Fugas - dicas dos leitores

  • Clarissa Rodrigues
    Clarissa Rodrigues

As 5 coisas de que eu mais gosto: Em Aluksne, Letónia

Por Clarissa Rodrigues

Clarissa Rodrigues, 25 anos, estudante universitária, viveu 9 meses em Aluksne. Aqui, dá cinco dicas para a região.

1
Banitis
O Banitis é o comboio que circula a 40km/h na última linha de ferro operacional de carris estreitos nos Bálticos. A frequência desta linha de 33km é diária, entre as vilas de Aluksne e Gulbene. Neste ano completou 110 anos de existência, e a data foi assinalada, com pequenas actuações, e venda de alguns petiscos letões. Durante o trajecto fui surpreendida pelas mais belas paisagens, algumas delas nunca antes tocadas por humanos.

2
O lago de Aluksne ?(Aluksnes Ezers)

O lago é o 11º maior da Letónia, e tem 4 ilhas: Cepurite (Ilha do chapéu pequeno), Gara (Ilha longa), Tiklu (Ilha da rede) e Pilssala (Ilha do castelo). Nas estações mais quentes vêem-se pescadores na borda do lago, e pessoas a nadar. Na Pilssala (onde se pode ir a pé), encontram-se as ruínas do Castelo da ordem livoniana construido em 1342. Dentro das ruínas existe um palco ao ar livre que acolhe concertos no Verão. 

3
Parques + monumentos
O parque do castelo de Aluksne (castelo novo), além de possuir inúmeros bancos de jardim sui generis, e mais de 30 tipos de arvores exóticas, tem também pequenos objectos arquitecturais únicos: o Obelisco de granito, o Templo de Aiolos (o meu preferido), e o Mausoléu da família Vietinghoff.

4
O Inverno

Quando cheguei a vila, em Fevereiro, a temperatura era de -20ºC. Por isso, só agora entendo o verdadeiro significado da palavra Inverno. Contudo, as casas estão bem preparadas, para as temperaturas baixas, embora o aquecimento seja caríssimo. A paisagem altera-se completamente, ficando coberta de branco. Com um casaco quente, um gorro, e umas botas resistentes, as deslocações diárias são feitas com facilidade.

5
Idioma + pessoas
O vocabulario do letão apresenta poucas semelhanças com os idiomas que domino, portanto no início quase desisti de o aprender. No entanto, as camadas menos jovens (com algumas excepções), não falavam inglês, o que me obrigou a dedicar um pouco à aprendizagem do letão. O idioma passou de complexo e difícil, para algo bonito e natural. Agora tenho um nível básico de conversação! E a motivação para que eu melhorasse era diária!

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