Fugas - motores

  • Rita Chantre
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Alternativa séria aos suspeitos alemães do costume

A versão Limited exibe-se bem dotada de equipamentos de segurança e mordomias de conforto, possuindo apenas como opcionais a pintura metalizada (600€), vidros traseiros escurecidos (450€), tecto de abrir panorâmico (1500€) e sistema de navegação (850€). Tudo valores a somar aos 75.500€ pedidos por um Jeep imponente segundo o preçário definido antes da entrada no ano de todas as medidas de austeridade.


Barómetro

+ Visual, equipamento, preço, desempenho e funcionamento do motor
- Caixa de velocidades lenta, alguns plásticos, grafismo do sistema navegação, falta da opção do amortecimento pneumático


Sabe a pouco

O comando Selec-Terrain facilita a missão de seleccionar o tipo de tracção mais adequado para cada género de piso ou situação. Ao lado do selector rotativo encontram-se também o botão para bloquear as quatro rodas motrizes e outro para activar o controlo electrónico de descidas (HDC). No entanto, a ausência do opcional amortecimento pneumático do Quadra-Lift limita as capacidades fora de estrada e não só. Além do incremento de 10,5 cm de elevação, o sistema permite cinco níveis de ajuste: Fora de Estrada 1 (mais 6,5 cm); Fora de Estrada 2 (mais 3,3 cm); Viagem (20,5 cm ao solo); Aero (menos 1,5cm) e Park (menos 4 cm). Ou seja, um opcional imprescindível ao verdadeiro espírito Jeep, mas que só estará disponível para breve.


Molengona

Um SUV que pretende competir com os concorrentes "queques" que por aí proliferam, principalmente os que debitam argumentos germânicos, merecia uma transmissão mais eficiente. O motor - de origem VM Motori e desenvolvido em conjunto com a Fiat Powertrain -, é dotado de tecnologia Multijet de segunda geração. Responde com predicados aos desafios, mas a caixa de velocidades automática de cinco velocidades borra a pintura. O escalonamento longo e a lentidão na passagem das relações são pechas que nem a opção pelo comando manual sequencial consegue disfarçar. Pelo menos uma sexta velocidade ajudaria a reduzir os consumos, que dificilmente baixam da dúzia de litros por cada centena de quilómetros. Já quem privilegiar um desempenho mais familiar e descontraído terá pouco de que se queixar.


Mãos quentes

Os bancos aquecidos ou ventilados já fazem parte, desde há muito, do leque de opções de conforto. O Grand Cherokee inclui de série, na versão Limited, o aquecimento dos assentos em pele. Mas um botão no tablier possibilita ainda aquecer o... volante. O extravagante opcional servirá, no mínimo, para que o condutor mantenha as mãos quentes sem necessidade de usar luvas. O completo pacote de equipamento inclui faróis bi-xénon; sensores de luzes, de chuva e de estacionamento; ar condicionado automático duplo e cruise control adaptativo.


Pode melhorar

A curta lista de equipamentos opcionais disponíveis inclui o sistema de navegação. O monitor no centro do tablier, sem este opcional, exibe apenas as funções de media e de som, bem como as imagens da câmara de estacionamento traseira incluída de série. O sistema de navegação pode complementar o sistema multimédia Uconnect, que integra a interligação com o telemóvel, com comandos por voz, a ligação de dispositivos de som ou as configurações para gravação das músicas preferidas no disco rígido do rádio-leitor de CD. Nota positiva para o funcionamento simples do sistema de navegação, mas os gráficos podiam ser mais apelativos.

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