Fugas - dicas dos leitores

Agadir, notas soltas

Por Ademar Costa

Reconstruída depois de um sismo nos anos 1960, Agadir não tem a arquitectura de Marraquexe. A cada habitação corresponde uma parabólica. Ou seja, num prédio com 10 habitações pode haver 10 parabólicas.

Podemos ver numa esplanada do Calçadão de Agadir duas jovens marroquinas. Uma com o tradicional lenço, outra vestida à ocidental. O mesmo não acontece no interior da cidade, onde é raro ver uma mulher numa esplanada.

As mulheres polícias não andam armadas. Quando a Academia de Polícia lhes abriu as portas, uma matou o marido, outra matou um condutor numa discussão de trânsito.

As praias estão impecavelmente limpas. A cada toldo corresponde um vaso pintado para deposição de lixo.

O prato popular é o tagine, feito com carne, excluindo a de porco, e com inúmeras especiarias. Acompanha com um pão fino e redondo que serve de talher.

No mercado é inigualável a arrumação das frutas e legumes.

O povo marroquino gosta que o ocidental se identifique com a sua cultura. Não fica mal andar no carro com uma foto do rei.

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