Encaixada na margem do Douro, a cerca de 40 quilómetros do Porto e a pouco mais de dez de Castelo de Paiva, a obra do arquitecto João Pedro Serôdio pretende ser "uma homenagem aos emblemáticos socalcos de vinhedos", afirmando-se também como "uma atrevida aposta para a arquitectura mais contemporânea".
Os 42 quartos do Eurostars Rio Douro (que até à abertura era conhecido como Douro 41, com a assinatura do grupo Lágrimas) primam por um "estilo minimalista e contemporâneo", sobressai a combinação preto e branco, assim como a utilização de materiais nobres. Há possibilidade de escolher entre alojamentos duplos, individuais ou suites (há ainda um quarto para clientes com mobilidade reduzida, sendo que todo o hotel está pensado de forma a ser considerado acessível): todos com ar condicionado, sistema de aquecimento, minibar, cofre de segurança, televisão por cabo e sistema wi-fi.
Entre as valências, um spa com piscina interior, sauna e salas de tratamentos, ginásio, três espaços de cafetaria e um restaurante panorâmico.
No rio, uma marina para 26 embarcações faz a ponte entre o Douro e a unidade hoteleira, a quarta Eurostars em Portugal (as outras três: o cinco estrelas Eurostars das Letras, em Lisboa, e os quatro estrelas Eurostars das Artes e Eurostars Oporto, ambos no Porto). Uma noite nestes recém-inaugurados aposentos reserva-se desde 94 euros.
Em 2011, o projecto desta unidade hoteleira, na altura ainda conhecida por Douro 41 (precisamente por ficar no km 41 do rio Douro e da EN 222, na zona ribeirinha das Fontaínhas, freguesia de Raiva), recebeu o prémio Villégiature 2011 para o melhor projecto de arquitectura no sector hoteleiro na Europa, batendo concorrentes franceses, gregos e italianos.