Fugas - dicas dos leitores

As 5 coisas de que eu mais gosto no: Dubai

Por Catarina Carvalheira

Catarina Carvalheira, assistente de bordo, tem 22 anos e é natural do Montijo. Mudou-se para o Dubai em Junho.

1
Cidadãos do mundo
Sou portuguesa e vivo no Dubai. O meu grupo de amigos é constituído por gregos, espanhóis, italianos, japoneses, ingleses, americanos, tunisinos e, claro, portugueses. Vimos de sítios diferentes, com experiências diferentes mas todos nós temos uma única vontade: a de viver com paixão e abraçar esta cidade em que a simbiose entre o futuro e a tradição é única e inexplicável.

2
Ambição
Quem pensa no Dubai vê, imediatamente, o edifício maior do mundo, o maior aquário do mundo, o maior anel, a maior pista de patinagem no gelo, o maior centro comercial…Enfim. O perfeccionismo está na base da missão visionária deste emirado que não pára de evoluir. Dubai é, sem dúvida, a cidade do futuro, o imaginário dos filmes de ficção científica em que tudo é possível.

3
“Do buy”
Comprar, comprar, comprar! Sempre gostei deste trocadilho com muito sentido em relação ao nome da cidade. Estar no Dubai é ser ‘trendy’ e não ter vergonha de o admitir. Aqui, todas as marcas se enquadram, todos os slogans sobre a vaidade e beleza fazem sentido. O ‘fashion victim’ encontra no Dubai o seu local predilecto para se exibir nos grandes eventos e festas em iates e mansões privadas. Dubai é consumo, é moda, é um estilo de vida.

4
Mercado
Uma das minhas zonas preferidas. Aqui, esqueço o trânsito e o êxtase dos compradores compulsivos. Dubai Creek mostra o Dubai pitoresco, um emirado antes dos arranha-céus, dos grandes centros comerciais e das grandes avenidas. Uma simples viagem de abra [um barco tradicional]  faz-nos suspirar pelos mercados de ouro e especiarias em que as técnicas de sedução dos vendedores nos enchem o coração.

5.
Aquela praia com vista para os arranha-céus
A primeira vez que fui à praia no Dubai não pude adorar a linha do horizonte que faz separar o mar do céu. Na realidade, o que avistava no horizonte eram os enormes arranha-céus e o movimento da cidade. Senti-me noutra dimensão. As arribas, os grandes areais e aquela sensação do mar infinito deixaram de fazer sentido. Mas o diferente não tem de ser feio. Aliás, já dizia o nosso grande poeta “primeiro estranha-se, depois entranha-se”.

 

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Os participantes na secção "As 5 coisas de que eu mais gosto" vivem - ou viveram recentemente - no destino em destaque

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