Fugas - dicas dos leitores

Cobá

Cobá Adriano Miranda

Cobá e a borboleta azul

Por Margarida Isabel Fialho

Acabo de visitar o México. Qual? O dos corais, do mergulho nas águas quentes e transparentes, das praias de areia fina, dos Cenotes, da selva do Iucatão. Porque há muitos Méxicos, alguns bem mais difíceis.

Quando fui visitar Cobá, uma cidade maia feita de caminhos no meio da floresta cheia de aves e plantas, onde fica a Nohoch Mul a mais alta pirâmide do Iucatão, vejo de repente, a voar, uma borboleta azul! Nem queria acreditar!

Quando o sol incide nas asas o azul torna-se florescente e ela brilha por entre as sombras. Pontos de luz a cintilar. Mágico.

Ainda disse aos meus amigos - Olhem, olhem uma borboleta azul - mas já ela tinha desaparecido engolida pelo verde selva.

É o símbolo da alma, dos espíritos viajantes, da morte e renascimento, da arte da metamorfose.

Continuei a olhar as pirâmides...Há instantes assim, epifanias, que não cabem na geometria deste mundo.

--%>