Fugas - hotéis

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Silêncio: é possível dormir no coração do Bairro Alto

Por Bárbara Wong

O The Lumiares Luxury Hotel Apartment oferece 53 apartamentos de luxo no centro de Lisboa. Quem não quiser dormir, pode sempre experimentar a cozinha de Miguel Castro e Silva ou o spa onde pode pedir um tratamento personalizado.

As obras na cidade de Lisboa são uma constante e quem sobe a Rua da Misericórdia, do Chiado para o Miradouro de Alcântara, já confirmou que a rua está mais segura, já que não é preciso caminhar fora do passeio. Isto significa que as obras no Palácio dos Condes de Lumiares terminaram e os tapumes desapareceram, dando lugar a um edifício renovado por dentro e por fora.

Por fora, o branco domina, ponteado pelas altas janelas debruadas a negro. Por dentro, o preto e branco também marcam o chão ladrilhado, as paredes do elevador, assim como a decoração do novo Hotel Lumiares ou, mais precisamente, The Lumiares Luxury Hotel Apartment. São 53 apartamentos, de estúdios a T2, com cozinha equipada e um espaço acolhedor para estar em família.

“Sempre quisemos desenhar algo onde gostássemos de estar: uma casa, com spa e todas as comodidades de um hotel, que tivesse um ar descontraído”, define Caroline Lowe, directora de marketing em conversa com a Fugas.

Porque além dos apartamentos, o Lumiares tem um spa com uma pequena sala de ginásio e uma gama completa de equipamentos; além do restaurante com um terraço – os agora chamados rooftops – com uma vista abrangente da cidade, do Castelo de São Jorge ao Cristo Rei e à ponte sobre o Tejo.

Se a frente do edifício está virada para a Rua de São Pedro de Alcântara – ainda este mês abrirá um novo café que poderá ser usado não só pelos hóspedes, mas também pelos transeuntes –, a entrada principal do hotel de cinco estrelas fica na Rua do Diário de Notícias, em pleno coração do Bairro Alto. O antigo palácio ocupa todo um quarteirão. Se está já a franzir o nariz ao estacionamento, saiba que o hotel tem um parque e dá-lhe as instruções para conseguir entrar nas ruas que estão habitualmente vedadas ao trânsito.

Também não se deve preocupar com o barulho do tráfego ou dos convivas do Bairro Alto porque os apartamentos não só têm janelas duplas, mas também portadas altas de madeira que abafam por completo o ruído que chega das noites animadas de um dos bairros mais típicos de Lisboa.

Apesar de ter uma cozinha completa, o pequeno-almoço deve ser tomado no restaurante que fica no último andar. A cozinha está a cargo do chef Miguel Castro e Silva – o seu livro Na Cozinha de Miguel Castro e Silva, onde pega em 48 ingredientes e propõe várias receitas, está em todos os apartamentos – e está aberta de maneira a que os hóspedes consigam ver o que por lá se passa. Neste caso, como são os ovos escalfados ou feitas as panquecas e os crepes – que são pedidos na hora.

O restaurante chama-se Lumni e a oferta, ao almoço e ao jantar, é a de uma cozinha portuguesa com um toque internacional. Pode aproveitar ainda o terraço para uma bebida ou mesmo para petiscar uma tábua de queijos. No rés-do-chão, no Mercado Café, a oferta é diversificada, dos pães aos bolos, passando pelo café, além de saladas e outros snacks.

Quanto ao spa, com quatro salas de tratamento com nomes de bairros típicos lisboetas, vale a pena visitá-lo mesmo que não esteja hospedado no Lumiares. A Fugas experimentou um tratamento de aromoterapia feito a pensar em pessoas com uma vida agitada. Caroline Lowe garante que foram contratados os “melhores terapeutas” e Paulo confirma-o ao explicar que óleos escolheu para uma massagem que foi um misto de tratamento e relaxamento: alfazema e erva limeira, a primeira para descontrair, a segunda funciona como depurativo.

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