É verdade que esse conhecimento prévio pode influenciar-nos, mas também é verdade que nos pode ajudar a entender melhor o vinho, a chegar ao seu âmago e aos detalhes que o distinguem. Além do mais, o que ganhamos em beber um Barca Velha, um Romanné-Conti ou um tinto velho da Bairrada às cegas? Como dizia um respeitado enólogo nacional, provar um grande vinho às cegas é o mesmo que dormir com a Claudia Schiffer de luz apagada, sem ver a sua cara e o seu corpo. Ou, para não sermos machistas, uma mulher passar uma noite às escuras com o George Clooney. Pode ser bom, mas podia ser ainda melhor.