E o regresso? O viajante duvida que o tempo de voltar marque o fim da viagem. À medida que efectua esse trajecto, ainda carregado de espantos, de vozes, de cheiros, de céus, de mares, de delírios e de memórias anteriores à própria viagem, sente-se remetido à sua insignificância planetária, pois pertence apenas a uma variedade no meio de outras. No entanto, já estará a pensar no som metálico da chave da porta de sua casa, para novamente partir. É tudo uma questão de sobrevivência.
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