1.
As tradições
Ao longo de todo o ano, a capital letã celebra um sem-número de datas com forte ligação histórica (a ocupação soviética está ainda hoje fresca na memória colectiva), mas também muito ligadas à natureza (como é o caso da chegada do Verão, com as típicas festas). Tive o privilégio de assistir ao Festival de Dança e Canção, evento que junta num anfiteatro no pulmão verde da cidade mais de 15.000 cantores e que apenas se realiza de cinco em cinco anos. Está classificado como Património Imaterial UNESCO. Este ano, por ser uma das capitais europeias da cultura, a cidade estará ainda mais vibrante.
2.
A gastronomia letã
Apesar de pesada e condimentada, a cozinha letã é saborosa e reconfortante, em especial durante a época invernal (e como se sente o frio...). A carne, os molhos e as sopas elaboradas são o prato principal, sempre com muita pimenta! Café é também bebido generosamente, não a “bica”, mas em chávenas. Fiquei fã deste hábito.
3.
A arquitectura
Cidade Património da Humanidade UNESCO, é uma enorme surpresa com a cidade velha e o distrito Art Noveau, a lembrar Paris e que a cada visita é mais bonita. A cidade, com as altas igrejas e basílicas, tem um surpreendente pôr do sol sobre o rio Daugava.
4.
A cidade à noite
Quando a noite cai (por vezes não totalmente), por toda a cidade restaurantes e bares abrem-se, mostrando que Riga pode ser hipster e muito cool. A cidra é rainha e os espaços renovados tornam as noites especiais, especialmente em noites quentes.
5.
A localização geográfica
O país está rodeado por cinco outros, alcançando-se a partir da cidade algumas capitais em apenas quatro horas (Estónia e Lituânia) e podendo dar um salto à Rússia em algumas horas, ou apanhar um ferry e visitar os fiordes e capitais nórdicas.