duração de 20 minutos, vai falar-se de vinho do Porto, do Dão, do Alentejo, de Setúbal ou, mais genericamente, de vinhos brancos ou da harmonização entre brancos com idade e gastronomia. Mas haverá uma dimensão patrimonial e cultural nestas actividades. Falar-se-á, por exemplo, de enoturismo. E em São Paulo Luis Afonso abordará a relação entre o “Porto e Cartoon”, a cantora Adriana Calcanhoto, a jornalista Alexandra Prado Coelho e o professor da Universidade de Coimbra José Bernardes falarão sobre “Camões e o Vinho” e André Ribeirinho, da Adegga, dissertará sobre aplicações para o vinho.

Depois, haverá as provas formais, de inscrição prévia, reservadas a 30 pessoas. Serão dirigidas por jornalistas e críticos de Portugal e do Brasil e pelo único Master of Wine de língua portuguesa Dirceu Vianna Júnior, que dissertará sobre as castas portuguesas, os vinhos antigos e modernos de Portugal e as grandes colheitas dos grandes produtores. Manuel Carvalho, do PÚBLICO, orientará provas sobre vinhos do Porto, do Dão e grandes brancos. Alexandra Prado Coelho participará em harmonizações com vinho do Porto e do Alentejo. Rui Falcão e Luís Lopes, director da Vinho Grandes Escolhas, serão responsáveis pelas habituais sessões de introdução aos vinhos de Portugal e vão dirigir provas de Setúbal e do Alentejo. Em São Paulo, o jornalista e crítico brasileiro Jorge Lucki orientará uma prova sobre as “regiões e as suas castas emblemáticas”. E no Rio, o jornalista e crítico Pedro de Mello e Sousa orientará uma visita aos grandes vinhos do Alentejo.

As estrelas portuguesas no Brasil  Rio e São Paulo

Adega de Borba – Alentejo - Uma cooperativa eficiente e competente, que soube aproveitar a bondade da região e o saber dos seus produtores para construir um belo catálogo de vinhos. Os seus vinhos das últimas edições colocaram-na na primeira divisão do competitivo campeonato alentejano

Adega do Redondo – Alentejo - Mais uma prova acabada de que, em termos de adegas cooperativas, o Alentejo é de longe a melhor região do país. Vinhos de grande volume e reservas de alto gabarito que têm por base um dos melhores terroir da região.
Adriano Ramos-Pinto – Porto e Douro - Há mais de um século que se mantém a relação desta empresa com o Brasil, onde os vinhos do Porto chegaram a ser conhecidos como “Adriano”. Hoje, além de Porto solenes, a casa dispõe também de vinhos do Douro de topo.

Anselmo Mendes – Vinhos Verdes – É conhecido como o “senhor Alvarinho”. Um dos mais talentosos e sofisticados enólogos de Portugal. Tem obras assinadas no Douro e em outras regiões do país. Mas onde o seu nome brilha com mais insistência é na criação de grandes Alvarinho no extremo nordeste de Portugal

Aveleda  - Vinhos Verdes - Uma das marcas fundamentais do Vinho Verde. Mantida por uma família com uma ligação ancestral ao vinho, a Aveleda é dona do famoso Casal Garcia e autora de vinhos exigentes que, mantendo, as características regionais, ambicionam ao estatuto de vinhos globais

Caminhos Cruzados – Dão – Uma jovem empresa que se destacou em muito pouco tempo com a sua marca Titular. Vinhos com forte expressão da região, moldados pelo consagrado enólogo Manuel Vieira, recorrendo às uvas do Dão com temperos de graça e modernidade.

Casa Agrícola Alexandre Relvas – Alentejo - Aposta de um grande empresário português nos vinhos da planície. Como resultado nasceu uma apetecível gama de vinhos com as chancelas da Herdade de São Miguel, Ciconia e Herdade da Pimenta

Casa Agrícola HMR – Alentejo - A herdade do Monte da Ribeira é uma propriedade enorme numa das zonas mais privilegiadas do Alentejo para a produção de vinho – a Vidigueira. A sua marca Pousio oferece propostas para diferentes gamas mantendo o perfil próprio da região. Uma estreia no Vinhos de Portugal no Brasil.

Casa Santa Vitória – Alentejo – Empresa do grupo hoteleiro Vila Galé com 127 hectares de vinha no Alentejo. Uma interpretação moderna e jovem da região que deu origem a vinhos francos, directos, fáceis de beber com as marcas Versátil, Inevitável e Santa Vitória.

Casca Wines – Multi-regional - Projecto de enólogos que trabalham com vários produtores de vinhos de diferentes regiões do país. Os seus Monte Cascas são vinhos seguros, com personalidade, e destinados a um amplo espectro de consumidores.

Caves da Montanha – Multi-regional - Uma empresa histórica que, apesar de operar em várias regiões do país, tem a sua base e a sua principal âncora na Bairrada. Produz espumantes, diferentes estilos de vinho e aguardentes consagradas.

Cooperativa Agrícola do Távora – Távora Varosa – A região do Távora-Varosa, um planalto sobranceiro ao Douro é conhecida pela sua especial aptidão para a produção de vinhos espumantes. Mas gera também brancos e tintos com classe. Os Terras do Demo desta cooperativa são disso a prova.

Cortes de Cima – Alentejo - O projecto de vida do dinamarquês Hans Kristian Jorgensen que abriu novos horizontes aos vinhos alentejanos. Instalada na zona da Vidigueira, a Cortes de Cima produz vinhos sofisticados e modernos. A sua última aventura é produzir brancos na costa alentejana.

Cortinha Velha – Vinho Verde – Mais uma sociedade familiar com propriedades em Cambezes, no coração da sub-região de Monção e Melgaço. Alvarinho e Verdes com duplas castas originais e apetecíveis.

Domingos Alves de Sousa – Douro - Um engenheiro que decidiu regressar à origem e provocou um pequeno terramoto que ajudou a projectar internacionalmente os vinhos tranquilos do Douro com marcas como a Quinta da Gaivosa ou a Abandonado. Pioneiro e visionário, Domingos é um dos senhores do vinho português.

Esporão – O que começou como uma utopia nos anos 70 deu origem a uma das maiores e mais consagradas vinícolas portuguesas. A Herdade do Esporão produz tintos e brancos com personalidade e classe. Os seus topos de gama estão entre o que de melhor se faz em Portugal.

Fundação Eugénio de Almeida – Alentejo - É nesta vinícola que nasce um ícone dos vinhos portugueses, o Pêra Manca, além de muitas outras criações para variados segmentos de mercado. Vinhos polidos com excelentes relações de qualidade e preço. O EA é uma das suas marcas mais conhecidas

Resigon – Península de Setúbal – A quinta do Brejinho da Costa, perto da costa do Atlântico já muito perto do Alentejo, produz vinhos muito vivos e expressivos, cheios de frescura e carácter. É aliás a sua identidade muito ancorada nas suas vinhas que a destacam na região e no país.

Global Wines – Bairrada, Dão – Uma empresa de referência, com vinhas e vinhos em Portugal e no vale do São Francisco, no Brasil, com marcas como Cabriz ou Casa de Santar. A qualidade média dos seus vinhos, mesmo da gama de entrada, é muito alta e os seus topos fazem parte do rol dos clássicos do país.

João Portugal Ramos – Alentejo, Tejo  - Do Alentejo para o Ribatejo, daqui para Douro numa parceria com o enólogo José Maria Soares Franco e mais recentemente para o Vinho Verde. Com uma actividade iniciada há 25 anos, JPR é um enólogo empreendedor e autor de alguns dos grandes vinhos portugueses

José Maria da Fonseca – Península de Setúbal, Alentejo -  Uma das empresas de referência do vinho português, a José Maria da Fonseca é dona de um belo portefólio de vinhos da Península de Setúbal e do Alentejo, para lá dos seus clássicos moscatéis.

Juliana Kelman – Dão – Dois jovens brasileiros vão até ao Dão e decidem mudar de vida. Fizeram bem. Juliana Kelman e o seu marido Rafael é brasileiro são autores de um projecto que começa a dar que valar. Os seus vinhos são sérios, bem pensados e criados e dão muito prazer beber.

Júlio Bastos – Alentejo - O Dona Maria deste produtor é uma permanente recusa em seguir modas. Os seus vinhos do Alentejo revelam evidentes notas de autor. Por isso, Júlio Bastos é um nome incontornável para os enófilos mais exigentes.

Kompassus – Bairrada – Um projecto familiar liderado por um médico (João Póvoa) que está na base da criação de magníficos espumantes e de tintos bairradinos com alma e uma extraordinária capacidade de envelhecimento. Para quem procura vinhos fora da caixa – mas não só.

Laura Regueiro – Douro – Uma família histórica do Douro que se dedica há cerca de 20 anos a comercializar os seus próprios vinhos e com reconhecido sucesso. A Quinta da Casa Amarela começou a dar nas vistas com vinhos do Porto e manteve o estatuto quando se voltou para os Douro.

Luís Pato – Bairrada – Extravagante, ousado e imaginativo, Luís Pato é um dos grandes impulsionadores da modernidade dos vinhos portugueses. Da Bairrada lançou brancos, espumantes e tintos inspiradores sempre com a marca indelével da região.
Lusovini – Multi-regional - Uma “criadora de marcas” e levará ao Brasil, vários vinhos de classe de diferentes regiões do país. Entre eles os Pedra Cancela, vinhos de João Paulo Gouveia que ilustram o que o Dão tem de melhor

Manoel D. Poças Júnior – Douro e Porto - Uma das poucas empresas familiares de raiz portuguesa que se conservam no vinho do Porto. Os seus Porto Colheita são de outro mundo – pela frescura, pela potência, pela profundidade. E tintos como o Vale Cavalos não deixam ninguém indiferente

Monte da Comenda – Douro e Porto – Os vinhos com a marca Comenda Grande são directos, eficazes, bem feitos, com perfil contemporâneo, num projecto com escala e ambição na zona de Arraiolos, onde esta empresa familiar dispõe de 43 hectares

Quinta de São Sebastião – Lisboa – Um projecto instalado em Arruda dos Vinhos, na região de Lisboa, que é hoje considerado uma das referências desta denominação de origem. Vinhos modernos, mas com personalidade e uma identidade muito vincada pelo perfil exigente do seu produtor

Quinta do Crasto – Porto e Douro – A marca ainda não tem 30 anos, mas é sem dúvida um dos principais objectos do desejo dos enófilos. Desde os sumptuosos Vinha da Ponte ou Vinha Maria Teresa aos impressionantes (mas mais acessíveis) Vinhas Velhas, passando pelos Crasto correntes, esta quinta é uma marca obrigatória.

Quinta do Vallado – Porto e Douro – Os herdeiros da famosa D. Antónia Adelaide Ferreira (uma grande magnata do Douro oitocentista) tornaram uma das suas quintas favoritas num modelo para o enoturismo e para os Douro de grande classe. Vinhos de várias gamas, sempre excelentes e apetecíveis

Niepoort – Multi-regional – A base da Niepoort é o Douro e o vinho do Porto, mas a personalidade inconformada de Dirk Niepoort, o seu actual líder, não cabe numa região apenas. Inspirador, transgressor e adepto de vinhos frescos e tantas vezes fora do padrão, Dirk é uma das mais relevantes figuras do vinho de Portugal

Paulo Laureano – Conhecido pelo recorte dos seus bigodes, pelo seu talento e pela sua irredutível defesa das castas portuguesas, Paulo Laureano é um dos mais inovadores e respeitados mestres da enologia baseada no Alentejo. Os seus vinhos são apostas certas.

Magnum – Carlos Lucas – Multi-regional – A Magnum produz belos vinhos em todo o país, mas é no Dão que o talento (e o saber) de Carlos Lucas melhor se exprime. Os seus Quinta da Alameda ou o Jardim da Estrela são a prova acabada de que o Dão é uma região extraordinária.

Quinta da Covela - Um americano, Tony Smith, e um brasileiro, Marcelo Lima, juntaram-se na zona de transição da região dos Vinhos Verdes para o Douro para criar vinhos com a frescura do Minho e a estrutura já do vale duriense. Agora a aventura prolongou-se ao Douro com tintos de classe mundial. 

Quinta da Pedra Alta – Porto e Douro - Uma vinha instalada numa encosta íngreme sobre o vale do rio Pinhão, onde existe um marco dos tempos da primeira demarcação mundial de uma região de vinhos, produz brancos, rosé, tintos e Porto de aplauso. A sua unidade de enoturismo é muito procurada

Quinta da Romaneira – Porto e Douro - A Romaneira é uma das quintas mais emblemáticas do Douro. Os seus Porto velhos são extraordinários. As suas experiências com castas nacionais ou estrangeiras são ousadas e bem conseguidas. E os seus grandes tintos já fazem parte da aristocracia da região e do país.

Quinta do Cume – O projecto do Cume é recente, mas a sua consistência e evolução já garantiram aos seus vinhos um reconhecido acolhimento por parte de uma franja de consumidores. São vinhos modernos, mas ao mesmo tempo carregados dos aromas tradicionais do Douro.

Quinta do Piloto – Península de Setúbal - Um projecto singular e consistente desta região situada em frente a Lisboa. Entre os vinhos produzidos por esta quinta há os Piloto Collection, entre eles um branco feito em exclusivo com a uva moscatel e um belo tinto feito a partir de vinhas velhas plantadas com a uva Castelão.

Quizz Wines & Spirits – Multi-regional – Uma empresa que levará ao Brasil os Piano. Vinhos de origem duriense, muito bem balanceados, com as marcas da frescura dos planaltos. Vinhos singulares e com personalidade.

Real Companhia Velha – Porto e Douro -  Herdeira directa da Companhia que o marquês de Pombal criou em 1756, a empresa da família Silva Reis dispõe de vinhas nas melhores regiões do Douro e um enólogo, Jorge Moreira, consagrado. Os seus Porto e Douro merecem sempre muita atenção

Sivipa – Península de Setúbal - Uma sociedade com base em Palmela que explora todos os perfis de vinhos da região. Como não podia deixar de ser, os moscatéis de Setúbal têm aqui especial acolhimento

Sociedade Quinta do Portal – Porto e Douro – Instalada num dos planaltos que antecipam o vale do Douro, a Quinta do Portal é uma unidade de referência no enoturismo e produz brancos e tintos refinados, com muita frescura e excelente relação qualidade-preço.

Sogrape – Multi-regional - O gigante português do vinho, com empresas na Nova Zelândia, Chile, Argentina e Espanha e com produção em quase todas as regiões nacionais. Mas é no Douro, terra original do Mateus Rosé, da Ferreirinha ou da Sandeman, que tem a sua base.

Symington Family Estates – Porto e Douro -  Os Symington são uma das famílias que no século XIX trocaram a Escócia pelo Porto e pelo Douro. Os Porto das suas marcas Dow’s ou Graham’s estão entre os mais cotados. Recentemente transferiram o seu saber da região para a criação de óptimos vinhos do Douro para diferentes gamas do mercado.

Valle de Passos – Trás-os-Montes - Trás-os-Montes tem chamado a atenção dos interessados do vinho. Os seus tintos apresentam teores de acidez que lhes confere frescura e vocação gastronómica. E entre as vinícolas mais devotadas da região está sem dúvida a Valle de Passos, cujos vinhos são feitos pela dupla Manuel Vieira/Carloto Magalhães.

Venâncio da Costa Lima – Península de Setúbal -  Os Costa Lima dedicam-se ao negócio do vinho na Península de Setúbal desde 1914 – é a quarta geração que lidera o negócio. Os seus tintos reserva são consistentes e os seus moscatéis referenciais.

Vercoope – Vinho Verde – Uma união de várias adegas cooperativas dos Vinhos Verdes concebida para fazer grandes volumes de vinho capaz de preservar a essência de frescura e acidez natural da região através de marcas como a Pavão e, mais conhecida, a Via Latina

Vidigal Wines – Multi-regional - Uma empresa com um impressionante catálogo de vinhos em várias regiões do país. Os Vidigal, os D. Diniz ou os Casa do Cónego são vinhos fiáveis e consistentes. O Porta 6 tem ainda outra valia: um rótulo muito atraente e original.

World Wine – Multi-regional - Uma companhia que actua em várias regiões do país. Entre as suas marcas consagradas estão o Caves Velhas, de Bucelas (Lisboa) e os Dão Cardeal, vinhos directos, bem feitos e ajustados ao quotidiano

 

Só Rio de Janeiro

Adega Cooperativa de Vale de Cambra – Vinhos Verdes - Uma adega que opera na zona mais meridional da vasta região dos Vinhos Verdes. Está a despertar a atenção pela capacidade de produzir vinhos mais modernos e atraentes

Bacalhoa – Multi-regional - A Bacalhoa é uma empresa de grande dimensão que tanto faz vinhos de boa qualidade a preços baixos como tintos e brancos para segmentos de outras exigências, incluindo os que se situam no topo de gama. O seu palco principal é Setúbal e o Alentejo

C. da Silva – Uma empresa histórica do vinho do Porto que nos anos recentes entrou igualmente na produção de vinhos do Douro. Os seus tintos, comercializados sob a marca Dalva, são finos e harmoniosos. Os seus Porto Branco antigos são referenciais. E os seus Porto Colheita estão entre os melhores da sua categoria.

Cooperativa Agrícola de Pegões – Península de Setúbal - O Adega de Pegões tinto é um dos campeões nacionais de vendas. Um vinho de custo acessível, simples mas muito bem feito, eficaz e pensado para agradar a um amplo leque de consumidores.
Coteis – Alentejo – Projecto instalado na zona de Moura com uma gama diversificada de vinhos que se destacam pela expressividade e jovialidade da sua fruta.

Companhia dos Vinhos do Douro – Douro – A Quinta do cabeço é a base para a produção dos vinhos desta empresa, entre os quais se destacam o fagote e o Oboé. Brancos e tintos com muita definição, classe e harmonia.

CARM – A Casa Agrícola Reboredo Madeira é há duas décadas um caso de sucesso no Douro Superior, a região do vale encostada á Espanha. Os seus vinhos combinam um perfil moderno, com um trabalho notório com as barricas, sem descurar o carácter aromático e a estrutura dos grandes Douro.

Casa Agrícola Horta Osório – Porto e Douro – Os primeiros H.O. nasceram em 2012 com a assinatura do enólogo João Brito e Cunha e desde logo se afirmaram pela marca da frescura do Vale do Corgo, a parte mais ocidental do Douro. Um projecto familiar de um empresário que está numa fase de evidente e bem-sucedida consolidação

Casa de Mouraz – Dão - António Lopes Ribeiro largou Lisboa há 15 anos para desenvolver a herança agrícola da família. Numa vinha com 25 hectares produz vinhos de acordo com os preceitos da biodinâmica. Vinhos de grande classe e de indiscutível identidade.

Enoforum – Alentejo - Um dos maiores produtores alentejanos que, com base numa experiência cooperativa, se afirmou no mercado com marcas de grande consumo como Terras d’el Rei, Reguengos ou Monsaraz

Herdade do Arrepiado Velho – Alentejo - Um projecto jovem em Sousel, um pouco a norte de Estremoz, onde o Alentejo mostra vinhos já sujeitos ao efeito de uma maior altitude. Vinhos jovens, ousados, com um design arrojado.

Ivin – Multi-regional – Uma parceria entre uma empresa especializada na distribuição e um grupo de produtores e enólogos de várias regiões do país. Vinhos diversificados, com assinatura, para todos os gostos e bolsas.

João Brito e Cunha –  Douro -Enólogo com provas dadas, João Brito e Cunha é autor dos consagrados Quinta de São José, que se incluem facilmente no rol da nova geração de grandes tintos durienses.

Parras Wines – Multi-regional – Uma empresa com grandes apostas em várias regiões do país, entre as quais merecem destaque pela consistência a Quinta do Gradil e o Montaria. O seu Mula Velha é um dos vinhos mais vendidos em Portugal.

Quinta da Fata – Dão - Para lá do enoturismo, a Quinta da Fata é uma produtora de vinhos que se inspira nas uvas e nas condições do clima e dos solos do Dão. Os seus vinhos, brancos ou tintos, deixam transparecer essa autenticidade

Quinta dos Ingleses – Porto e Douro – Uma exploração agrícola do Minho que produz queijos e produtos regionais apostou na sua marca para criar vinhos do Douro e Vinhos Verdes.

Quinta da Lapa – Tejo – Uma gama muito alargada de brancos, tintos e espumantes marcada por uma boa consistência. Nos brancos, a Arinto é a uva matriz que dá origem a várias combinações. Nos tintos há varietais com uvas estrangeiras ou portuguesas

Quinta das Marias- Dão - Esta quinta do suiço Peter Eckert tornou-se uma referência da uva Touriga Nacional. E também da Encruzado, que está na origem do crescente sucesso dos vinhos brancos do Dão. Vinhos que traduzem o que de melhor tem a região.

Quinta da Pacheca – Porto e Douro – Uma casa pertencente a uma das famílias mais antigas do vale do Douro é agora a base para um projecto ousado que transformou o perfil dos vinhos da Pacheca e os colocou num patamar de exigência muito mais elevado. A conhecer.

Quinta do Pinto – Lisboa - Um projecto ambicioso assente numa vinha com 53 hectares plantados numa região que registou forte crescimento. Vinhos modernos, de perfil internacional ou baseados em interpretações do potencial da região de Lisboa.

 

Só São Paulo

Aliança – Multi-Regional - A base desta companhia é a Bairrada, mas o seu raio de acção estende-se às principais regiões. Ao Brasil, a Aliança leva os seus belos tintos do Dão, do Douro e do Alentejo e provas da classe da Bairrada para os espumantes
Anta de Cima – Alentejo – Nesta herdade que se localiza na serra de Montargil a vinha foi uma história antiga que a família decidiu recuperar há poucos anos. A marca Argila, com brancos e tintos, é a tradução desse regresso.

Casa de Cello – Vinho Verde e Dão – Os verdes deste produtor usam a marca Quinta de Sanhoane e são referenciais. E os Dão, onde há agora os incontornáveis brancos da uva Encruzado, distinguem-se pela harmonia, pela elegância e por uma magnífica aptidão para o envelhecimento

Dom Ponciano – Vinho Verde – A sub-região de Monção e Melgaço, na fronteira entre o Norte de Portugal e a Espanha é um lugar onde as famílias locais se dedicam à produção de vinhos com Alvarinho há várias gerações. Esta marca faz uma referência ao fundador da actual linhagem.

In Vino – Porto e Douro – A família Neves Ferreira regressou ao seu Douro de origem e lançou um projecto no qual se inclui a produção da marca Bom Viver. Marca muito recente, que demonstra o dinamismo que hoje se vive no vale.

Monte da Ravasqueira – Alentejo - Mais uma das empresas que nos últimos anos se dedicaram a explorar o filão alentejano. Os Ravasqueira oferecem uma gama de vinhos que na base são sempre muito interessantes no seu topo se situam entre o que de melhor se faz na região.

Quinta de Alderiz – Vinho Verde – Um produtor da sub-região de Monção e Melgaço dedicado ao Alvarinho (gere uma propriedade com 12 hectares). A marca Adoraz resulta de um lote entre Alvarinho (60%) e Trajadura (40%)

Quinta do Ameal – Vinho Verde – Um produtor de excelência da região. Os seus vinhos da uva Loureiro são admirados pela sua dimensão aromática, pelo balanço da sua acidez e, cada vez mais, pelo seu admirável poder para evoluir em garrafa

Quinta da Pellada – Dão – Álvaro de Castro é um dos enólogos da vanguarda do Dão. Os seus vinhos têm uma personalidade própria e uma procura de autenticidade que lhes garantem um lugar confortável na plateia internacional dos apreciadores exigentes

Quinta do Regueiro – Vinho Verde – Uma empresa de base familiar da zona de Melgaço, um dos municípios na qual a uva Alvarinho melhor consegue exprimir o seu potencial. O Regueiro Primitivo é um branco Alvarinho com um volume de boca sedutor e uma mineralidade final extraordinária.

Roquevale – Alentejo – Um produtor da primeira vaga da modernização do Alentejo, com vinhos para diferentes gamas. Marcas como Roquevale ou Tinto da Talha são amplamente conhecidas no mercado português.

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